Influência da consistência da alimentação na saúde bucal de crianças com paralisia cerebral
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Resumo
Objetivo: Identificar a influência da consistência da alimentação na saúde bucal de crianças com paralisia cerebral e comparar com crianças normais e outras alterações sistêmicas. Métodos: Dois questionários: um socioeconômico e outro sobre as condições dentárias e a consistência da alimentação. Entrevistadas 60 crianças, 24 (40%) do sexo feminino e 36 (60%) masculino. Divididos em: Paralisia Cerebral (1), Outras alterações sistêmicas (2) e Crianças normais (3), com 20 em cada. Resultados: A idade média para os grupos 1, 2 e 3 foi 7,90 (# 2,93), 5,85 (‡ 2,25), 6,30 ($ 2,40) anos, respectivamente. O Índice de Placa Visível foi avaliado e a média foi, respectivamente, 41% (≤ 33,3), 37,7% (# 45,5), 40,9% ($ 37,1). A média do DMFT, no 1 de 2,25 (# 2,86) - baixo; no 2 de 4,60 ($ 6,64) - moderado e no 3 de 6,40 (# 5,02) - alto. Observou-se no 1 que 60% se alimentam predominantemente de alimentos líquidos/pastosos. Conclusão: O DMFT das crianças com paralisia cerebral é muito baixo em comparação com os outros (p = 0,004), e a consistência líquida/pastosa é a mais comum (p = 0,001).
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