Abordagem nutricional em pacientes com gastrostomia endoscópica percutânea

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Hyandra Gomes de Almeida Sousa Siqueira
Maria Juliana dos Santos Cortez
Rosiane de Sousa Santos
Ana Costa de Oliveira
Edson Yuzur Yasojima
Bruna Pereira Carvalho Sirqueira
Francisco Alves Lima Junior
Anderson Bentes de Lima

Resumo

Objetivo: Identificar as estratégias nutricionais mais eficazes para pacientes submetidos à PEG e avaliar o impacto da nutrição enteral no estado nutricional desses indivíduos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura baseada no protocolo PRISMA, com busca em bases de dados como PubMed, SciELO e BVS. Foram analisados artigos publicados entre 2019 e 2025, com foco em estratégias nutricionais e impacto no estado nutricional de pacientes com PEG. Resultados: Os estudos analisados indicaram que a PEG é indicada para pacientes com dificuldades de deglutição por doenças neurológicas, neoplasias ou outras condições clínicas. Benefícios incluem a melhora do estado nutricional, redução de complicações e hospitalizações. Estratégias como o uso de dietas industrializadas ou misturadas foram avaliadas, evidenciando vantagens na personalização da terapia. Apesar dos benefícios, complicações como dermatites e obstruções podem ocorrer, destacando a importância do acompanhamento multidisciplinar e de programas de cuidado domiciliar. Conclusão: A PEG é uma estratégia eficaz para suporte nutricional, promovendo melhora no estado nutricional, qualidade de vida e desospitalização. O manejo nutricional personalizado e multidisciplinar é essencial para otimizar resultados e minimizar complicações, fortalecendo o papel da nutrição enteral no cuidado de populações vulneráveis.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SiqueiraH. G. de A. S., CortezM. J. dos S., SantosR. de S., OliveiraA. C. de, YasojimaE. Y., SirqueiraB. P. C., JuniorF. A. L., & LimaA. B. de. (2025). Abordagem nutricional em pacientes com gastrostomia endoscópica percutânea. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(5), e19934. https://doi.org/10.25248/reas.e19934.2025
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. ALABBAS F e DUMANT C. Outcomes of blenderized gastrostomy feeding in children at Rouen University Hospital. Pediatric health, medicine and therapeutics, 2022; 271-277.

2. ARENDS J, et al. ESPEN guidelines on nutrition in cancer patients. Clin Nutr, 2017; 36(1): 11-48.

3. AYAS M, et al. An Early Presentation of Buried Bumper Syndrome. The Cureus Journal of Medical Science, 2020; 12(10): 10969.

4. BAHRAMIAN B, et al. Designing blenderized tube feeding diets for children and investigating their physicochemical and microbial properties and Dietary Inflammatory Index. Nutrition in Clinical Practice, 2023; 38(2): 360-375.

5. BARBOZA ES, et al. Construction and validity of scripts for skills training on enteral nutritional therapy in dehospitalization. Texto & Contexto-Enfermagem, 2023; 32: 20230010.

6. BATSIS ID, et al. Efficacy and tolerance of blended diets in children receiving gastrostomy feeds. Nutrition in Clinical Practice, 2020; 35(2): 282-288.

7. BLANCO-RAMOS B, et al. Estado nutricional y uso de recursos sanitarios tras la implementación de un programa de nutrición enteral por sonda PEG para pacientes neurológicos con hospitalización domiciliaria. Nutrición Hospitalaria, 2022; 39(3): 489-498.

8. BRASIL. ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA. Nota Técnica Nº 8/2024 –CAB/SEABEVS/SMS. 2024. Disponível em: chromeextension: //efaidnbmnnnibpcajpcglclefind mkaj/https ://capital.sp.gov.br/documents/d/saude/nota_tecnica_atencao_nutricional_outubro_2024_04_11_
2024-pdf. Acessado em: 23/01/2025.

9. CAMARGO AC. Cancer Center. Orientações para Pacientes Nutrição Enteral. Disponível em: https ://www.a ccamargo.org.br/sites/default/files/2020- 08/Manual-Nutricao-Enteral.pdf. Acesso em: 5 set. 2022.

10. CASAN J e SERVILLA F. Gastrostomia endoscopica percutânea sob controle tomográfico acesso opcional quando a via convencional não pode ser realizada. Dissertação (Mestrado) -Curso de Medicina. Hospital SírioLibanês, SãoPaulo, 2017; 46.

11. CHANDRASEKAR N, et al. Blenderised tube feeds vs. Commercial formula: Which is better for gastrostomy- fed children? Nutrients, 2022; 14(15): 3139.

12. CHEN Y, et al. Application of the PDCA cycle for standardized nursing management in a COVID-19 intensive care unit. Annals of palliative medicine, 2020; 9 (3): 1198-1205.

13. CORNEJO-VILLA MR, et al. Estado nutricional de niños con estenosis esofágica secundaria a quemadura por cáusticos, alimentados por gastrostomía en el Hospital Civil de Guadalajara. Cirugía y cirujanos, 2020; 88(6): 726-731.

14. COSTA MF. Nutrição enteral: sistema aberto ou sistema fechado? Uma comparação de custo-benefício. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, 2022; 28(1): 14-19.

