Perfil epidemiológico dos atendimentos por urgências oftalmológicas no Brasil
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes internados por urgências oftalmológicas no Brasil de 2018 a 2022.Métodos: Estudo observacional, descritivo, transversal, realizado através do DATASUS. Selecionados os anos de 2018 a 2022, restrito o caráter de atendimento a “Urgência” e restrito o capítulo do CID-10 a “Doenças do olho e anexos”. Foram utilizadas as variáveis: número de internações, faixa etária 1, sexo, cor/raça, ano atendimento e região de residência. Resultados: Foi possível observar um total de 85.439 atendimentos em caráter de urgência, por doenças do olho e seus anexos, entre 2018 e 2022, no Brasil. O ano com maior número de atendimentos foi 2022, que contou com 19.957 (23,3%) atendimentos. A faixa etária mais prevalente foi dos 60 aos 69 anos (21,8% dos casos). O sexo mais afetado foi o sexo masculino, com 48.465 casos. A cor/raça parda teve maior número de casos (9.726). A região Sudeste somou o maior número total de internações (48,2%). Conclusão: Sendo assim percebeu-se em pacientes atendidos devido a urgências oftalmológicas no Brasil de 2018 a 2022 uma maior prevalência na faixa etária de 60 a 69 anos, no sexo masculino, cor/raça parda e residentes da região Sudeste.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde. 2020. Disponível em: http ://portal.saude.gov.br/por tal/arquivos/pdf/Politica%20Nacional.pdf. Acessado em: 7 de janeiro de 2025.
3. CABRAL LA, et al. Trauma ocular no pronto-socorro da Fundação Banco de Olhos de Goiás. Rev Bras Oftalmol. 2013; 72(6): 383-7.
4. CAMPOS JR JC. Perfil do atendimento oftalmológico de urgência. Ver Bras Oftalmol. 2004; 63(2): 89-91.
5. CARRICONDO PC, et al. Manual de condutas em pronto-socorro de oftalmologia da FMUSP. Atheneu, 2022; 405.
6. CARRICONDO PC, et al. Manual de condutas em pronto-socorro de oftalmologia da FMUSP. Atheneu, 2022.
7. CBO. CONSELHO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA. Situações que podem causar lesões oculares. Veja bem, Brasil. 2018; 6(15): 1-40.
8. CECCHETTI DFA e CECCHETTI SA de P, et al. Perfil clínico e epidemiológico das urgências oculares em pronto-socorro de referência. ArqBras Oftalmol. 2008; 71(5): 635–8.
9. CENTRO BRASILEIRO DE CIRURGIA DE OLHOS TRAUMA OCULAR NA INFÂNCIA. 2019. Disponível em: https ://www.cbco.com.br/trauma-ocular-na-infancia/. Acesso em: 15 set. 2022.
10. CUNHA CAC e BORGES É de A, et al. Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos com queixa de olho vermelho na Fundação Hilton Rocha, MG, Brazil. Rev Bras Oftalmol. 2015; 74(6): 358–61. Disponível em: https ://doi.org/10.5935/0034-7280.20150075. Acessado em: 7 de janeiro de 2025.
11. ESPÍNDOLA RF DE, et al. Análise dos conhecimentos básicos sobre urgências oftalmológicas em plantonistas não-oftalmologistas. Arq Bras Oftalmol. 2006; 69(1): 11–5.
12. ESPINOSA PG e KNOB HH, et al. Atendimento às urgências oftalmológicas em unidade de pronto atendimento. ArqCatarin Med. 2020; 49(1): 78-90.
13. HUSSEIN RP e RANGEL FLB, et al. Avaliação das características do atendimento de urgências oftalmológicas em um hospital público da Grande São Paulo. Rev Bras Oftalmol. 2015; 74(2): 89–91.
14. KUHN F e MORRIS R, et al. Epidemiology of blinding trauma in the United States Eye Injury Registry. Ophthalmic Epidemiol. 2006; 13(3): 209-16.
15. LILIA A. Manual Practico de Oftalmologia Clínica. Jaypee High lights, 2018.
16. MATOS AG, et al. Descrever o perfil do trauma ocular na infância em uma unidade de emergência oftalmológica. Rev Bras Oftalmol. 2018; 77(3): 124-7.
17. MATOS AG, et al. Profile of occupational eye injury in an ophthalmologic emergency department. RevBras Med Trab. 2017. 15(4): 329-332.
18. MAY DR e KUHN FP, et al. The epidemiology of serious eye injuries from the United States Eye Injury Registry. Graefes Arch Clin ExpO phthalmol. 2000; 238(2): 153-7.
19. PIERRE FILHO PTP, et al. Perfil das emergências oculares em um hospital terciário do Nordeste do Brasil. Rev Bras Oftalmol. 2010; 69(1): 12-7.
20. RASSI AJE, et al. Epidemiologia das urgências e emergências oftalmológicas em um Hospital Universitário Terciário. Rev Bras Oftalmol. 2020; 79(4): 227-30.
21. ROCHA MNAM e ÁVILA M, et al. Análise das causas de atendimento e prevalência das doenças oculares no serviço de urgência. RevBras Oftalmol. 2012; 71(6): 380–4.
22. SEN E e CELIK S, et al. Seasonal distribution of ocular conditions treated at the emergency room: a 1-year prospective study. ArqBras Oftalmol. 2018; 81(2): 116–9.