Percepção da equipe de enfermagem da atenção básica sobre o climatério em um município de médio porte de Minas Gerais

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Gabriela Miranda Trindade
Júlliam Kéthelem Teodoro da Silva
Amaraline de Souza Oliveira
Diego dos Santos Pinto
Lílian Salomão Elias
Crisley Mara de Azevedo Ferreira
Cristiane Perácio Bastos

Resumo

Objetivo: Verificar a percepção da equipe de enfermagem da Atenção Básica sobre o Climatério em um município de médio porte de Minas Gerais. Métodos: Foi realizada uma pesquisa observacional e transversal, nas dezessete Estratégias de Saúde da Família, por meio da aplicação de um questionário direcionado aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde das unidades. Para a análise estatística foi utilizado o aplicativo Graphpad Prism ®version 8.0.1 e considerada significância estatística p<0,05. Resultados: Cerca de 58,8% dos enfermeiros percebem o pouco conhecimento das usuárias acerca do climatério e o calor intenso foi o sintoma mais identificado pela equipe (26%). Os profissionais mais frequentemente encaminhados para assistir às mulheres climatéricas, na presença de queixas foram o médico da família (33%) e o ginecologista (32,5%) e a maior parte das unidades (75,4%) não possuem programas voltados para esse público. Conclusão: A equipe de enfermagem percebe o pouco conhecimento das usuárias, e os programas assistenciais são escassos. Há divergências com relação ao fluxo de encaminhamento entre os profissionais. Permanece um desafio para a equipe compreender o seu papel na Atenção Básica no cuidado às mulheres climatéricas.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
TrindadeG. M., SilvaJ. K. T. da, OliveiraA. de S., PintoD. dos S., EliasL. S., FerreiraC. M. de A., & BastosC. P. (2025). Percepção da equipe de enfermagem da atenção básica sobre o climatério em um município de médio porte de Minas Gerais. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(6), e20402. https://doi.org/10.25248/reas.e20402.2025
Seção
Artigos Originais

Referências

1. AL-QAHTANI MF. Health-promoting lifestyle behaviors among nurses in private hospitals in Al-Khobar. Journal of the Egyptian Public Health Association, 2015; 1 (90): 29-34.

2. ANDRADE ARL, et al. Knowledge of Primary Health Care Nurses on Sexuality in Climacteric. Research Society and Development, 2022; 11(3):e10011326244.

3. BOTELHO T, et al. Saúde da mulher no climatério, aspectos biológicos e psicológicos: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 15(4): e10088.

4. BRASIL. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Tábua Construída no âmbito da Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica, Brasil. 2022. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/curvelo/panorama. Acessado em: 29 de Maio de 2024.

5. BRASIL. Ministério da Saúde. 1984. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf. Acessado em: 18 de Abril de 2024.

6. BRASIL. Ministério da Saúde. 2008. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf. Acessado em: 17 de Fevereiro de 2023.

7. BRASIL. Ministério da Saúde. 2016. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf. Acessado em: 15 de Agosto de 2023.

8. BRASIL. Ministério da Saúde. 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html. Acessado em: 18 de Abril de 2024.

9. BRASIL. Ministério da Saúde. 2020. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/menopausa-e-climaterio/. Acessado em: 25 de Março de 2023.

10. CAMPOS PF, et al. Climatério e menopausa: conhecimento e condutas de enfermeiras que atuam na Atenção Primária à Saúde. Revista de Enfermagem da UFSM, 2022; 12:e4.

11. CARVALHO VCLF, et al. The promotion of women’s health in senescence – Nutritional therapy. RSD [Internet], 2023; 12:e17212642187.

12. CHO H, et al. Associations of eHealth literacy with health-promoting behaviours among hospital nurses: A descriptive cross-sectional study. Journal of Advanced Nursing, 2018; 7 (74): 1618-1627.

13. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. 2015. Disponível em: https://www.cofen.gov.br/pesquisa-inedita-traca-perfil-da-enfermagem. Acessado em: 6 Novembro de 2023.

14. COSTA TRL, et al. Educação em saúde e adolescência: desafios para estratégia de saúde da família. Ciênc cuid saúde [Internet], 2020; e55723–3.

15. CURTA JC, WEISSHEIMER AM. Percepções e sentimentos sobre mudanças físicas em mulheres climatéricas. Rev Gaúcha Enferm, 2020; 4:e20190198.

16. FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. 2022. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/FeminaZ05Z2022.pdf. Acessado em: 15 de Abril de 2023.

17. HOPE A, et al. Lifestyle practices and the health promoting environment of hospital nurses. Journal of Advanced Nursing,1998; 2(28): 438-47.

18. HUANG Z, et al. The influence of educational level in peri-menopause syndrome and quality of life among Chinese women. Gynecologycal Endocrinology, 2020; 11(36): 991-996.

19. KOYUNCU T, et al. Evaluation of the Effectiveness of Health Education on Menopause Symptoms and Knowledge and Attitude in Terms of Menopause. J Epidemiol Glob Health, 2018; 8(1-2):8-12.

20. LORENZI DRSD, et al. Assistência à mulher climatérica: novos paradigmas. Rev Bras Enferm [Internet], 2009; 62(2):287–93.

21. MANSON J, et al. Algorithm and mobile app for menopausal symptom management and hormonal/non-hormonal therapy decision making. Menopause, 2015; 22(3): 247–253.

22. OLIVEIRA AS, et al. Tecnologia aplicada à saúde: perspectivas para o climatério. REAS [Internet], 2023; 24(2): e14416.

23. OMS. Serie de Informes Técnicos: Investigaciones sobre la Menopausia en los años noventa. 1996. Disponível em: https://iris.who.int/handle/10665/41984?&locale-attribute=fr. Acessado em: 27 Março de 2023.

24. SANTOS AS, et al. Prevalência e severidade de sintomas em mulheres na menopausa: um estudo descritivo. DEMETRA [Internet], 2023;18: e72182.