Imobilizações ortopédicas para fratura supracondiliana de úmero
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Resumo
Objetivo: Descrever as evidências cientificas sobre a execução de tala gessada para fratura supracondiliana de úmero. Métodos: Trata-se de estudo de revisão integrativa da literatura, com a questão norteadora de pesquisa: “Qual o tipo de imobilização ortopédica mais eficaz para recuperação após tratamento definitivo para pacientes com fraturas supracondiliana de úmero?”. Foram incluídos no estudo os artigos publicados em inglês, espanhol e português; artigos publicados em periódicos que respondessem à questão norteadora; artigos na íntegra na base de dados e data de publicação nos últimos dez anos. Os critérios de exclusão selecionados foram: Artigos duplicados, cartas ao editor, relatos de casos e editoriais. Resultados: A revisão incluiu 8 estudos publicados sobre imobilização ortopédica no tratamento de fraturas supracondilianas. A tala axilopalmar é tão eficaz quanto o gesso circunferencial na imobilização das fraturas, e a monitorização com radiografias são essenciais para garantir a estabilidade da fratura. O uso de talas após a cirurgia pode reduzir o risco de perda de redução. Considerações finais: Considera-se que não há consenso sobre a estratégia ideal de imobilização para as fraturas supracondiliana, exceto no caso de fraturas do tipo Gartland I, em que há concordância quanto ao uso de tratamento conservador.
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