Densidade mamária e suas possibilidades terapêuticas no câncer de mama
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever o impacto da densidade mamária como fator de risco para o câncer de mama, considerando o impacto diagnóstico e as opções diagnósticas e terapêuticas. Métodos: Trata-se de revisão sistemática baseada nas diretrizes PRISMA, utilizando a estratégia PICOS para definir a pergunta de pesquisa. Foram analisados artigos publicados entre 2019 e 2024 nas bases SciELO, BVS e PubMed. Os critérios de inclusão e exclusão foram aplicados na seleção dos estudos, cuja qualidade foi avaliada pela Escala Newcastle-Ottawa. Resultados: A análise mostrou que a alta densidade mamária contribui para o diagnóstico tardio do câncer, reduzindo a eficácia da mamografia. A ressonância magnética e a tomossíntese digital são alternativas promissoras. Além disso, terapias como tamoxifeno e vitamina D demonstraram potencial na redução da densidade mamária, podendo melhorar a detecção do câncer. Considerações finais: Adensidade mamária elevada é um desafio no diagnóstico precoce do câncer de mama, exigindo estratégias diagnósticas complementares e acessíveis para melhorar a detecção em mulheres com mamas densas. Além disso, é reforçado o papel de terapias hormonais e nutricionais na redução desse fator de risco.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BÄCKLUND M, et al. Time to Mammographic Density Decrease After Exposure to Tamoxifen. The Oncologist, 2022; 27(7): 601.
3. BELL RJ. Densidade mamográfica e rastreamento do câncer de mama. Climacteric, 2020; 23(5): 460–465.
4. BITENCOURT FV, et al. Análise da Qualidade Metodológica de Estudos Observacionais (Coorte e Caso-Controle) com a Ferramenta Newcastle-Ottawa Scale (NOS). SETIC-UFSC, 2018.
5. BROWN JS, et al. Atualizando a Definição de Câncer. Molecular Cancer Research, 2023; 21(11): 1142-1147.
6. COMSTOCK CE, et al. Comparison of Abbreviated Breast MRI vs Digital Breast Tomosynthesis for Breast Cancer Detection Among Women With Dense Breasts Undergoing Screening. JAMA, 2020; 323(8): 746-746.
7. COSTA LS, et al. Fatores de risco relacionados ao câncer de mama e a importância da detecção precoce para a saúde da mulher. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2021; 31: 8174.
8. ERIKSSON M, et al. Low-Dose Tamoxifen for Mammographic Density Reduction: A Randomized Controlled Trial. Journal of Clinical Oncology, 2021; 39(17): 1899–1908.
9. FENG Y, et al. Breast cancer development and progression: Risk factors, cancer stem cells, signaling pathways, genomics, and molecular pathogenesis. Genes & Diseases, 2018; 5(2): 77–106.
10. HANAHAN D. Marcas do Câncer: Novas Dimensões. Cancer Discovery, 2022; 12: 31–46.
11. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Atlas on-line de mortalidade. Rio de Janeiro: INCA, 2020.
12. JIANG XT e LIU Q. MRNA vaccination in breast cancer: current progress and future direction. Nutrients, 2023; 15(2): 299-299.
13. LIAO YS, et al. Age-specific breast density changes in Taiwanese women: A Cross-sectional study. International Journal of Environmental Research and Public Health, 2020; 17(9): 3186.
14. LYNGE E, et al. Breast density and risk of breast cancer. Cancer, 2022; 152(6): 1150–1158.
15. MONTICCIOLO DL, et al. Breast cancer screening for women at higher-than-average risk: Updated recommendations from the ACR. Journal of the American College of Radiology, 2023; 20(9): 902–914.
16. NAZARI SS e MUKHERJEE P. An overview of mammographic density and its association with breast cancer. Breast Cancer (Tokyo, Japan), 2018; 25(3): 259–267.
17. PAGE MJ, et al. A declaração PRISMA 2020: diretriz atualizada para relatar revisões sistemáticas. Revista Panamericana de Salud Pública, 2022; 46: 1.
18. PAVLOVA NN e ZHU J, et al. The Hallmarks of Cancer Metabolism: Still Emerging. Cell Metabolism, 2022; 34(3).
19. RAJARAM N, et al. A Randomized Controlled Trial of Soy Isoflavone Intake on Mammographic Density among Malaysian Women. Nutrients, 2023; 15(2): 299-299.
20. SOARES NG, et al. Fatores influentes na densidade mamográfica e seu impacto no Câncer de mama. Brazilian Journal of Health Review, 2023; 6(1): 1222-1238.
21. TAY TKY e TAN PH. Papillary neoplasms of the breast—reviewing the spectrum. Modern Pathology, 2021; 34(6): 1044–1061.
22. TESSER CD. Paradoxo da popularidade no rastreamento mamográfico e a prevenção quaternária. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2023; 18(45): 3487-3487.
23. TOMAZELLI J, et al. Evaluation of breast cancer screening indicators in the female population using the National Health System, Brazil, 2018-2019: a descriptive study. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2023; 32(2): 2022567.
24. WOOD ME, et al. The Influence of Vitamin D on Mammographic Density: Results from CALGB 70806 (Alliance) a Randomized Clinical Trial. Cancer Prevention Research, 2021; 14(7): 753-762.
25. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Breast cancer. 2024. Disponível em: https ://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/breast-cancer.