Principais dispositivos médicos invasivos e perfil microbiológico dos pacientes acometidos por infecções bacterianas de uma UTI Pediátrica

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Marta Hilary Marreiros da Silva
Amanda Carolina Grêlo da Silva Ramos
Dalete Jardim Padilha
Francimary Martins Silva
João Vitor Martins Viana
Rafaela Odísio Nunes
Thátyla de Cássia Almeida Ferreira
Isadora Maria Gomes Oliveira Ferreira
Gutembergue Sá de Sousa
Andrea Martins Melo Fontenele

Resumo

Objetivo: Identificar os principais dispositivos médicos invasivos e perfil microbiológico dos pacientes acometidos por infecções bacterianas da UTI pediátrica de um Hospital Universitário. Métodos: Foram coletados dados dos pacientes no sistema AGHUx no período de agosto a dezembro de 2023. Esses foram armazenados em um banco de dados com o auxílio do programa R Studio (R Core Team, 2024). Resultados: A amostra foi majoritariamente masculina (56,76%) com média de idade de 3,62 anos (DP= 4,86). Os focos de infecção mais frequentes na população estudada foram: corrente sanguínea (40.54%), trato respiratório (37.84%) e de trato urinário (21.62%). Os principais dispositivos observados nos pacientes foram: Cateter Venoso Central (CVC) (89.19%), seguido da Sonda Vesical de Demora (SVD) (59.46%) e Tubo Orotraqueal (TOT) (51.35%). As bactérias Gram-negativas estiveram em maior proporção (56,14%) e a espécie majoritária foi Pseudomonas aeruginosa, representando 19,30% do total de microrganismos, seguida por Staphylococcus epidermidis 12,28% e Stenotrophomonas maltophilia 10,53%. Conclusão: Os resultados obtidos, apesar das limitações da pesquisa, enfatizam a importância do estabelecimento de protocolos para o controle dos riscos atrelados às infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e à presença de microrganismos resistentes.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SilvaM. H. M. da, RamosA. C. G. da S., PadilhaD. J., SilvaF. M., VianaJ. V. M., NunesR. O., FerreiraT. de C. A., FerreiraI. M. G. O., SousaG. S. de, & FonteneleA. M. M. (2025). Principais dispositivos médicos invasivos e perfil microbiológico dos pacientes acometidos por infecções bacterianas de uma UTI Pediátrica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(5), e20194. https://doi.org/10.25248/reas.e20194.2025
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALVES LCQL, et al. INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS NA UTI E SUA EFETIVIDADE: uma revisão integrativa. Visão Acadêmica. 2022; 23(2): 91-100.

2. BESHAH D, et al. Antimicrobial Resistance and Associated Risk Factors of Gram-Negative Bacterial Bloodstream Infections in Tikur Anbessa Specialized Hospital, Addis Ababa. Infection And Drug Resistance. Informa UK Limited. 2022; 15: 5043-5059.

3. BLOT JP, et al. General Information on Antennas. Electromagnetic Waves 2. Wiley. 2021; 1-30.

4. BLOT S, et al. Healthcare-associated infections in adult intensive care unit patients: changes in epidemiology, diagnosis, prevention and contributions of new technologies. Intensive And Critical Care Nursing. Elsevier BV. 2022; 70: 103227.

5. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Produtos para saúde: Conceitos e Definições. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/acessoainformacao/perguntasfrequentes/produtosparasaude/conceitos-e-definicoes#:~:text=Dispositivo%20m%C3%A9dico%20invasivo%20Qualquer%20dispositivo%20que%20penetre%20parcial,sua%20superf%C3%ADcie%20Dispositivo%20m%C3%A9dico%20para%20diagn%C3%B3stico%20%22in%20vitro%22. Acessado em: 10 de novembro de 2024.

6. BRASIL. Boletim Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº 17. 2017. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/boletim-seguranca-do-paciente/boletim-seguranca-do-paciente-e-qualidade-em-servicos-de-saude-n-17.pdf. Acessado em: 13 de fevereiro de 2025.

