Morbimortalidade por traumatismo intracraniano no estado do Piauí nos anos de 2014 a 2024
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar tendências nos índices de morbimortalidade por traumatismo intracraniano no estado do Piauí nos anos de 2014 a 2024. Métodos: Tratou-se de uma pesquisa do tipo epidemiológica e quantitativa que foi realizada no Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Resultados: A maioria dos atendimentos foi de urgência, totalizando 26.532 casos (99,9%). Neste período a taxa de mortalidade foi maior no sexo masculino (10,69%), que também apresentou tempo médio de internação superior (6,2 dias contra 5,7 dias no sexo feminino). O custo médio de internação por dia foi de R$ 1.713,42 para os homens e R$ 1.511,81 para as mulheres, resultando em um gasto total de R$ 29.506.886,25 e R$ 6.181.106,74, respectivamente. A faixa etária de 40 a 59 anos obteve maior tempo médio de internação (6,5 dias), enquanto pacientes com 80 anos ou mais apresentaram maior custo médio (R$ 2.062,50). Já a faixa de 20 a 39 anos gerou maior gasto total (R$ 14.488.049,63). Conclusão: Foi possível constatar alta demanda por atendimentos de urgência, maior incidência e mortalidade no sexo masculino, além de elevados custos hospitalares.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. DIAS MS, GUERRA HS. Perfil epidemiológico dos pacientes internados por traumatismo cranioencefálico na região centro-oeste do Brasil. Rev Cient da Esc Estadual de Saúde Pública de Goiás, 2024; 10: 1-6.
3. CARTERI RBK, SILVA RA. Incidência hospitalar de traumatismo cranioencefálico no Brasil: uma análise dos últimos 10 anos. Rev Bras Ter Intensiva. 2021; 33(2): 282-289.
4. CHOI WS, et al. Can helmet decrease mortality of craniocerebral trauma patients in a motorcycle accident: A propensity score matching. PLoS One. 2020; 15(1): 1-12.
5. COSTA DGA, et al. Análise epidemiológica da vítima de traumatismo intracraniano nas macrorregiões brasileiras. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences. 2024; 6(1): 81-90.
6. HOWLETT JR, et al. Mental health consequences of traumatic brain injury. Biological Psychiatry. 2022; 91(5): 413-420.
7. KHELLAF A, et al. Recent advances in traumatic brain injury. Journal of Neurology. 2019; 266(11): 2878-2889.
8. MAGALHÃES ALG, et al. Traumatic brain injury in Brazil: an epidemiological study and systematic review of the literature. Arquivos de Neuro-Psiquiatria. 2022; 80(4): 410-423.
9. MOSTERT CQB, et al. Long-term outcome after severe traumatic brain injury: a systematic literature review. Acta Neurochirurgica. 2022; 164(3): 599-613.
10. MUILI AO, et al. Management of traumatic brain injury in Africa: challenges and opportunities. Int. J. Surg (Lond, Engl). 2024; 110(6): 3760–3767.
11. MUNIZ IS, et al. Perfil dos pacientes internados em um setor de neurocirurgia do hospital público de Floriano (Piauí, Brasil). Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba. 2021; 22(2): 53-58.
12. NASCIMENTO TR, et al. Traumatismo cranioencefálico: um panorama clínico e epidemiológico dos eventos e desfechos. Contribuciones a Las Ciencias Sociales. 2024; 17(3): 1-16.
13. RIBEIRO EA, et al. Perfil clínico-epidemiológico de traumatismos cranioencefálicos associados a acidentes de trânsito no Sudeste do Pará, na Amazônia brasileira: Medicina (Ribeirão Preto). 2023; 56(3): 1-9.
14. SANTOS JC. “Traumatismo cranioencefálico no Brasil: análise epidemiológica.” Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de Goiás Cândido Santiago. 2020; 6(3): 1-12.
15. SILVA CVL et al. Perfil clínico-epidemiológico de pacientes com traumatismo cranioencefálico no Brasil: revisão integrativa da literatura. Caderno Pedagógico. 2024; 21(9), 80-22.
16. SOUZA E, SILVA DDS. Morbimortalidade hospitalar por traumatismo cranioencefálico na Bahia entre 2008 a 2017. Enfermagem Brasil. 2019; 18(5): 665-672.
17. TEASDALE G, JENNETT B. Assessment of coma and impaired consciousness: a practical scale. The Lancet. 1974; 304 (7872): 81-84.
18. THAPA K. et al. Traumatic brain injury: mechanistic insight on pathophysiology and potential therapeutic targets. Journal of Molecular Neuroscience. 2021; 71(9): 1725-1742.
19. XENOFONTE MR, MARQUES CPC. Perfil epidemiológico do traumatismo cranioencefálico no Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Neurologia. 2021; 57(1): 17-21.
20. VASCONCELOS ES et al. Epidemiologia dos traumatismos cranioencefálicos de pacientes atendidos em um hospital de referência da Macrorregião II de Rondônia em 2019. Brazilian Journal of Surgery & Clinical Research. 2022; 41(3): 18-21.