Agenda de Imunização 2030: modelo lógico das intervenções municipais da região amazônica urbana

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Diully Siqueira Monteiro
Marcos Valério Santos da Silva
Liliane Silva do Nascimento
Ilma Pastana Ferreira
Rogério Valois Laurentino
Átila Augusto Cordeiro Pereira
Luiz Marques Campelo

Resumo

Objetivo: Analisar as intervenções programadas e executadas associadas à vacinação de 2022 por meio do Modelo Lógico com base nos registros dos instrumentos de planejamento de Belém e Ananindeua do Pará. Métodos: Estudo descritivo, qualitativa, de investigação documental.A revisão dos documentos relacionada à vacinação de Belém e Ananindeua do Pará foi por meio da plataforma virtual. Adotou o Modelo Lógico com basenos pressupostos teórico-metodológicos da avaliação alicerçados na teoria da mudança. Considerou como parâmetro,a convergência dos setes diretrizes da Agenda de Imunização 2030 que foram apoiados pelo formulárioadaptado pela pesquisadora principal. Resultados: O plano aponta para aumentar a cobertura vacinal em Belém, especialmente contra a Covid-19. Além disso, ampliação da infraestrutura de vacinação e seu o acesso. Para Ananindeua envolvem a aquisição de insumos, realização de campanhas e capacitação dos profissionais de saúde. Belém atende parcialmente a prioridade estratégica um, quatro e cinco, quanto Ananindeua atendem a prioridade um e quatro. Conclusão: Portanto, modelos lógicos fornecem a identificação das ações e subsidiar a comparação entre o preconizado e o compromisso descrito pelos municípios que estão parcialmente adequados.As limitações envolvem o uso restrito de dados secundários que não fornecem plenamente a dinâmica complexa da realidade.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
MonteiroD. S., SilvaM. V. S. da, NascimentoL. S. do, FerreiraI. P., LaurentinoR. V., Pereira Átila A. C., & CampeloL. M. (2025). Agenda de Imunização 2030: modelo lógico das intervenções municipais da região amazônica urbana. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(5), e20110. https://doi.org/10.25248/reas.e20110.2025
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ABREU AJL, et al. Acesso equitativo a vacinas: lições aprendidas e perspectivas futuras. Saúde e Sociedade, 2023; 32(3): 230486.

2. ALLEBRANDT SL e CARLI P. Gestão social e planejamento em saúde: um estudo dos planos municipais de saúde da rota da produção. Desenvolvimento Regional em Debate, 2023; 13(2): 415-32.

3. ANANINDEUA. Secretaria Municipal de Saúde. Plano Municipal de Saúde 2022-2025. 2021. Disponível em https ://portalsage.saude.gov.br/painelInstrumentoPlanejamento. Acessado em: 8 de junho de 2023.

4. AZEVEDO MMM, et al. Modelo lógico para o plano de enfrentamento à covid-19: contribuições para a avaliação. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 2024; 34: 34049.

5. BELÉM. Secretaria Municipal de Saúde. Plano Municipal de Saúde 2022-2025. 2022. Disponível em: https ://portalsage.saude.gov.br/painelInstrumentoPlanejamento. Acessado em: 8 de junho de 2023.

6. BENEDETTI MSG, et al. Impacto da pandemia da covid-19 na cobertura vacinal no estado de Roraima, Amazônia Ocidental, Brasil. Braz J InfectDis, 2022; 26(1): 101874.

7. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2024. In: Brasil saudável: Brasil recebe recertificação de país livre do sarampo. Brasil: Ministério da Saúde. Disponível em: https ://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noti cias/2024/novembro/brasil-recebe-recertificacao-de-pais-livre-do-sarampo. Acesso em: 19 dez. 2024.

8. BRASIL. 2023. In: Cidades e Estados: Ananindeua (PA). Disponível em: https ://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pa/ananindeua.html.Acessado em: 8 de junho de 2024.

9. BRASIL. 2023b. In: Cidades e Estados: Belém (PA). Disponível em: https ://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pa/belem.html. Acessado em: 8 de junho de 2024.

10. DINIZ FPS. Traduzindo o espaço nas ilhas de Ananindeua a partir da paisagem e lugar. Revista Geo Amazônia, 2018; 6(12): 128-42.

11. DUBÉ E et al. Vaccine hesitancy, vaccine refusa land the anti-vaccine movement: influence, impactand implications. Expert Review of Vaccines, 2015; 14(1): 99-117.

12. DOMINGUES CMA S, et al. Vacina Brasil e estratégias de formação e desenvolvimento em imunizações. Epidemiol. Serv. Saúde, 2019; 28(2): 2018382.

13. FALCÃO HG, et al. “Meus filhos não serão cobaias”: cismas e discursos antivacinação infantil pós-pandemia de Covid-19. Horiz. Antropol, 2024; 30(69): 690408.

14. FARIA RM. A territorialização da Atenção Básica à Saúde do Sistema Único de Saúde do Brasil. Ciênc saúde coletiva, 2020; 25(11): 4521–30.

15. FERREIRA L, et al. Validação do modelo lógico de implementação da Política de Educação Permanente em Saúde na Atenção Primária. Trab. educ. Saúde, 2020; 18 (2): 26294.

16. FUGINAMI CN, et al. Análise dos instrumentos de gestão elaborados pelas Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina no período de 2014 a 2017. Saúde Debate, 2020; 44(126): 857-70.

