Influência da consistência da alimentação na saúde bucal de crianças com paralisia cerebral

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Alinne Patierry Oliveira Pacifico Feitosa
Hellen Súzany Freire Silva
Maria Fernanda de Oliveira
Pâmela Luenny Forte Santos
Tamara Brito da Silva
Rafaela Rodrigues Souza
Eliane Ferreira Sampaio
Morgana Pontes Brasil Gradvohl
Armenia Uchôa de Mesquita
Grace Sampaio Teles da Rocha

Resumo

Objetivo: Identificar a influência da consistência da alimentação na saúde bucal de crianças com paralisia cerebral e comparar com crianças normais e outras alterações sistêmicas. Métodos: Dois questionários: um socioeconômico e outro sobre as condições dentárias e a consistência da alimentação. Entrevistadas 60 crianças, 24 (40%) do sexo feminino e 36 (60%) masculino. Divididos em: Paralisia Cerebral (1), Outras alterações sistêmicas (2) e Crianças normais (3), com 20 em cada. Resultados: A idade média para os grupos 1, 2 e 3 foi 7,90 (# 2,93), 5,85 (‡ 2,25), 6,30 ($ 2,40) anos, respectivamente. O Índice de Placa Visível foi avaliado e a média foi, respectivamente, 41% (≤ 33,3), 37,7% (# 45,5), 40,9% ($ 37,1). A média do DMFT, no 1 de 2,25 (# 2,86) - baixo; no 2 de 4,60 ($ 6,64) - moderado e no 3 de 6,40 (# 5,02) - alto. Observou-se no 1 que 60% se alimentam predominantemente de alimentos líquidos/pastosos. Conclusão: O DMFT das crianças com paralisia cerebral é muito baixo em comparação com os outros (p = 0,004), e a consistência líquida/pastosa é a mais comum (p = 0,001). 

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Como Citar
FeitosaA. P. O. P., SilvaH. S. F., OliveiraM. F. de, SantosP. L. F., SilvaT. B. da, SouzaR. R., SampaioE. F., GradvohlM. P. B., MesquitaA. U. de, & RochaG. S. T. da. (2025). Influência da consistência da alimentação na saúde bucal de crianças com paralisia cerebral. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(5), e19944. https://doi.org/10.25248/reas.e19944.2025
Seção
Artigos Originais

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