Abordagem nutricional em pacientes com gastrostomia endoscópica percutânea
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar as estratégias nutricionais mais eficazes para pacientes submetidos à PEG e avaliar o impacto da nutrição enteral no estado nutricional desses indivíduos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura baseada no protocolo PRISMA, com busca em bases de dados como PubMed, SciELO e BVS. Foram analisados artigos publicados entre 2019 e 2025, com foco em estratégias nutricionais e impacto no estado nutricional de pacientes com PEG. Resultados: Os estudos analisados indicaram que a PEG é indicada para pacientes com dificuldades de deglutição por doenças neurológicas, neoplasias ou outras condições clínicas. Benefícios incluem a melhora do estado nutricional, redução de complicações e hospitalizações. Estratégias como o uso de dietas industrializadas ou misturadas foram avaliadas, evidenciando vantagens na personalização da terapia. Apesar dos benefícios, complicações como dermatites e obstruções podem ocorrer, destacando a importância do acompanhamento multidisciplinar e de programas de cuidado domiciliar. Conclusão: A PEG é uma estratégia eficaz para suporte nutricional, promovendo melhora no estado nutricional, qualidade de vida e desospitalização. O manejo nutricional personalizado e multidisciplinar é essencial para otimizar resultados e minimizar complicações, fortalecendo o papel da nutrição enteral no cuidado de populações vulneráveis.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ARENDS J, et al. ESPEN guidelines on nutrition in cancer patients. Clin Nutr, 2017; 36(1): 11-48.
3. AYAS M, et al. An Early Presentation of Buried Bumper Syndrome. The Cureus Journal of Medical Science, 2020; 12(10): 10969.
4. BAHRAMIAN B, et al. Designing blenderized tube feeding diets for children and investigating their physicochemical and microbial properties and Dietary Inflammatory Index. Nutrition in Clinical Practice, 2023; 38(2): 360-375.
5. BARBOZA ES, et al. Construction and validity of scripts for skills training on enteral nutritional therapy in dehospitalization. Texto & Contexto-Enfermagem, 2023; 32: 20230010.
6. BATSIS ID, et al. Efficacy and tolerance of blended diets in children receiving gastrostomy feeds. Nutrition in Clinical Practice, 2020; 35(2): 282-288.
7. BLANCO-RAMOS B, et al. Estado nutricional y uso de recursos sanitarios tras la implementación de un programa de nutrición enteral por sonda PEG para pacientes neurológicos con hospitalización domiciliaria. Nutrición Hospitalaria, 2022; 39(3): 489-498.
8. BRASIL. ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA. Nota Técnica Nº 8/2024 –CAB/SEABEVS/SMS. 2024. Disponível em: chromeextension: //efaidnbmnnnibpcajpcglclefind mkaj/https ://capital.sp.gov.br/documents/d/saude/nota_tecnica_atencao_nutricional_outubro_2024_04_11_
2024-pdf. Acessado em: 23/01/2025.
9. CAMARGO AC. Cancer Center. Orientações para Pacientes Nutrição Enteral. Disponível em: https ://www.a ccamargo.org.br/sites/default/files/2020- 08/Manual-Nutricao-Enteral.pdf. Acesso em: 5 set. 2022.
10. CASAN J e SERVILLA F. Gastrostomia endoscopica percutânea sob controle tomográfico acesso opcional quando a via convencional não pode ser realizada. Dissertação (Mestrado) -Curso de Medicina. Hospital SírioLibanês, SãoPaulo, 2017; 46.
11. CHANDRASEKAR N, et al. Blenderised tube feeds vs. Commercial formula: Which is better for gastrostomy- fed children? Nutrients, 2022; 14(15): 3139.
12. CHEN Y, et al. Application of the PDCA cycle for standardized nursing management in a COVID-19 intensive care unit. Annals of palliative medicine, 2020; 9 (3): 1198-1205.
13. CORNEJO-VILLA MR, et al. Estado nutricional de niños con estenosis esofágica secundaria a quemadura por cáusticos, alimentados por gastrostomía en el Hospital Civil de Guadalajara. Cirugía y cirujanos, 2020; 88(6): 726-731.
14. COSTA MF. Nutrição enteral: sistema aberto ou sistema fechado? Uma comparação de custo-benefício. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, 2022; 28(1): 14-19.
15. DA CUNHA MAC, et al. Perfil clínico e epidemiológico de pacientes pediátricos com gastrostomia Clinical and epidemiological profile of pediatric patients with gastrostomy. Brazilian Journal of Development, 2021; 7(12): 120126-120134.
16. DO NASCIMENTO SB, et al. Alimentação por sonda e gastrostomia no câncer avançado: indicação, vivências, sentidos e significados. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 2023; 18: 66420.
17. FÜHR AL. Possibilidades e limitações da terapia nutricional enteral na compreensão de cuidadores e profissionais de uma rede pública de saúde em região de fronteira. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 2019; 14.