17. HENRIQUES CMP, et al. Desafios e lições da pandemia de COVID-19 para a Vigilância em Saúde no Brasil: reflexões sobre tecnologias, modelos e organização do sistema. Rev. bras. Epidemiol, 2024; 27: 240049.

18. LAURINDO CR e MIRANDA SVC. Monitoring and evaluation of vaccination cover age of the yellow fever vaccine: integrative review. Cuidado é Fundamental Online, 2024; 16: 13062.

19. LOPES JP, et al. Evaluation of digital vaccine card in nursing practice in vaccination room. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 2019; 27: 3225.

20. LIMA LL, et al. Planejamento governamental nos municípios brasileiros: em direção a uma agenda de pesquisa. Cadernos EBAPE.BR, 2020; 18(2): 334-47.

21. KERR L. Da erradicação ao risco de reintrodução da poliomielite no Brasil. Ciênc saúde coletiva. 2023; 28(2): 328.

22. MACDONALD NE. Vaccine hesitancy: Definition, scope and determinants. Vaccine, 2015; 33(34): 4161-64.

23. MACIEL EA, et al. A campanha de vacinação contra o SARS-CoV-2 no Brasil e a invisibilidade das evidências científica. Ciênc. saúde coletiva, 2022; 27(3): 951–6.

24. MAINARDES YC, et al. Relação do letramento digital em saúde e a COVID-19. Saúde e Pesquisa, 2023; 16(2): 1-16.

25. MANTEL C e CHERIANT. New immunization strategies: adapting to global challenges. Bundes gesund heit sblatt Gesundheits for schung Gesundheits schutz, 2020; 63: 25-31.

26. MORAES MM, et al. Estudo soroepidemiológico do sarampo em populações residentes na Região Metropolitana de Belém, estado do Pará, Brasil, 2016 a 2018. Rev. Pan. Amaz. Saude, 2020; 11: 202000378.

27. MORGAN H. Conducting a Qualitative Document Analysis. The Qualitative Report, 2022; 27: 66-77.

28. NOBRE R, et al. Hesitação e recusa vacinal em países com sistemas universais de saúde: uma revisão integrativa sobre seus efeitos. Saúde Debate, 2022; 46(1): 303-21.

29. PARÁ. Secretaria de Estado de Saúde Pública. Plano Estadual de Saúde 2020-2023. 2020. Disponível em: http ://www.saude.pa.gov.br/download/plano-estadual-de-saude-2020-2023/. Acessado em: 4 de junho de 2024.

30. PÉRCIO J, et al. 50 anos do Programa Nacional de Imunizações e a Agenda de Imunização 2030. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2023; 32(3): 20231009.

31. PEREIRA AAC, et al. Precarização do trabalho de enfermeiras: uma análise na Atenção Primária à Saúde brasileira. Trab. educ. saúde, 2023; 21: 2311227.

32. PEREIRA AAC, et al. Reorganização do processo de trabalho da Atenção Primária à Saúde durante o enfrentamento da pandemia da COVID-19. J Manag Prim Health Care, 2021; 13: 24.

33. RAMOS DC, et al. Construção e validação de um Modelo Lógico para implementação da prescrição farmacêutica no Brasil. Saúde debate, 2024; 48(142): 8323.

34. SANTOS EM, et al. Aprendendo avaliação: modelos e métodos aplicados. Rio de Janeiro: CEBES, 2023; 200P. Disponível em: https ://cebes.org.br/acesse-o-livro-aprendendo-avaliacao-modelos-e-metodos-aplicados/31689/. Acessado em: 4 de junho de 2024.

35. SEABRAL L, et al. Características empregatícias dos enfermeiros da atenção básica em um território amazônida. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(6): 12377.

36. SILVA IS, et al. Modelo lógico-teórico como ferramenta de planejamento para melhoria da cobertura vacinal infantil no Rio Grande do Norte, Brasil. Rev. Ciênc. Plur, 2023; 9(3): 29226.

37. SOUTO EP e KABAD J. Hesitação vacinal e os desafios para enfrentamento da pandemia de COVID-19 em idosos no Brasil. Rev. bras. geriatr. Gerontol., 2020; 23(5): 210032.

38. SOARES BC, et al. Análise estratégica da Vigilância Epidemiológica em tuberculose: uma experiência local. Saúde em Debate, 2017; 41: 22-33.

39. VIEGAS SMF, et al. A vacinação e o saber do adolescente: educação em saúde e ações para a imuno prevenção. Ciênc. saúde coletiva, 2019; 24(2): 351-60.

40. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Implementing the Immunization Agenda 2030: A Framework for Action through Coordinated Planning, Monitoring & Evaluation, Ownership & Accountability, and Communications & Advocacy. 2021. Disponível em: https ://cdn.who.int/media/docs/defaultsource/imm unization/strategy/ia2030/ia2030_frameworkforactionv04.pdf?sfvrsn=e5374082_1&download=true. Ace ssado em: 4 de setembro de 2024.

41. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Immunization Agenda 2030: A Global Strategy to Leave No One Behind (Draft). 2020. Disponível em: https ://cdn.who.int/media/docs/default-source/im munization/strategy/ia2030/ia2030-draft-4-wha_b8850379-1fce-4847-bfd1-5d2c9d9e32f8.pdf?sfvrsn=5 389656e_69&download=true. Acessado em: 4 de setembro de 2024.

42. WINCKLER MGS, et al. Entre as necessidades de saúde e a formação da agenda governamental: uma análise procedimental das tessituras de um espaço. Planej. Política. Públicas, 2022; 61: 39-70.