7. BRASIL. Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA nº 02/2021 Critérios Diagnósticos das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-r/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/notas-tecnicas/2020/nt-022021-revisada-criterios-diagnosticos-de-iras-050521.pdf. Acessado em: 10 de novembro de 2024.

8. BRASIL. Plano de Contingência Nacional para Infecções causadas por Microrganismos Multirresistentes em Serviços de Saúde PLACON – RM. Brasília (DF): Ministério da Saúde. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/placon-nacional-mr-09-11-2021.pdf. Acessado em: 15 de janeiro de 2025.

9. CALIXTO JB, et al. Perfil da infecção hospitalar em Unidades de Terapia Intensiva: Revisão Integrativa. Revista Interdisciplinar Encontro das Ciências. 2020; 3(2): 1351 – 1367.

10. COSTA RS, et al. O perfil epidemiológico do paciente com pneumonia associada à ventilação mecânica. Revista da Faculdade de Medicina de Teresópolis. 2018; 2(2): 93-112.

11. KANNAN A, et al. Infections in Critically Ill Children. Indian Journal Of Pediatrics. Springer Science and Business Media LLC. 2022; 90(3): 289-297.

12. LATORRE FPF, et al. Risk factors for vascular catheter-related bloodstream infections in pediatric intensive care units. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2018; 30(4): 436-442, 2018.

13. LODHA R, et al. Nosocomial infections in pediatric intensive care units. The Indian Journal Of Pediatrics. 2001; 68(11): 1063-1070.

14. MAIA FES, et al. Fatores de risco relacionados à infecção do trato urinário na assistência à saúde. Revista Brasileira Ciências da Saúde. 2015; 13(46): 5-10.

15. MENDONÇA DL, et al. Prevalência e perfil de sensibilidade dos microrganismos isolados em aspirado traqueal de pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva. Revista Ciências em Saúde. 2019; 9(4): 3-7.

16. MERZOUGUI L, et al. Les infections nosocomiales en milieu de réanimation: incidence annuelle et aspectos cliniques au service de réanimation polyvalente, Kairouan, Tunísia, 2014. Pan African Medical Journal, 2018; 30(143): 1-8.

17. PEREIRA FGF, et al. Caracterização das infecções relacionadas à assistência à saúde em uma Unidade de Terapia Intensiva. Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência y Tecnologia. 2016. 4(1): 70-77.

18. QUEIRÓS MI, et al. Infecções urinárias e uso de cateter vesical de demora em unidade pediátrica. Rev Rene. 2011; 12(2): 295-301.

19. RODRIGUES CN, et al. Infecções relacionadas à assistência à saúde ocorridas em uma Unidade de Terapia Intensiva. Revista de Investigação Biomédica. 2016; 8(1): 41-51.

20. SANTOS ASE, et al. Pneumonia associada à ventilação mecânica: protocolo de prevenção. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa. 2013; 10(20): 52-62.

21. SILVA AG, OLIVEIRA AC. Prevenção da infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central: uma revisão integrativa. Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência y Tecnologia. 2016; 4(2): 1-2.

22. SOUZA ES, et al. Mortality and risks related to healthcare-associated infection. Texto & Contexto – Enfermagem. 2015; 24(1): 220-228.

23. STEWARDSON AJ, et al. The health and economic burden of bloodstream infections caused by antimicrobial-susceptible and non-susceptible Enterobacteriaceae and Staphylococcus aureus in European hospitals, 2010 and 2011: a multicenter retrospective cohort study. EuroSurveill. 2016; 21(33): 30319.

24. WANI FA, et al. Resistance Patterns of Gram-Negative Bacteria Recovered from Clinical Specimens of Intensive Care Patients. Microorganisms. 2021; 9(11): 2246.

25. ZAMBON JP, et al. What is the best choice for chronic urinary retention: indwelling catheter or clean intermittent catheterization? Einstein. 2009; 7(4): 520-524.