Avaliação da condição clínica de mulheres diagnosticadas com prolapso de órgãos pélvicos
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar a condição clínica das pacientes com prolapso de órgãos pélvicos (POP) e o impacto na qualidade de vida, de acordo com o grau de incômodo relatado dos sintomas apresentados. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e prospectivo. Foi realizada uma coleta de dados com o questionário validado e adaptado “Pelvic Floor Bother Questionnaire”, durante a rotina do ambulatório de cirurgia ginecológica do Hospital Macrorregional Dra Ruth Noleto em Imperatriz-MA. Os dados obtidos foram exportados para o Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 25, a fim de obter uma análise estatística e verificar a homogeneidade dessas informações, foi utilizado o Teste Qui-Quadrado de Pearson – nível de significância: p<0,05. Resultados: O perfil sociodemográfico possui a maior percentagem das pacientes com idade entre 70 e 80 anos, parda, renda de até 01 salário mínimo, 80% provenientes do Maranhão e a escolaridade até o ensino fundamental. O prolapso obteve a maior quantidade de mulheres e 81,63% possui muito incômodo nesse quesito. Foram encontradas correlações válidas entre os sintomas pesquisados entre si e entre os dados sociodemográficos e hábitos de vida. Conclusão: Há um impacto do POP na qualidade de vida, tendo em vista o grau de incômodo relatados.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AKTER F, et al. Prevalence of, and risk factors for, symptomatic pelvic organ prolapse in Rural Bangladesh: a cross-sectional survey study. Int Urogynecol J, 2016; 27(11).
3. ARRUDA GT, et al. Incontinência urinária e disfunções sexuais em mulheres climatéricas de um grupo de promoção a saúde. Fisioterapia Brasil, 2018; 19(3).
4. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua. 2018. Disponível em: https ://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9171-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-mensal.html Acessado em: 15 de Maio de 2024.
5. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Brasileiro de 2010. 2012. Disponível em: https ://censo2010.ibge.gov.br/. Acessado em: 15 de Maio de 2024.
6. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Brasileiro de 2019, 2021.
7. BUMP RC, et al. The standardization of terminology of female pelvic organ prolapse and pelvic floor dysfunction. Am J Obstet Gynecol, 1996; 175(1).
8. BURROWS LJ, et al. Pelvic Symptoms in Women With Pelvic Organ Prolapse. Obstetrics & Gynecology. 2004; 104(5-1): 982–8.
9. EICKMEYER SM. Anatomy and Physiology of the Pelvic Floor. Phys Med Rehabil Clin N Am, 2017; 28(3): 455-460.
10. ELBISS HM, et al. Prevalence, risk factors and severity of symptoms of pelvic organ prolapse among Emirati women. BMC Urol, 2015; 15: 66.
11. ELLERKMANN RM, et al. Correlation of symptoms with location and severity of pelvic organ prolapse. Am J Obstet Gynecol, 2001; 185(6): 1332-7.
12. ELSER DM. Recognizing and Managing Common Urogynecologic Disorders. Obstet Gynecol Clin North Am, 2017; 44(2): 271-284.
13. FATTON B, et al. Pelvic organ prolapse and sexual function. Nat Rev Urol, 2020; 17(7): 373-390.
14. JOKHIO AH, et al. Prevalence of pelvic organ prolapse in women, associated factors and impact on quality of life in rural Pakistan: population-based study. BMC Womens Health, 2020; 20(1): 82.
15. MACÊDO SR, et al. Factors Associated with Sexual Activity for Women with Pelvic Floor Dysfunction - A Cross-Sectional Study. Rev Bras Ginecol Obstet, 2020; 42(8): 493-500.
16. MATTSSON NK, et al. Pelvic organ prolapse surgery and quality of life-a nationwide cohort study. Am J Obstet Gynecol, 2020; 222(6): 588.1-588.10.
17. MIEDEL A, et al. Short-term natural history in women with symptoms indicative of pelvic organ prolapse. Int Urogynecol J, 2011; 22(4): 461-8.
18. MIEDEL A, et al. Symptoms and pelvic support defects in specific compartments. Obstet Gynecol, 2008; 112(4): 851-8.
19. NYGAARD I, et al. Pelvic organ prolapse in older women: prevalence and risk factors. Obstet Gynecol, 2004; 104(3): 489-97.
20. PERSU C, et al. Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP-Q) - a new era in pelvic prolapse staging. J Med Life, 2011; 4(1): 75-81.
21. PINTO TVPA. Validação em português de questionário de avaliação global de sintomas relacionados às disfunções do assoalho pélvico. Tese (Doutorado em Medicina) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
22. RORTVEIT G, et al. Symptomatic pelvic organ prolapse: prevalence and risk factors in a population-based, racially diverse cohort. Obstet Gynecol, 2009; 109(6): 1396–1403.
23. SAJAN F e FIKREE FF. Does early age at marriage influence gynaecological morbidities among Pakistani women? J Biosoc Sci, 2002; 34: 407–417.
24. SHEK KL e DIETZ HP. Assessment of pelvic organ prolapse: a review. Ultrasound in Obstetrics & Gynecology, 2016; 48(6): 681–92.
25. THOMAS HN, et al. Correlates of Sexual Activity and Satisfaction in Midlife and Older Women. The Annals of Family Medicine, 2015; 13(4): 336–42.
26. TUGUME R, et al. Pelvic Organ Prolapse and Its Associated Factors Among Women Attending the Gynecology Outpatient Clinic at a Tertiary Hospital in Southwestern Uganda. International Journal of Women’s Health, 2022; 14: 625–633.
27. VERGELDT TF, et al. Risk factors for pelvic organ prolapse and its recurrence: a systematic review. Int Urogynecol J, 2015; 26(11): 1559-73.
28. WALKER GJ e GUNASEKERA P. Pelvic organ prolapse and incontinence in developing countries: review of prevalence and risk factors. Int Urogynecol J, 2011; 22(2): 127-35.
29. WEINTRAUB AY, et al. Narrative review of the epidemiology, diagnosis and pathophysiology of pelvic organ prolapse. International Braz J Urol, 2020; 46(1): 5–14.
30. WHITCOMB EL, et al. Racial Differences in Pelvic Organ Prolapse. Obstetrics & Gynecology, 2009; 114(6): 1271–7.
31. WU JM, et al. Lifetime risk of stress urinary incontinence or pelvic organ prolapse surgery. Obstet Gynecol, 2014; 123(6): 1201-1206.
32. WUSU-ANSAH OK e OPARE-ADDO HS. Pelvic organ prolapse in rural Ghana. Int J Gynaecol Obstet, 2008; 103: 121–124.
33. YUK JS, et al. The prevalence and treatment pattern of clinically diagnosed pelvic organ prolapse: A Korean National Health Insurance Database-based cross-sectional study 2009-2015. Scientific Reports. 2018.