Avaliação da condição clínica de mulheres diagnosticadas com prolapso de órgãos pélvicos

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Julliana Varella Pereira Pinto
Bruna Pereira Carvalho Sirqueira
Tânia Mara Vieira Santos
Igor Leonardo Lima Rocha
Jorge Luis Nunes Fernandes
Laila Cristina Nunes da Silva
Thayron Ranyere Brilhante Porto
Jessé Pereira Pinto Neto
Letícia Chaves de Jesus

Resumo

Objetivo: Avaliar a condição clínica das pacientes com prolapso de órgãos pélvicos (POP) e o impacto na qualidade de vida, de acordo com o grau de incômodo relatado dos sintomas apresentados. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e prospectivo. Foi realizada uma coleta de dados com o questionário validado e adaptado “Pelvic Floor Bother Questionnaire”, durante a rotina do ambulatório de cirurgia ginecológica do Hospital Macrorregional Dra Ruth Noleto em Imperatriz-MA. Os dados obtidos foram exportados para o Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 25, a fim de obter uma análise estatística e verificar a homogeneidade dessas informações, foi utilizado o Teste Qui-Quadrado de Pearson – nível de significância: p<0,05. Resultados: O perfil sociodemográfico possui a maior percentagem das pacientes com idade entre 70 e 80 anos, parda, renda de até 01 salário mínimo, 80% provenientes do Maranhão e a escolaridade até o ensino fundamental. O prolapso obteve a maior quantidade de mulheres e 81,63% possui muito incômodo nesse quesito. Foram encontradas correlações válidas entre os sintomas pesquisados entre si e entre os dados sociodemográficos e hábitos de vida.  Conclusão: Há um impacto do POP na qualidade de vida, tendo em vista o grau de incômodo relatados.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
PintoJ. V. P., SirqueiraB. P. C., SantosT. M. V., RochaI. L. L., FernandesJ. L. N., SilvaL. C. N. da, PortoT. R. B., Pinto NetoJ. P., & JesusL. C. de. (2025). Avaliação da condição clínica de mulheres diagnosticadas com prolapso de órgãos pélvicos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(5), e20374. https://doi.org/10.25248/reas.e20374.2025
Seção
Artigos Originais

Referências

1. AGRANONIK M e HIRAKATA VN. Cálculo de tamanho de amostra: proporções. Clinical and Biomedical Research, 2011; 31(3).

2. AKTER F, et al. Prevalence of, and risk factors for, symptomatic pelvic organ prolapse in Rural Bangladesh: a cross-sectional survey study. Int Urogynecol J, 2016; 27(11).

3. ARRUDA GT, et al. Incontinência urinária e disfunções sexuais em mulheres climatéricas de um grupo de promoção a saúde. Fisioterapia Brasil, 2018; 19(3).

4. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua. 2018. Disponível em: https ://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9171-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-mensal.html Acessado em: 15 de Maio de 2024.

5. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Brasileiro de 2010. 2012. Disponível em: https ://censo2010.ibge.gov.br/. Acessado em: 15 de Maio de 2024.

6. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Brasileiro de 2019, 2021.

7. BUMP RC, et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic floor dysfunction. Am J Obstet Gynecol, 1996; 175(1).

8. BURROWS LJ, et al. Pelvic Symptoms in Women With Pelvic Organ Prolapse. Obstetrics & Gynecology. 2004; 104(5-1): 982–8.

9. EICKMEYER SM. Anatomy and Physiology of the Pelvic Floor. Phys Med Rehabil Clin N Am, 2017; 28(3): 455-460.

10. ELBISS HM, et al. Prevalence, risk factors and severity of symptoms of pelvic organ prolapse among Emirati women. BMC Urol, 2015; 15: 66.

11. ELLERKMANN RM, et al. Correlation of symptoms with location and severity of pelvic organ prolapse. Am J Obstet Gynecol, 2001; 185(6): 1332-7.

