As substâncias nootrópicas no desempenho acadêmico
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Compreender a influência das substâncias nootrópicas no desempenho acadêmico. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura de caráter descritivo e qualitativo. Foi realizada uma busca nas plataformas, Pubmed e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) utilizando os descritores: "Nootrópicos" e “Desempenho Acadêmico”. Na pesquisa de artigos, foram incluídos trabalhos redigidos em português ou inglês, publicados até maio de 2024. Foram omitidos da pesquisa trabalhos que não abordem o uso de substâncias nootrópicas no contexto do desempenho acadêmico. Resultados: O uso de nootrópicos entre estudantes universitários tem crescido significativamente, sendo motivado principalmente pela busca de melhor desempenho cognitivo e gestão do estresse acadêmico. No entanto, os efeitos de tais substâncias em indivíduos saudáveis ainda são incertos e envolvem riscos potenciais, como dependência e efeitos adversos a longo prazo. Conclusão: Embora os nootrópicos possam oferecer benefícios para a cognição, seu uso indiscriminado pode resultar em problemas de saúde pública.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BELENICHEV S, et al. Nootropics in Complex Therapy of Chronic Cerebral Ischemia. Science and Innovation: Academic and Research Journal of the NAS of Ukraine, 2014; 10(4): 56–68.
3. COPANI A, et al. Nootropic Drugs Positively Modulate ?-Amino-3-Hydroxy-5-Methyl-4-Isoxazolepropionic Acid-Sensitive Glutamate Receptors in Neuronal Cultures. Journal of Neurochemistry, 1992; 58(4): 1199–1204.
4. DORMEHL IC, et al. SPECT Monitoring of Improved Cerebral Blood Flow during Long-Term Treatment of Elderly Patients with Nootropic Drugs. Clinical Nuclear Medicine, 1999; 24(1): 29–34.
5. FARAH MJ. As incógnitas do aprimoramento cognitivo. Science (Nova York, NY), 2015; 350(6259): 379–380.
6. FORLINI C, RACINE E. Desacordos com implicações: discursos divergentes sobre a ética do uso não médico de metilfenidato para melhoria de desempenho. Ética Médica BMC, 2009; 10(1): 9.
7. FRANKE AG, et al. Non-Medical Use of Prescription Stimulants and Illicit Use of Stimulants for Cognitive Enhancement in Pupils and Students in Germany. Pharmacopsychiatry, 2010; 44(02): 60–66.
8. FRANKE A, SOYKA M. Pharmakologisches Neuroenhancement aus Sicht der Suchtmedizin. Fortschritte der Neurologie · Psychiatrie, 2015; 83(02): 83–90.
9. FROESTL W, et al. Cognitive Enhancers (Nootropics). Part 1: Drugs interacting with Receptors. JournalofAlzheimer’sDisease, 2014; 41(4): 961–1019.
10. GIURGEA CE, et al. À farmacologia da mente: melhorando a cognição, a consciência e o humor. Em: LICINIO JL. (Org.). Biologia da depressão: de novos insights a estratégias terapêuticas. Wiley-Blackwell, 1972; 53–66.
11. GOULIAEV AH, SENNING A. Piracetam e outros nootrópicos estruturalmente relacionados. Revisões de Pesquisa do Cérebro, 1994; 19(2): 180–222.
12. HILDT E, et al. Life context of pharmacological academic performance enhancement among university students – a qualitative approach. BMC Medical Ethics, 2014; 15(1): 7.
13. KHARE P, et al. Evaluation of Nootropic activity of Cressacretica in scopolamine-induced memory impairment in mice. International Journal of Pharmacology and Toxicology, 2014; 2(2): 5.
14. KUSTURICA J. Neuroenhancing Substances Use, Exam Anxiety and Academic Performance in Bosnian-Herzegovinian First-Year University Students. Acta Medica Academica, 2019; 48(3): 286–293.
15. KUSURKAR RA, et al. How motivation affects academic performance: a structural equation modelling analysis. Advances in Health Sciences Education, 2013; 18(1): 57–69.
16. LANNI C, et al. Melhoradores de cognição entre tratar e dopar a mente. Pesquisa Farmacológica: O Jornal Oficial da Sociedade Farmacológica Italiana, 2008; 57(3): 196–213.
17. MAIER LJ, et al. To Dope or Not to Dope: Neuroenhancement with Prescription Drugs and Drugs of Abuse among Swiss University Students. PLoS ONE, 2013; 8(11): e77967.
18. MALIK R, et al. Towards Better Brain Management: Nootropics. Current Medicinal Chemistry, 2007; 14(2): 123–131.
19. MALYKH AG, SADAIE MR. Piracetam e medicamentos semelhantes ao piracetam: Da ciência básica às novas aplicações clínicas para distúrbios do SNC. Drogas, 2010; 70(3): 287–312.
20. NICHOLSON CD. Pharmacology of nootropics and metabolically active compounds in relation to their use in dementia. Psychopharmacology, 1990; 101(2): 147–159.
21. OLIVEIRA RC, NUNES R. Melhoramento cognitivo farmacológico: futuro promissor? Ou futuro inevitável? Revista Bioética, 2021; 29(1): 87–99.
22. PARTRIDGE B, et al. Atitudes de estudantes universitários australianos em relação ao uso de estimulantes prescritos como intensificadores cognitivos: padrões percebidos de uso, eficácia e segurança. Revisão de Drogas e Álcool, 2013; 32(3): 295–302.
23. REPANTIS D, et al. Modafinil and methylphenidate for neuroenhancement in healthy individuals: A systematic review. Pharmacological Research, 2010; 62(3): 187–206.
24. SCHIFANO F, et al. Benefits and Harms of “Smart Drugs” (Nootropics) in Healthy Individuals. Drugs, 2022; 82(82): 2.
25. SHARIF S, et al. The Use and Impact of Cognitive Enhancers among University Students: A Systematic Review. Brain Sciences, 2021; 11(3): 355.
26. SMITH ME, FARAH MJ. Os estimulantes prescritos são “pílulas inteligentes”? A epidemiologia e a neurociência cognitiva do uso de estimulantes prescritos por indivíduos normais e saudáveis. Boletim Psicológico, 2011; 137(5): 717–741.
27. SULIMAN NA, et al. Establishing Natural Nootropics: Recent Molecular Enhancement Influenced by Natural Nootropic. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, 2016; 2016: 1–12.
28. SUN S, et al. Calm and smart? A Selective Review of Meditation Effects on Decision Making. Frontiers in Psychology, 2015; 6: 24.
29. VRECKO S. Just How Cognitive Is “Cognitive Enhancement”? On the Significance of Emotions in University Students’ Experiences with Study Drugs. AJOB Neuroscience, 2013; 4(1): 4–12.