Análise dos impactos do uso indiscriminado de drogas psicoestimulantes no ambiente universitário
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Resumo
Objetivo: Analisar os possíveis impactos associados à utilização indevida de drogas psicoestimulantes no ambiente universitário. Revisão bibliográfica: A literatura aponta um aumento expressivo no uso não terapêutico de psicoestimulantes, como metilfenidato e lisdexanfetamina, principalmente entre universitários. Esse uso está relacionado a fatores como pressão por desempenho acadêmico, competitividade, influência de colegas e facilidade de acesso, muitas vezes sem prescrição médica. O metilfenidato, em especial, lidera em popularidade, seguido por outras substâncias como lisdexanfetamina e até mesmo a cafeína em altas doses. Os usuários buscam aprimoramento cognitivo, especialmente em períodos de prova, embora a eficácia real para indivíduos sem TDAH não seja comprovada cientificamente. Efeitos colaterais incluem insônia, taquicardia, ansiedade e, em casos graves, psicose e dependência. Agências como ANVISA e FDA adotaram medidas regulatórias para limitar o uso indiscriminado, exigindo receitas específicas e controle rigoroso. Considerações finais: O uso abusivo de psicoestimulantes no meio acadêmico representa um problema de saúde pública multifatorial. Estratégias de enfrentamento devem incluir programas de educação em saúde, apoio psicológico, acompanhamento médico e políticas institucionais preventivas. A conscientização sobre os riscos associados ao uso não prescrito dessas substâncias é essencial para proteger a saúde mental e física dos estudantes, promovendo um ambiente acadêmico mais equilibrado.
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