População feminina brasileira e as violências obstétricas em ambiente hospitalar
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar, através da literatura, quais são os principais tipos de violências obstétricas vivenciadas pelas mulheres em ambientes hospitalares no Brasil. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com artigos completos do ano de 2020 a 2024, no idioma português, inglês ou espanhol, selecionados atráves das bases de dados Biblioteca Nacional de Medicina do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, Biblioteca Eletrônica Científica Online, Literatura Latino- americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online, por meio dos descritores controlados selecionados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), sendo: “Women” e “Obstetric Violence”, que foram utilizados em conjunto com os termos alternativos extraídos do Medical Subject Headings (MeSH) e os Operadores Booleanos “OR” e “AND”. Resultados: 20 artigos identificam as principais violências obstétricas, os fatores que contribuem para a ocorrência, o perfil epidemiológico e como as boas práticas de atenção ao parto e nascimento estão inseridas no ambiente hospitalar. Considerações finais: Este estudo proporcionou identificar, de acordo com a literatura, os principais tipos de violências obstétricas, sendo elas violências físicas, psicológicas e morais.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALVES GK, et al. Relação entre iniquidade racial de violência obstétrica no parto. Revista Científica da Escola Estadual de Saúde Pública de Goiás “Cândido Santiago”, 2023; 9(3): 1-19.
3. ASSIS KG, et.al. Repercussões emocionais em mulheres que sofreram violência obstétrica. Psicologia Argumento, 2021; 39(103).
4. BL e CASTRO AA. Revisão sistemática e meta-análise, 2006.
5. BARRETO, BL. Perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil no período de 2015 a 2019. Revista Enfermagem Contemporânea, 2021; 10(1): 127–133.
6. BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Rede Alyne: novo programa busca reduzir mortalidade materna no Brasil. 2024. Disponível em: https ://www.gov.br/conselho-nacional-de-saude/pt-br/assunt os/noticias/rede-alyne-novo-programa-busca-reduzir-mortalidade-materna-no-brasil. Acesso em: 10/1 2/2024.
7. BROOME M. Integrative literature reviews for the desenvolviment of concepts. In: RODGERS.
8. CASTRO NRS, et al. Violência obstetrícia na percepção de puérperas em uma maternidade pública do norte do Brasil. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental, 2023; 15: 12625.
9. DAMACENO NS, et al. O imaginário materno sobre os partos cesáreo e vaginal. Psicologia: Ciência e Profissão, 2021; 41: 224530.
10. FARIAS LSS, et.al. Construção de instrumentos que avaliam a gestão do cuidado de pessoas com doença falciforme. SSaúde.com. 2024; 20(1).
11. FERREIRA SCS, et al. Fatores que contribuem para a ocorrência da violência obstétrica no Brasil: revisão integrativa de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(12); 9512.
12. PRISMA. Fluxograma PRISMA 2020 traduzido para o português (clicar em flow diagram portuguese (european), 2020. Disponível em: https ://www.prisma-statement.org/prisma-2020-flow-diagram. Acesso em: 14\10\2024.
13. GOMES AAP, et al. Violência obstétrica e o contexto da formação profissional em saúde: revisão narrativa. Saúde.com, 2024; 20(3).
14. KARINO ME e FELLI VEA. Enfermagem Baseada em Evidências: avanços e inovações em revisões sistemáticas. Ciência, Cuidado e Saúde, 2012; 11.
15. LADEIRA FMB e BORGES WA. Colonização do corpo e despersonificação da mulher no sistema obstétrico. Revista de Administração de Empresas, 2022; 62(4): 2021- 82.
16. LEITE TH, et al. Epidemiologia da violência obstétrica: uma revisão narrativa do contexto brasileiro. Ciência e Saúde Coletiva, 2024; 29: 12222023.
17. MARRERO L, et al. Violência institucional referida pelo acompanhante da parturiente em maternidades públicas. Acta Paul Enferm, 2020; 20190220.
18. MENDES KDS, et al. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidênias na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm, 2008; 17(4).
19. MOREIRA MA e SOUZA MX. Representações sociais de mulheres no ciclo gravídico-puerperal sobre violência obstétrica. Enfermería: Cuidados Humanizados, 2023; 12(2): 3273.
20. MOREIRA MA, et al. Violência obstétrica no processo do abortamento. Enfermería: Cuidados Humanizados, 2023; 12(2): 3166.
21. MURENA AO, et al. A prática da episiotomia no Brasil. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 2023; 27(9).
22. NASCIMENTO DEM, et al. Vivências sobre violência obstétrica: boas práticas de enfermagem na assistência ao parto. Revista Nursing, 2022; 25(291): 8242-8247.
23. NASCIMENTO KIM, et al. Manobra de Kristeller: uma violência obstétrica. BrazilianJournal of Health Review, 2021; 4(2).
24. OLIVEIRA LLF, et al. Caracterização da atenção obstétrica desenvolvida em hospitais de ensino de uma capital do nordeste brasileiro. Revista Brasileira de Enfermagem, 2022; 75(1): 20200896.
25. OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Assistência ao Parto Normal: um guia prático. Genebra: 1996. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/maternidadeseguraassistenciapartonormalguiapratic o.pdf. Acesso em: 20\03\2024.
26. OPAS. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Folha informativa: mortalidade materna. Brasil, 2018. Disponível em: https ://www.paho.org/pt/topicos/saude-materna. Acesso em: 24\05\2024.
27. PASCOAL KCE, et al. Violência obstétrica na percepção de puérperas. Revista Nursing, 2020; 23(265).
28. PAULA E, et al. Violência obstétrica é o atual modelo obstétrico, na percepção dos gestores de saúde. Revista Texto & Contexto Enfermagem, 2020; 29: 20190248.
29. PELISSARI LCB, et al. Prática da episiotomia: fatores maternos e neonatais relacionados. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2022; 24: 66517.
30. PEREIRA MFR, et al. Experiência de mulheres na transferência do parto domiciliar planejado para hospital. Revista Rene, 2020; 21: 43948.
31. RODRIGUES GT, et al. Incidentes na assistência das parturientes e recém-nascidos: perspectivas das enfermeiras e médicos. Escola Anna Nery, 2021; 25(2): 20200075.
32. SANTANA AT, et al. Racismo obstétrico, um debate em construção no Brasil: percepções de mulheres negras sobre a violência obstétrica. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 2024; 29: 9952023.
33. SANTOS VM, et al. Puerperal women’s perceptions of obstetric violence during labor. Revista Arquivos Brasileiros de Ciência da Saúde, 2023; 48: 23234.
34. URSI ES. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Dissertação de Mestrado. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 2005.
35. VIANA GB, et al. Qualidade da assistência ao parto na percepção da mulher assistida na rede pública de saúde. Revista Nursing, 2024; 27(309): 10151-10156.
36. WHITTEMORE R e KNAFL K. The integrative review: updated methodology. Blackwell Publishing Ltd, Journal of Advanced Nursing, 2005; 52(5).
37. ZANCHETTA MS, et al. Ampliando vozes sobre violência obstétrica: recomendações de advocacy para enfermeira(o) obstetra. Escola Anna Nery, 2021; 25(5): 20200449.