12. ELSER DM. Recognizing and Managing Common Urogynecologic Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am, 2017; 44(2): 271-284.

13. FATTON B, et al. Pelvic organ prolapse and sexual function. Nat Rev Urol, 2020; 17(7): 373-390.

14. JOKHIO AH, et al. Prevalence of pelvic organ prolapse in women, associated factors and impact on quality of life in rural Pakistan: population-based study. BMC Womens Health, 2020; 20(1): 82.

15. MACÊDO SR, et al. Factors Associated with Sexual Activity for Women with Pelvic Floor Dysfunction - A Cross-Sectional Study. Rev Bras Ginecol Obstet, 2020; 42(8): 493-500.

16. MATTSSON NK, et al. Pelvic organ prolapse surgery and quality of life-a nationwide cohort study. Am J Obstet Gynecol, 2020; 222(6): 588.1-588.10.

17. MIEDEL A, et al. Short-term natural history in women with symptoms indicative of pelvic organ prolapse. Int Urogynecol J, 2011; 22(4): 461-8.

18. MIEDEL A, et al. Symptoms and pelvic support defects in specific compartments. Obstet Gynecol, 2008; 112(4): 851-8.

19. NYGAARD I, et al. Pelvic organ prolapse in older women: prevalence and risk factors. Obstet Gynecol, 2004; 104(3): 489-97.

20. PERSU C, et al. Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP-Q) - a new era in pelvic prolapse staging. J Med Life, 2011; 4(1): 75-81.

21. PINTO TVPA. Validação em português de questionário de avaliação global de sintomas relacionados às disfunções do assoalho pélvico. Tese (Doutorado em Medicina) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

22. RORTVEIT G, et al. Symptomatic pelvic organ prolapse: prevalence and risk factors in a population-based, racially diverse cohort. Obstet Gynecol, 2009; 109(6): 1396–1403.

23. SAJAN F e FIKREE FF. Does early age at marriage influence gynaecological morbidities among Pakistani women? J Biosoc Sci, 2002; 34: 407–417.

24. SHEK KL e DIETZ HP. Assessment of pelvic organ prolapse: a review. Ultrasound in Obstetrics & Gynecology, 2016; 48(6): 681–92.

25. THOMAS HN, et al. Correlates of Sexual Activity and Satisfaction in Midlife and Older Women. The Annals of Family Medicine, 2015; 13(4): 336–42.

26. TUGUME R, et al. Pelvic Organ Prolapse and Its Associated Factors Among Women Attending the Gynecology Outpatient Clinic at a Tertiary Hospital in Southwestern Uganda. International Journal of Women’s Health, 2022; 14: 625–633.

27. VERGELDT TF, et al. Risk factors for pelvic organ prolapse and its recurrence: a systematic review. Int Urogynecol J, 2015; 26(11): 1559-73.

28. WALKER GJ e GUNASEKERA P. Pelvic organ prolapse and incontinence in developing countries: review of prevalence and risk factors. Int Urogynecol J, 2011; 22(2): 127-35.

29. WEINTRAUB AY, et al. Narrative review of the epidemiology, diagnosis and pathophysiology of pelvic organ prolapse. International Braz J Urol, 2020; 46(1): 5–14.

30. WHITCOMB EL, et al. Racial Differences in Pelvic Organ Prolapse. Obstetrics & Gynecology, 2009; 114(6): 1271–7.

31. WU JM, et al. Lifetime risk of stress urinary incontinence or pelvic organ prolapse surgery. Obstet Gynecol, 2014; 123(6): 1201-1206.

32. WUSU-ANSAH OK e OPARE-ADDO HS. Pelvic organ prolapse in rural Ghana. Int J Gynaecol Obstet, 2008; 103: 121–124.

33. YUK JS, et al. The prevalence and treatment pattern of clinically diagnosed pelvic organ prolapse: A Korean National Health Insurance Database-based cross-sectional study 2009-2015. Scientific Reports. 2018.