Perfil epidemiológico dos casos notificados de tuberculose no Estado de Pernambuco entre os anos de 2019-2023
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos notificados de Tuberculose no estado de Pernambuco no período de 2019 a 2023. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico de cunho observacional, descritivo e retrospectivo do tipo série temporal. Resultados: No presente estudo, identificou-se um aumento progressivo dos casos notificados, ressaltando-se o predomínio em indivíduos do sexo masculino, na faixa etária economicamente ativa (20 a 59 anos) e com menor escolaridade. Esse panorama, corroborado pelos achados de outros estudos regionais e nacionais, evidencia a persistência de desigualdades socioeconômicas como fator determinante para a manutenção da tuberculose em níveis preocupantes, bem como a maior exposição de homens adultos, possivelmente associada ao menor acesso e adesão aos serviços de saúde. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo evidenciam um crescimento progressivo dos casos de tuberculose em Pernambuco no período estudado, com predominância no sexo masculino e na faixa etária entre 20 e 59 anos.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AMARAL CCA, et al. Comparação do perfil epidemiológico da tuberculose antes e após a COVID-19 no Estado do Pará. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 15(1): 9373.
3. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico Tuberculose 2022. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, 2022.
4. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, 2014; 2.
5. CAMPELO TA, et al. Revisiting the methods for detecting Mycobacterium tuberculosis: what has the new millennium broughtthus far? Access Microbiology, 2021; 3.
6. CAMPOS HS. Etiopatogenia da tuberculose e formas clínicas. Pulmão Rj, 2006; 15(1): 29-35.
7. CARVALHO CVC, et al. Evolução do perfil clínico e epidemiológico da tuberculose no norte e nordeste brasileiro: 2018-2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2024; 6(7): 3206-3217.
8. DA SILVA WCG, et al. Perfil Epidemiológico da tuberculose no Estado de Pernambuco nos últimos dez anos. Revista de Saúde, 2022; 13(2): 78-84.
9. FILHO PSPS, et al. Análise epidemiológica dos casos de tuberculose no nordeste do Brasil, 2013–2023. Contribuciones A LasCiencias Sociales, 2024; 17(9): 10365.
10. GANMAA D, et al. Risk factors for active tuberculosis in 938 QuantiFERON-positive schoolchildren in Mongolia: a community-based cross-sectional study. BMC Infectious Diseases, 2019; 19.
11. HIJJAR MA, et al. A tuberculose no Brasil e no mundo. Boletim de Pneumologia Sanitária, 2001; 9(2): 9-16.
12. JAWED A, et al. Better understanding extra pulmonary tuberculosis: A scoping review of public health impact in Pakistan, Afghanistan, India, and Bangladesh. Health Science Report, 2023; 6.
13. KOCH A e MIZRAHI V. Mycobacterium tuberculosis. Trends in microbiology, 2018; 26(6): 555-556.
14. LOODDENKEMPER R, et al. Clinical aspects of adult tuberculosis. Cold spring harbor perspectives in medicine, 2016; 6: 1.
15. LUIES L e PREEZ ID. The echo of pulmonary tuberculosis: mechanisms of clinical symptoms and other disease – induced systemic complications. Clinical microbiology reviews, 2020; 33: 4.
16. MOULE MG e CIRILLO JD. Mycobacterium tuberculosis dissemination plays a critical role in pathogenesis. Frontiers in cellular and infection microbiology, 2020; 10.
17. NARASHIMAN P, et al. Risk factors for tuberculosis. Pulmonary Medicine, 2013; 13.
18. OPAS. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Disponível em: https ://www.paho.org/ pt/noticias/7-11-2023-resposta-tuberculose-se-recupera-da-pandemia-mas-requer-esforcos-acelerados-para#:~:text=Com%20dados%20de%20192%20pa%C3%ADses,global%20da%20tuberculose%20em %201995.
19. PEREIRA ALG, et al. Análise do perfil epidemiológico da tuberculose no Estado de Minas Gerais. Brazilian Journal of Health Review, 2022; 5(2): 4332–4342.
20. PILLER RVB. Epidemiologia da tuberculose. Pulmão, 2012; 21(1): 4-9.
21. PINTO PFPS, et al. Incidence and risk factors of tuberculosis among 420 854 household contacts of patients with tuberculosis in the 100 million Brazilian cohort (2004–18): a cohort study. The Lancet Infectious Diseases, 2014; 24.
22. RIBEIRO DM, et al. Análise epidemiológica da tuberculose no brasil entre 2020 a 2023. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2024; 6(5): 1313–1323.
23. RUFFINO-NETTO A. Tuberculose: a calamidade negligenciada. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2002; 35: 51-58.
24. SAELEN JW, et al. Mycobacterial evolution intersects with host tolerance. frontiers in immunology, 2019; 10.
25. SAN PEDRO A e OLIVEIRA RM. Tuberculose e indicadores socioeconômicos: revisão sistemática da literatura. Revista Panamericana de Salud Pública, 2013; 33: 294-301.
26. SANTOS FJ, et al. Manual técnico de investigação laboratorial da tuberculose. Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 2020.
27. SANTOS VB, et al. Análise espacial dos óbitos por tuberculose em um estado do nordeste brasileiro. Enfermería Actual de Costa Rica, 2023; 45: 56050.
28. SILVA DS, et al. Diagnosis of tuberculosis: a consensus statement from the Brazilian thoracic association. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2021; 47(2).
29. SILVA DS, et al. Fatores de risco para tuberculose: diabetes, tabagismo, álcool e uso de outras drogas. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2018; 44(21): 145-152.
30. TURNER RD e BOTHAMLEY GH. Cough and the transmission of tuberculosis. The Journal of Infectious Diseases, 2015; 211: 1367-1372.
31. VERMA A, et al. Tuberculosis: the success tale of less explored dormant mycobacterium tuberculosis. frontiers in cellular and infection Microbiology, 2022; 12.
32. VILCHEZE C. Mycobacterial cell wall: a source of success ful targets for old and new drugs. applied sciences, 2020; 20.
33. WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global tuberculosis report 2021. Geneva: WHO, 2021. Disponível em: https ://www. who.int/publications/i/item/9789240037021.