Insuficiência mitral por ruptura de cordoalha

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Eduardo Silva Furtado de Mendonça
Rodrigo Batista da Silva
Ádria Rayane Lima Cascaes
Ricardo Ormanes Massoud
Alexandre Marques da Rocha
Giovanna Barcelos Fontenele Pereira
Paula Amador Gomes da Silva
Rodrigo Almeida Souza
Nina Pinto Monteiro Rocha

Resumo

Objetivo: Relatar dois casos de insuficiência na valva mitral decorrente de ruptura de cordoalha tendínea. Detalhamento de Casos: Estudo observacional e descritivo de dois casos clínicos de pacientes do sexo masculino, com idades de 44 e 57 anos, que buscaram atendimento médico especializado devido a sintomas compatíveis com insuficiência mitral. Os pacientes foram diagnosticados por meio de ecocardiograma transesofágico realizado durante a internação hospitalar, que confirmou a presença da insuficiência mitral severa, posteriormente, foram submetidos a procedimentos cirúrgicos distintos: o primeiro paciente, de 44 anos, passou por valvoplastia mitral, enquanto o segundo, de 57 anos, necessitou de troca valvar mitral. Os desfechos clínicos foram notavelmente diferentes. O paciente de 57 anos evoluiu para choque cardiogênico no pós-operatório, exigindo cuidados intensivos e manejo clínico rigoroso. Em contraste, o segundo paciente apresentou uma recuperação satisfatória, sem grandes intercorrências no pós-operatório, e recebeu alta hospitalar com recomendações para a profilaxia de febre reumática Considerações finais: Conclui-se que a semiologia é uma ferramenta fundamental na identificação de pacientes com valvulopatia mitral sintomático ou oligosintomática e que o tratamento destes deve ser individualizado de acordo com o grau de alteração valvular e condições associadas.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
MendonçaE. S. F. de, SilvaR. B. da, Cascaes Ádria R. L., MassoudR. O., RochaA. M. da, PereiraG. B. F., SilvaP. A. G. da, SouzaR. A., & RochaN. P. M. (2025). Insuficiência mitral por ruptura de cordoalha. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e19966. https://doi.org/10.25248/reas.e19966.2025
Seção
Estudos de Caso

Referências

1. ALTHUNAYYAN A, et al. Mitral valve prolapse. Expert Rev Cardiovasc Ther, 2019;17(1):43-51.

2. CASCOS E, SITGES M. Insuficiencia mitral: magnitud del problema y opciones de mejora. Cirugía Cardiovascular, 2022; 29: 26-S31.

3. CAMAROZANO AC; CAMAROZANO LM. Como Eu Faço Avaliação Ecocardiográfica na Regurgitação Valvar Mitral. ABC, imagem cardiovasc, 2021; 34(2).

4. CHEHAB O, et al. Secondary mitral regurgitation: pathophysiology, proportionality and prognosis. Heart. 2020;106(10):716-723.

5. DE OLIVEIRA MENDES A, et al. Novos Conceitos Em Epidemiologia, Fisiopatologia E Abordagens Terapêuticas Da Doença Valvular Cardíaca. Epitaya E-books, 2023;.1(41): 237-261.

6. DEL FORNO B, et al. Mitral valve regurgitation: a disease with a wide spectrum of therapeutic options. Nature Reviews Cardiology, 2020; 17(12): 807-827.

7. DOUEDI S; DOUEDI H. Mitral regurgitation. In: StatPearls. StatPearls Publishing, 2024; 1.

8. DRAKE DH, et al. Anatomic, stage-based repair of secondary mitral valve disease. J Thorac Cardiovasc Surg. 2024; 167(5):1733-1744.

9. FISHBEIN GA, FISHBEIN MC. Mitral Valve Pathology. Curr Cardiol Rep. 2019;;21(7):61.

10. FLINT N, et al. Asymptomatic degenerative mitral regurgitation: a review. JAMA cardiology, 2020; 5(3): 346-355.

11. GARG P, et al. Assessment of mitral valve regurgitation by cardiovascular magnetic resonance imaging. Nature Reviews Cardiology, 2020; 17(5), 298-312.

12. GRAYBURN PA; THOMAS JD. Basic principles of the echocardiographic evaluation of mitral regurgitation. Cardiovascular Imaging, 2021; 14(4) 843-853.

13. KAGIYAMA N; SHRESTHA S. Echocardiographic assessment of mitral regurgitation. Journal of Medical Ultrasonics, 2020; 47: 59-70.

14. KIM DH. Multimodality Imaging for the Assessment of Mitral Valve Disease. Cardiol Clin. 2021; 39(2):243-253.
15. MOON MR. Strategic Assessment of Mitral Valve Disease. Tex Heart Inst J. 2022; 49(5): e227913.

16. O’GARA PT; MACK MJ. Secondary mitral regurgitation. New England Journal of Medicine,2020; 383(15): 1458-1467.

17. OLIVARES RRR, et al. Actualización en insuficiencia mitral funcional: una revisión integral. Archivos Peruanos de Cardiología y Cirugía Cardiovascular, 2020; 1(3):165.

18. PEREIRA TC, et al. Doenças da Valva Mitral e Classificações. Revista Científica Hospital Santa Izabel, 2023; 7(2):71-76.

19. PIRES CG, et al. Correção de insuficiência mitral: uma análise das técnicas cirúrgicas. Revista Contemporânea, 2024; 4(9): e5688-e5688.

20. SILVA ACB, et al. Valvopatias mitrais: fisiopatologia, diagnóstico e manejo clínico no contexto brasileiro. Brazilian Journal of Health Review, 2024; 7(4): e72316-e72316.

21. SILVEIRA DC, et al. Doença Mitral: manifestações clínicas e revisão epidemiológica. Brazilian Journal of Development, 2023; 9(1): 3897-3909.

22. TOPILSKY Y. Mitral regurgitation: anatomy, physiology, and pathophysiology—lessons learned from surgery and cardiac imaging. Frontiers in Cardiovascular Medicine, 2020; 7: 84.

23. TSANG W. Recent advances in understanding and managing mitral valve disease. 2019; 8:1000.