Avaliação do serviço de cuidados paliativos em um hospital com atendimento SUS

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Flávia Augusta Colombo
Flávia Martão Flório

Resumo

Objetivo: Identificar o perfil e as causas das internações de pacientes assistidos por cuidados paliativos em um hospital escola. Métodos: Pesquisa retrospectiva, descritiva e transversal com abordagem quantitativa, realizada entre 2019 e 2021, utilizando dados demográficos (idade e sexo) e clínicos (internações e classificação pela escala de Perroca) de prontuários eletrônicos de pacientes internados no Hospital Santa Barbara da Faculdade São Leopoldo Mandic. Resultados: Foram analisados 200 pacientes, predominando o sexo masculino (59,5%), com idade média de 70,5 anos (±14,8), sendo 96% com até duas internações. As neoplasias foram a principal causa de internação (20,5%), seguidas por doenças respiratórias (13%) e neurológicas (12,5%). A avaliação da complexidade das internações pela escala de Perroca indicou 25,5% de casos intensivos, 44% semi-intensivos, 20% intermediários e 10,5% mínimos. Conclusão: A maioria dos pacientes era idosa e do sexo masculino, com as neoplasias como principal causa de internação. A distribuição da complexidade das internações evidenciou uma predominância de cuidados semi-intensivos, destacando a relevância dos cuidados paliativos na gestão clínica desses pacientes.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
ColomboF. A., & FlórioF. M. (2025). Avaliação do serviço de cuidados paliativos em um hospital com atendimento SUS. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(5), e20150. https://doi.org/10.25248/reas.e20150.2025
Seção
Estudos de Caso

Referências

1. ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS. O que são cuidados paliativos. ANCP, 2023.

2. AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR. Idoso na saúde suplementar: uma urgência para a saúde da sociedade e para a sustentabilidade do setor. ANSS, 2016.

3. CLARA MGS, et al. Escala Palliative Care Screening Tool como instrumento para indicação de cuidados paliativos em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2020; 22: e190143.

4. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Cofen nº 311/2007: Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Brasília: Cofen. 2007. Disponível em: http://www.portalcofen.gov. Acessado em: 13 de março de 2024.

5. FELICIANASF, et al. Hospitalizations and length of stay of cancer patients: a cohort study in the Brazilian Public Health System. PloS one, 2020; 15(5), e0233293.

6. GUTIERREZ BAO, BARROS TC. O despertar das competências profissionais de acompanhantes de idosos em cuidados paliativos. Revista Kairós-Gerontologia, 2012; 15, 239-258. doi: https://doi.org/10.23925/2176-901X.2012v15iEspecial12p239-258.

7. KENDALL M, et al. Outcomes, experiences and palliative care in major stroke: a multicentre, mixed-method, longitudinal study. Cmaj, 2018; 190(9): 238-246.

8. LIMA JDS, et al. Custos das autorizações de internação hospitalar por quedas de idosos no Sistema Único de Saúde, Brasil, 2000-2020: um estudo descritivo. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2022; 31: e2021603.

9. MACEDO ABT, et al. Validation of parameters to fill in the Perroca’s patient classification system. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2018; 39: e20170241.

10. MARTÍN-NIETO A, et al. Traducción y validación española de la Scale for Contraversive Pushing (SCP) para la valoración del comportamiento empujador. Neurología, 2021; 36(8): 577-583.

11. MATSUMOTO DY. Cuidados paliativos: conceito, fundamentos e princípios. In: Academia Nacional de Cuidados Paliativos. Manual de cuidados paliativos. ANCP, 2009.

12. PERROCA MG, GAIDZINSKI RR. Sistema de Classificação de Pacientes: construção e validação de um instrumento. Rev Esc Enferm USP, 1998; 32(2): 153-168.

13. PRADO JP, et al. Humanização em enfermagem na terapia intensiva à luz da teoria de Wanda Aguiar Horta: um estudo reflexivo. Enfermagem Brasil, 2022; 21(5): 680-689.

14. R CORE TEAM. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, 2022.

15. RUFINO AS, et al. Classificação de pacientes segundo o grau de dependência da equipe de enfermagem. Rev Enferm Atenção Saúde, 2015; 4(2): 5-19.

16. RUGNO FC. Validação da versão adaptada para o português do Brasil da Palliative Care Outcome Scale (POS). (Tese). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2017. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-25012018-102923/en.php. Acessado em: 13 de março de 2024.

17. SAKAKI MH, et al. Estudo da mortalidade na fratura do fêmur proximal em idosos. Acta Ortopédica Brasileira (Internet), 2004; 12(4): 242-249.

18. SANTOS CED, et al. Análise da Escala de Perroca em unidades de cuidados paliativos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2018; 52: e03305.

19. SANTOS CED, et al. Análise da Escala de Perroca em unidades de cuidados paliativos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2018; 52: e03305.

20. SOUZA EJ, et al. Risco de queda em idosos e fatores associados. Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento, 2022; 27(2).

21. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Non communicable diseases and mental health. WHO STEPS stroke manual: the WHO STEP. Wise Approach to Stroke Surveillance, 2005.