Funcionalidade e independência em idosos de Campo Largo – PR: um olhar sobre as atividades de vida diária e instrumentais

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Renata Fontoura Fiore
Talita Gianello Gnoato Zotz

Resumo

Objetivo: Analisar a funcionalidade e independência nas Atividades de Vida Diária (AVDs) e Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVDs) de idosos atendidos no ambulatório de fisioterapia de Campo Largo-PR. Métodos: Estudo transversal, observacional quantitativo, realizado com 71 idoso atendidos no ambulatório de fisioterapia. Dados foram coletados via questionário sociodemográfico, Mini Exame do Estado Mental (MEEM), IVCF-20, Escala de Lawton e Brody, e Escala de Katz; e analisados descritivamente e inferencialmente pelo Teste do Qui-Quadrado. Resultados: Os participantes eram predominantemente idosas (66%), entre 60 e 70 anos. Mais da metade dos idosos tinham sobrepeso (52%) e 56% eram aposentados, sem outro emprego. Embora independentes nas AVDs, apresentavam dependência parcial nas AIVDs, com associação significativa entre fragilidade e dependência nas AIVDs (p < 0,05). A dependência parcial nas AIVDs destaca a necessidade de estratégias focadas em saúde mental, mobilidade e prevenção de quedas. Conclusão: Recomenda-se implementar ações de prevenção e reabilitação para um envelhecimento ativo e independente, com avaliações periódicas e acompanhamento multiprofissional, maximizando a qualidade de vida dos idosos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
FioreR. F., & ZotzT. G. G. (2025). Funcionalidade e independência em idosos de Campo Largo – PR: um olhar sobre as atividades de vida diária e instrumentais. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e20493. https://doi.org/10.25248/reas.e20493.2025
Seção
Artigos Originais

Referências

1. BARBOSA MEM, et al. Síndrome da fragilidade e fatores associados em idosos adscritos de uma unidade básica de saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2025; 25: e19278.

2. BARRETO J. Envelhecimento e qualidade de vida: o desafio atual. Sociologia: revista da faculdade de letras da Universidade do Porto, 2017; 15.

3. BERNARDES GM, et al. Perfil de multimorbidade associado á incapacidade entre idosos residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Brasil. Ciência Saúde Coletiva, 2019; 24: 1853-64.

4. BERTOLUCCI PH, et al. O mini-exame do estado mental em uma população geral: impacto da escolaridade. Arq Neuropsiquiatr. 1994; 52: 1-7.

5. BONFIM WC et al. Estatuto do idoso: análise dos fatores associados ao seu conhecimento pela população brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, 2022; 27(11): 4277-4288.

6. BONITA R, et al. Basic epidemiology. World Health Organization. 2010

7. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

8. BUSATO MA, et al. Autopercepção de saúde e vulnerabilidade em idosos. 2014; 38(3): 625-635.
9. CASTRO SS. Funcionalidade no cuidado em saúde da pessoa com deficiência. 2022.

10. COCKELL FF. Idosos aposentados no Mercado de trabalho informal: trajetórias ocupacionais na construção civil, Psicologia & Sociedade, 2014; 26(2): 461-471.

11. COSTA DM, et al. Fragilidade em pessoas idosas atendidas na atenção secundária: fatores associados. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2020; 23(5): e200243.

12. DUARTE YAF, et al. Avaliação funcional de indivíduos idosos: Adaptação transcultural do Índice de Katz para a língua portuguesa. Revista Brasileira de Fisioterapia, 2007; 11(2): 169-176.

13. FIEDLER MM, PERES KG. Capacidade funcional e fatores associados em idosos do Sul do Brasil: um estudo de base populacional. Cad Saúde Pública, 2008; 24(2): 409-415.

14. GUEDES DV et, al. Vista do Fatores associados à capacidade funcional de idosos da comunidade. HU revista, 2007; 33(4): 105-111.

15. KATZ S, et al. Studies of illness in the aged. The index of independence in activities of daily living. The Journal of the American Medical Association, 1963; 185(12): 914-919.

16. LAWTON MP, BRODY EM. Assessment of older people: self-maintaining and instrumental activities of daily living. The Gerontologist, 1969; 9(3): 179-186.

17. LAWTON MP, et al. The functional independence measure (FIM): a scale for measuring independent functioning. Physical Therapy, 1982; 62(6): 668-669.

18. LIMA BM, et al. Qualidade de vida e independência funcional de idosos frequentadores do clube do idoso do município de Sorocaba. abcs health sciences, 2016; 4(3): 168-175.

19. LÜTZ K, et al. Utilização dos serviços públicos de saúde especializados por pessoas idosas no sul do Brasil. Ver. Bras. Geriatria e gerontologia, 2022; 25(1): e220183.

20. MAIA LC, et al. Fragilidade em idosos assistidos por equipes da atenção primária. Ciência & Saúde Coletiva, 2020; 5041-5050.

21. MENDES RSS, et al. A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração. Acta Paulista de Enfermagem, 2005; 18(4): 422-426.

22. MORAES EN, et al. Clinical-Functional Vulnerability Index-20 (IVCF-20): rapid recognition of frail older adults. Revista de Saúde Pública, 2016; 50: 0.

23. MORAES EM, et al. Avaliação Multidimensional do Idoso. Curitiba: SESA, 2018.

24. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Envelhecer com Saúde: um guia para profissionais de saúde. Genebra: OMS, 2015.

25. OPAS -ORGANIZACIÓN PANAMERICANA DE LA SALUD. Salud, bienestar y envejecimiento (SABE) en América Latina y el Caribe: informe preliminar Washington (D.C.): Organización Panamericana de la Salud; 2001.

26. PEREIRA LC, et al. Fatores preditores para incapacidade funcional de idosos atendidos na atenção básica. Revista Brasileira de Enfermagem, 2017; 70(01): 112-118.

27. PINHEIRO FC, et al. Factors associated with falls in elderly people with osteopenia or osteoporosis counter-referred from secondary care. Rev Bras Farm Hosp Serv Saude, 2020; 11(1): 0399.

28. ROSSI PG, et al. Perfil de idosos admitidos em serviços de fisioterapia frente à sazonalidade. Revista Scientia Médica, 2017; 2792: 1-5.

29. SAMPAIO RF, et al. Aplicação da CIF na Prática Clínica do Fisioterapeuta 129. Rev. bras. fisioterapia, 2005; 9(2): 129-136.

30. SANTOS LR, VIRTUOSO FSJ. Envelhecimento e fragilidade: Uma análise de um programa de fisioterapia em domicílio. Tese de Doutorado, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo. 2008.

31. SILVA CSO, et al. Family health strategy: relevance to the functional capacity of older people. Rev. Bras. Enferm., 2019; 71(suppl 2): 740-6.

32. VERAS RP. Guia dos instrumentos de avaliação geriátrica. Rio de Janeiro: Unati/UERJ, 2019; 20.

33. VIRTUOSO JF, et al. Indicadores de fragilidade e nível de atividade física dos idosos. Cons. Scientia e Saúde, 2015; 1491: 99-106.

34. WORLD HEALTH ORGANIZATION; World report on disability. Geneva: World Health Organization; 2012.