Características clínicas e demográficas dos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever as características clínicas e demográficas dos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) correlacionado suas incapacidades com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo no qual 135 pacientes,foram avaliados como ELA definitiva, de acordo com os critérios de El Escorial, por neurologistas e fisiatras,bem como, classificados pela CIF em diversos domínios funcionais pela equipe multiprofissional.Os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva com o software IBM SPSS Statistics. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A amostra apresentou 7 pacientes com ELA Familiar e 128 com ELA Esporádica, 73 (54,1%) do sexo masculino (M:F), 34 (25,2%) classificados como Bulbares e 101 (74,8%) como não Bulbares. A média etária foi de 59 anos. O tempo médio do início dos sintomas até o diagnóstico foi de 33 meses. Conclusão: A epidemiologia se mostrou semelhante aos países desenvolvidos, todavia, observou-se que os pacientes chegaram com grande incapacidade para realização das Atividades Instrumentais de Vida Diária e para as Atividades de Vida Diária e que apesar dos descritores epidemiológicos o diagnóstico e a reabilitação foram realizados de forma tardia.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AL-CHALABI A, et al. Amyotrophic lateral sclerosis: moving towards a new classification system. The Lancet Neurology, 2016; 15(11): 1182-1194.
3. AZZOLINO D, et al. Amyotrophic lateral sclerosis as a disease model of sarcopenia. Age Ageing. 2024; 53(9): 209.
4. BOYCE D, et al. What do you think caused your ALS? An analysis of the CDC national amyotrophic lateral sclerosis patient registry qualitative risk factor data using artificial intelligence and qualitative methodology.Amyotroph Lateral Scler Frontotemporal Degener. 2024; 25(5-6): 615-624.
5. BROWN RH e AL-CHALABI A. Amyotrophic Lateral Sclerosis. New England Journal Of Medicine, 2017; 377(2): 162-172.
6. CASTRO-COSTA CM, et al. Motor neuron diseases in the University Hospital of Fortaleza (Northeastern Brazil): a clinico-demographic analysis of 87 cases. Arquivos de Neuro-psiquiatria, 2000; 58 (4): 986-989.
7. CHANCELLOR AM, et al. Risk factors for motor neuron disease: a case-control study based on patients from the Scottish Motor Neuron Disease Register. J Neurol Neurosurg Psychiatry, 1993; 56(11): 1200-1206.
8. CHENG J, et al. Evaluation of the therapeutic effects of rehabilitation therapy on patients with amyotrophic lateral sclerosis-a meta-analysis. Front Neurol. 2024; 3(15): 1389146.
9. CHIÒ A, et al. Prognostic factors in ALS: A critical review. Amyotrophic Lateral Sclerosis, 2009; 10(5-6): 310-323.
10. DIETRICH-NETO F, et al. Amyotrophic lateral sclerosis in Brazil: 1998 national survey. Arquivos de Neuro-psiquiatria, 2000; 58(3): 607-615.
11. IBGE. Censo Demográfico, 2000. Disponível em:
12. LARSON TC, et al. Amyotrophic Lateral Sclerosis Mortality in the United States, 2011–2014. Neuroepidemiology, 2018; 51(1-2): 96-103.
13. LECHTZIN N, et al. Respiratory measures in amyotrophic lateral sclerosis. Amyotrophic Lateral Sclerosis And Frontotemporal Degeneration, 2018; 19(5-6): 321-330.
14. LOUREIRO, MPS, et al. Clinical aspects of amyotrophic lateral sclerosis in Rio de Janeiro/Brazil. Journal Of The Neurological Sciences, 2012; 316(1-2): 61-66.
15. MERCADANTE S, et al. Living Will and Advance Care Planning in Patients With Amyotrophic Lateral Sclerosis Admitted to Specialistic Home Palliative Care. American Journal of Hospice and Palliative Medicine®. 2025.
16. PALESE F, et al. Epidemiology of amyotrophic lateral sclerosis in Friuli-Venezia Giulia, North-Eastern Italy, 2002–2014: a retrospective population-based study. Amyotrophic Lateral Sclerosis And Frontotemporal Degeneration, 2018; 1-10.
17. RANGEL MFA, et al. Is functional status correlated with quality of life in individuals with amyotrophic lateral sclerosis? Brazilian Journal of Physical Therapy, 2024; 1.
18. RIZEA RE, et al. Understanding Amyotrophic Lateral Sclerosis: Pathophysiology, Diagnosis, and Therapeutic Advances. Int J Mol Sci, 2024; 25(18): 9966.
19. TARVONEN-SCHRÖDER S, et al. Disability in amyotrophic lateral sclerosis compared with traumatic brain injury using the World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 and the International Classification of Functioning minimal generic set. International Journal Of Rehabilitation Research, 2018; 41(3): 224-229.
20. TAVAZZI E, et al. Artificial intelligence and statistical methods for stratification and prediction of progression in amyotrophic lateral sclerosis: A systematic review. ArtifIntell Med. 2023.
21. WERNECK LC et al. A clinical epidemiological study of 251 cases of amyotrophic lateral sclerosis in the south of Brazil. Arquivos de Neuro-psiquiatria, 2007; 65(2): 189-195.
22. WESTENENG H, et al. Prognosis for patients with amyotrophic lateral sclerosis: development and validation of a personalised prediction model. The Lancet Neurology, 2018; 17(5): 423-433.