Densidade mamária e suas possibilidades terapêuticas no câncer de mama

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Flávia Eloah Martins da Silva
Nathalia Gabrielle Dallacort
Bruna Millene Chavaren Rank
Maria Wictória Schmitz Moro
Gianna Freire Mazuco
Marcela de Lima Pereira
Antonielly Edwirges Polinhak Vaz
Fabiana Proche Fadel
Anderson Vinicius Kugler Fadel

Resumo

Objetivo: Descrever o impacto da densidade mamária como fator de risco para o câncer de mama, considerando o impacto diagnóstico e as opções diagnósticas e terapêuticas. Métodos: Trata-se de revisão sistemática baseada nas diretrizes PRISMA, utilizando a estratégia PICOS para definir a pergunta de pesquisa. Foram analisados artigos publicados entre 2019 e 2024 nas bases SciELO, BVS e PubMed. Os critérios de inclusão e exclusão foram aplicados na seleção dos estudos, cuja qualidade foi avaliada pela Escala Newcastle-Ottawa. Resultados: A análise mostrou que a alta densidade mamária contribui para o diagnóstico tardio do câncer, reduzindo a eficácia da mamografia. A ressonância magnética e a tomossíntese digital são alternativas promissoras. Além disso, terapias como tamoxifeno e vitamina D demonstraram potencial na redução da densidade mamária, podendo melhorar a detecção do câncer. Considerações finais: Adensidade mamária elevada é um desafio no diagnóstico precoce do câncer de mama, exigindo estratégias diagnósticas complementares e acessíveis para melhorar a detecção em mulheres com mamas densas. Além disso, é reforçado o papel de terapias hormonais e nutricionais na redução desse fator de risco.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SilvaF. E. M. da, DallacortN. G., RankB. M. C., MoroM. W. S., MazucoG. F., PereiraM. de L., VazA. E. P., FadelF. P., & FadelA. V. K. (2025). Densidade mamária e suas possibilidades terapêuticas no câncer de mama. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(5), e20289. https://doi.org/10.25248/reas.e20289.2025
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. ALMEIDA AA, et al. Vacinação dos estudantes de medicina e o papel das instituições de ensino superior na prevenção primária. Revista de Medicina, 2021; 100(2): 112–118.

2. BÄCKLUND M, et al. Time to Mammographic Density Decrease After Exposure to Tamoxifen. The Oncologist, 2022; 27(7): 601.

3. BELL RJ. Densidade mamográfica e rastreamento do câncer de mama. Climacteric, 2020; 23(5): 460–465.

4. BITENCOURT FV, et al. Análise da Qualidade Metodológica de Estudos Observacionais (Coorte e Caso-Controle) com a Ferramenta Newcastle-Ottawa Scale (NOS). SETIC-UFSC, 2018.

5. BROWN JS, et al. Atualizando a Definição de Câncer. Molecular Cancer Research, 2023; 21(11): 1142-1147.

6. COMSTOCK CE, et al. Comparison of Abbreviated Breast MRI vs Digital Breast Tomosynthesis for Breast Cancer Detection Among Women With Dense Breasts Undergoing Screening. JAMA, 2020; 323(8): 746-746.

7. COSTA LS, et al. Fatores de risco relacionados ao câncer de mama e a importância da detecção precoce para a saúde da mulher. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2021; 31: 8174.

8. ERIKSSON M, et al. Low-Dose Tamoxifen for Mammographic Density Reduction: A Randomized Controlled Trial. Journal of Clinical Oncology, 2021; 39(17): 1899–1908.

9. FENG Y, et al. Breast cancer development and progression: Risk factors, cancer stem cells, signaling pathways, genomics, and molecular pathogenesis. Genes & Diseases, 2018; 5(2): 77–106.

10. HANAHAN D. Marcas do Câncer: Novas Dimensões. Cancer Discovery, 2022; 12: 31–46.

11. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Atlas on-line de mortalidade. Rio de Janeiro: INCA, 2020.

12. JIANG XT e LIU Q. MRNA vaccination in breast cancer: current progress and future direction. Nutrients, 2023; 15(2): 299-299.

13. LIAO YS, et al. Age-specific breast density changes in Taiwanese women: A Cross-sectional study. International Journal of Environmental Research and Public Health, 2020; 17(9): 3186.

14. LYNGE E, et al. Breast density and risk of breast cancer. Cancer, 2022; 152(6): 1150–1158.

15. MONTICCIOLO DL, et al. Breast cancer screening for women at higher-than-average risk: Updated recommendations from the ACR. Journal of the American College of Radiology, 2023; 20(9): 902–914.

16. NAZARI SS e MUKHERJEE P. An overview of mammographic density and its association with breast cancer. Breast Cancer (Tokyo, Japan), 2018; 25(3): 259–267.

17. PAGE MJ, et al. A declaração PRISMA 2020: diretriz atualizada para relatar revisões sistemáticas. Revista Panamericana de Salud Pública, 2022; 46: 1.

18. PAVLOVA NN e ZHU J, et al. The Hallmarks of Cancer Metabolism: Still Emerging. Cell Metabolism, 2022; 34(3).

19. RAJARAM N, et al. A Randomized Controlled Trial of Soy Isoflavone Intake on Mammographic Density among Malaysian Women. Nutrients, 2023; 15(2): 299-299.

20. SOARES NG, et al. Fatores influentes na densidade mamográfica e seu impacto no Câncer de mama. Brazilian Journal of Health Review, 2023; 6(1): 1222-1238.

21. TAY TKY e TAN PH. Papillary neoplasms of the breast—reviewing the spectrum. Modern Pathology, 2021; 34(6): 1044–1061.

22. TESSER CD. Paradoxo da popularidade no rastreamento mamográfico e a prevenção quaternária. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2023; 18(45): 3487-3487.

23. TOMAZELLI J, et al. Evaluation of breast cancer screening indicators in the female population using the National Health System, Brazil, 2018-2019: a descriptive study. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2023; 32(2): 2022567.

24. WOOD ME, et al. The Influence of Vitamin D on Mammographic Density: Results from CALGB 70806 (Alliance) a Randomized Clinical Trial. Cancer Prevention Research, 2021; 14(7): 753-762.

25. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Breast cancer. 2024. Disponível em: https ://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/breast-cancer.