15. DA CUNHA MAC, et al. Perfil clínico e epidemiológico de pacientes pediátricos com gastrostomia Clinical and epidemiological profile of pediatric patients with gastrostomy. Brazilian Journal of Development, 2021; 7(12): 120126-120134.

16. DO NASCIMENTO SB, et al. Alimentação por sonda e gastrostomia no câncer avançado: indicação, vivências, sentidos e significados. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 2023; 18: 66420.

17. FÜHR AL. Possibilidades e limitações da terapia nutricional enteral na compreensão de cuidadores e profissionais de uma rede pública de saúde em região de fronteira. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 2019; 14.

18. GARCIA JL, et al. Impact of Percutaneous Endoscopic Gastrostomy Tube Feeding on Nutritional Status in Patients Undergoing Chemoradiotherapy for Oesophageal Cancer. GE-Portuguese Journal of Gastroenterology, 2023; 30(5): 350-358.

19. HAMMOND MI, et al. Nutrition care process and model: an academic and practice odyssey. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, 2014; 12(114): 1879-1891.

20. HEINEN YMD, et al. Process standardization in high-risk coronary interventions is associated with quality of care measures. Journal of Invasive Cardiology, 2022; 34(10).

21. HRON B, et al. Effect of blenderized tube feeds on gastric emptying: A retrospective cohort study. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition,2023; 47(5): 654-661.

22. LI X, et al. Comparison of Pull and Introducer Techniques for Percutaneous Endoscopic Gastrostomy. J Multidisc. Healthcare, 2022; 15: 773-741.

23. LIM ML, et al. Caring for patients on home enteral nutrition: Reported complications by home carers and perspectives of community nurses. J Clin Nurs [Internet]. 2018; 27(13-14): 2825-35.

24. MADDISON J, et al. Outcomes for gastrostomy‐fed children and their parents: qualitative findings from the ‘Your Tube’study. Developmental Medicine & Child Neurology, 2021; 63(9): 1099-1106.

25. MATSUBA CST, et al. Diretriz BRASPEN de enfermagem em terapia nutricional oral, enteral e parenteral. Braspen Journal, 2023; 36(3).

26. MENEZES CS e FORTES RC. Estado nutricional e evolução clínica de idosos em terapia nutricional enteral domiciliar: uma coorte retrospectiva. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2019; 27: 3198.

27. MOHER D, et al. PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. Ann Intern Med. 2009; 151(4): 264-9.

28. MORAES YP, et al. Perfil nutricional de usuários de terapia nutricional enteral domiciliar. HU Revista, 2021; 47: 1-9.

29. NASCIMENTO NG, et al. Assistência de enfermagem a pacientes gastrostomizados baseado em evidências. Rev Enferm Cent O Min, 2015; 5(3): 1885-97.

30. NETO JAF, et al. Percutaneous Endoscopic Gastrostomy In Children And Adolescents: 15-Years’experience Of A Tertiary Center. Arquivos de Gastroenterologia, 2021; 58: 281-288.

31. NETO JAF, et al. Trinta anos de gastrostomia endoscópica percutânea: uma revisão da literatura. Rev Med Minas Gerais, 2010; 20(4): 31-37.

32. NUNES G, et al. Feeding tube transparietal thickness - A promising anthropometric parameter for nutritional assessment of endoscopic gastrostomy fed patients. Clin Nutr ESPEN. 2019; 29: 224-230.

33. NUNES G, et al. Nutritional support of cancer patients without oral feeding: how to select the most effective technique? GE-Portuguese Journal of Gastroenterology, 2020; 27(3): 172-184.

34. OJO O, et al. An evaluation of the nutritional value and physical properties of blenderised enteral nutrition formula: a systematic review and meta-analysis. Nutrients, 2020; 12(6): 1840.

35. PAGLIARO M, et al. Gastrostomy tube feeding in children: a single-center experience. BMC gastroenterology, 2025; 25(1): 12.

36. RODIGUERO G, et al. Gastrostomia endoscópica percutânea: perfil epidemiológico, indicações e complicações. Revista da AMRIGS, 2022; 66(1): 259-263.

37. RUSJAN B e KIAUTA M. Improving healthcare through process standardization: a general hospital case study. International journal of health care quality assurance, 2019; 32(2): 459- 469.

38. SANTOS KR, et al. Complicações relacionadas à gastrostomia de pacientes em cuidado domiciliar. Research, Society and Development, 2022; 11(7): 10911729787.

39. SANTOS KR, et al. Complicações relacionadas à gastrostomia de pacientes em cuidado domiciliar. Research, Society and Development, 2022; 11 (7): 10911729787.

40. SOBREIRA CEM e SIMÕES MBA. Benefícios da gastrostomia sobre o estado nutricional de crianças em idades pré-escolar e escolar com paralisia cerebral atendidas ambulatorialmente em um hospital de referência no Norte-Nordeste. 2019.

41. SOUSA-CATITA D, et al. Nutrition and Outcome of 100 Endoscopic Gastrostomy-Fed Citizens with Severe Dementia. Nutrients, 2023; 15; 15(12): 2753.

42. TRISTAN-ASENSI M, et al. Calidad de vida y estado nutricional en un grupo de pacientes tras cirugía de cáncer de cabeza y cuello. Nutrición Hospitalaria, 2023; 40(5): 919-923.