18. GARCIA JL, et al. Impact of Percutaneous Endoscopic Gastrostomy Tube Feeding on Nutritional Status in Patients Undergoing Chemoradiotherapy for Oesophageal Cancer. GE-Portuguese Journal of Gastroenterology, 2023; 30(5): 350-358.
19. HAMMOND MI, et al. Nutrition care process and model: an academic and practice odyssey. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, 2014; 12(114): 1879-1891.
20. HEINEN YMD, et al. Process standardization in high-risk coronary interventions is associated with quality of care measures. Journal of Invasive Cardiology, 2022; 34(10).
21. HRON B, et al. Effect of blenderized tube feeds on gastric emptying: A retrospective cohort study. Journal of Parenteral and Enteral Nutrition,2023; 47(5): 654-661.
22. LI X, et al. Comparison of Pull and Introducer Techniques for Percutaneous Endoscopic Gastrostomy. J Multidisc. Healthcare, 2022; 15: 773-741.
23. LIM ML, et al. Caring for patients on home enteral nutrition: Reported complications by home carers and perspectives of community nurses. J Clin Nurs [Internet]. 2018; 27(13-14): 2825-35.
24. MADDISON J, et al. Outcomes for gastrostomy‐fed children and their parents: qualitative findings from the ‘Your Tube’study. Developmental Medicine & Child Neurology, 2021; 63(9): 1099-1106.
25. MATSUBA CST, et al. Diretriz BRASPEN de enfermagem em terapia nutricional oral, enteral e parenteral. Braspen Journal, 2023; 36(3).
26. MENEZES CS e FORTES RC. Estado nutricional e evolução clínica de idosos em terapia nutricional enteral domiciliar: uma coorte retrospectiva. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2019; 27: 3198.
27. MOHER D, et al. PRISMA Group. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. Ann Intern Med. 2009; 151(4): 264-9.
28. MORAES YP, et al. Perfil nutricional de usuários de terapia nutricional enteral domiciliar. HU Revista, 2021; 47: 1-9.
29. NASCIMENTO NG, et al. Assistência de enfermagem a pacientes gastrostomizados baseado em evidências. Rev Enferm Cent O Min, 2015; 5(3): 1885-97.
30. NETO JAF, et al. Percutaneous Endoscopic Gastrostomy In Children And Adolescents: 15-Years’experience Of A Tertiary Center. Arquivos de Gastroenterologia, 2021; 58: 281-288.
31. NETO JAF, et al. Trinta anos de gastrostomia endoscópica percutânea: uma revisão da literatura. Rev Med Minas Gerais, 2010; 20(4): 31-37.
32. NUNES G, et al. Feeding tube transparietal thickness - A promising anthropometric parameter for nutritional assessment of endoscopic gastrostomy fed patients. Clin Nutr ESPEN. 2019; 29: 224-230.
33. NUNES G, et al. Nutritional support of cancer patients without oral feeding: how to select the most effective technique? GE-Portuguese Journal of Gastroenterology, 2020; 27(3): 172-184.
34. OJO O, et al. An evaluation of the nutritional value and physical properties of blenderised enteral nutrition formula: a systematic review and meta-analysis. Nutrients, 2020; 12(6): 1840.
35. PAGLIARO M, et al. Gastrostomy tube feeding in children: a single-center experience. BMC gastroenterology, 2025; 25(1): 12.
36. RODIGUERO G, et al. Gastrostomia endoscópica percutânea: perfil epidemiológico, indicações e complicações. Revista da AMRIGS, 2022; 66(1): 259-263.
37. RUSJAN B e KIAUTA M. Improving healthcare through process standardization: a general hospital case study. International journal of health care quality assurance, 2019; 32(2): 459- 469.
38. SANTOS KR, et al. Complicações relacionadas à gastrostomia de pacientes em cuidado domiciliar. Research, Society and Development, 2022; 11(7): 10911729787.
39. SANTOS KR, et al. Complicações relacionadas à gastrostomia de pacientes em cuidado domiciliar. Research, Society and Development, 2022; 11 (7): 10911729787.
40. SOBREIRA CEM e SIMÕES MBA. Benefícios da gastrostomia sobre o estado nutricional de crianças em idades pré-escolar e escolar com paralisia cerebral atendidas ambulatorialmente em um hospital de referência no Norte-Nordeste. 2019.
41. SOUSA-CATITA D, et al. Nutrition and Outcome of 100 Endoscopic Gastrostomy-Fed Citizens with Severe Dementia. Nutrients, 2023; 15; 15(12): 2753.
42. TRISTAN-ASENSI M, et al. Calidad de vida y estado nutricional en un grupo de pacientes tras cirugía de cáncer de cabeza y cuello. Nutrición Hospitalaria, 2023; 40(5): 919-923.