A radiofrequência fracionada microablativa como tratamento da síndrome geniturinária pós menopausa
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar a eficácia da aplicação da Radiofrequência Fracionada Microablativa (FRAXX) na Síndrome Geniturinária (SGU) pós menopausa em um serviço de referência no estado do Pará. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, de natureza descritiva e longitudinal, no qual participaram dez paciente com SGU atendidas no ambulatório da mulher da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, onde foram submetidas a três sessões de FRAXX e a aplicação de um questionário antes e após terapia. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A terapia proporcionou melhorias em diversos aspectos da vida sexual e sintomas urinários, com redução dos sintomas associados à atrofia genital, com diminuição da dor e da dificuldade de lubrificação, além de uma maior satisfação sexual e melhora nos sintomas urinários, como incontinência urinária de esforço ou urgência miccional. Conclusão: As pacientes tiveram boa aceitação e boa resposta ao tratamento proposto. No entanto, o estudo teve limitações devido ser uma terapia recém implementada na instituição e deverá ser ampliado a uma população maior, sendo por isso considerado um estudo piloto.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BORTOLINI MA, et al. A incontinência urinária nas fases de climatério e menopausa: efeitos, consequência e aceitação. Nursing, 2023; 26(296): 9218-9231.
3. CASABONA G, et al. Fractional ablative radiofrequency: a pilot study of twenty cases involving rejuvenation of the lower eyelid.Surg Cosmet Dermatol, 2014; 6(1): 50-55.
4. CAVALCANTE KVM, et al. Prevalência de fatores associados a incontinência urinária em mulheres idosas. RBPS, 2014; 27(2): 216-223.
5. CAVALCANTI VNS, et al. Climatério e Saúde da mulher: uma análise clínica. Braz J Implantol Health Sci, 2024; 6(3): 731-746.
6. CRUZ VL, et al. Randomized, double-blind, placebo-controlled, clinical trial for evaluating the efficacy of fractional CO2 laser compared with topical estriol in the treatment of vaginal atrophy in post menopausal women. Menopause, 2018; 25(1): 21-28.
7. FEBRASGO. Síndrome geniturinária da menopausa. 2022. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/images/pec/vitamina-d/FPS---N3---Marco-2022---portugues.pdf. Acessado em: 22 de outubro de 2024.
8. FERNANDES TR. Tratamento vaginal da síndrome geniturinária após a menopausa: ensaio clínico randomizado. Dissertação (Doutorado em Tocoginecologia) – Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2018; 123p.
9. FERNANDES MFR, et al. Co2 laser, radiofrequency and promestriene in the treatment of geniturinary syndrome of menopausa in breast cancer survivors: a histomorphometric evaluation of the vulvar vestibule. Menopause, 2023; 30(12): 1213-1220.
10. GUELDINI DE MORAES AV, et al. Comparison of the effect of noninvasive radiofrequency with vaginal estrogen and vaginal moisturizer in the treatment of vulvovaginal atrophy in postmenopausal women: a randomized clinical trial. Menopause, 2024; 31(4): 288-302.
11. KAMILOS MF e BORRELLI CL. Nova opção terapêutica na sínrome geniturinária da menopausa: estudo piloto utilizando radiofrequência fracionada microablativa. Einstein, 2017; 15(4): 445-451.
12. LARA LA, et al. The effects of hypoestrogenism on the vaginal wall: interference with the normal sexual response. J Sex Med, 2009; 6(1): 30-39.
13. PEREYRA EAG, et al. Ponto de vista: Atrofia Genital. FEMINA, 2016; 44(2): 113-121.
14. RODRIGUES BC, et al. Síndrome geniturinária da menopausa: Conceito, atuais possibilidades e novas perspectivas do tratamento. E-Sciencia, 2019; 12(2): 65-69.
15. SARMENTO ACA, et al. Microablative fractional radiofrequency for sexual dysfunction and vaginal trophism: A randomized clinical trial. Clinics, 2023; 78.
16. SARMENTO ACA, et al. Microablative fractional radiofrequency for the genitourinary syndrome of menopause: protocolo of randomized controlled trial. BJM, 2021; 11(7).
17. SOUZA LDC, et al. Implicações anatomofuncionais e fatores de risco associados à incontinência urinária de esforço na mulher: revisão integrativa. Rev Cienc Acad Med, 2022; 1(16): 21-34.
18. SILVIA LDC e MAMEDE MV. Desvelando os sentidos e significados do climatério em mulheres coronarianas. Cienc Cuid Saude, 2017; 16(2).
19. MITCHELL CM, et al. The complexity of genitourinary syndrome of menopause: number, severity and frequency of vulvovaginal discomfort symptons in women enroleed in a randomized trial evaluating treatment of genitourinary syndrome of menopausa. Menopuaw, 2023; 30(8): 791-797.
20. NOGUEIRA MCC, et al. Fractional and Microablative CO2 laser and Radiofrequency in the treatment of geniturinary syndrome of menopausae: A descriptive study. Photobiomodul Photomed Laser Surg, 2024; 42(6): 414-421.
21. NORTH AMERICAN MENOPAUSE SOCIETY. The 2020 geniturinary syndrome of menopause position statement of the NAMS. 2020. Disponível em: https://menopause.org/wp-content/uploads/default-document-library/2020-gsm-ps.pdf. Acessado em: 22 de setembro de 2024.
22. TAMANINI JTN, et al. Validação para o português do “International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF)”. Rev Saúde Pública, 2004; 38(3): 438-444.
23. TEIXEIRA TC, et al. Incontinência urinária de esforço em mulheres: uma revisão literária. Braz J Implantol Health Sci, 2024; 6(8): 3316-3330.
24. THIEL RRC, et al. Tradução para o português, adaptação cultural e validação do Female Sexual Function Index. Rev Bras Ginecol Obstet, 2008; 30(10).
25. TORRES PA. Avaliaçãpo da eficácia e segurança do tratamento da síndrome geniturinária da menopausa por Radiofrequência Fracionada Microablativa e estriol tópico.Dissertação (Mestrado profissional em saúde materno-infantil) – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2023; 94p.