Avaliação comparativa entre grandezas cefalométricas e más oclusões em pacientes jovens
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar grandezas cefalométricas e más oclusões de pacientes jovens, entre 14 e 21 anos, visando correlacionar as características faciais às más oclusões. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, retrospectivo, quantitativo e analítico, cujos dados foram coletados através de um formulário. Foram avaliadas 58 documentações ortodônticas, seus modelos de estudo, radiografias panorâmicas e telerradiografias. Os dados foram distribuídos em tabelas, descritivamente, de acordo com os valores absolutos e porcentagens. Foi aplicado o teste estatístico qui-quadrado (p<0,05). Resultados: Dentre as más oclusões, a maior prevalência foi de apinhamento dentário (20,4%); as relações de chave molar e canino apresentaram maior prevalência para Classe I (66,7% e 52,6%); em relação aos Padrões e perfis faciais, os mais prevalentes foram o Padrão I (53,5%) e o perfil convexo (44,8%). Em relação às grandezas cefalométricas, a maioria manteve-se no padrão, com exceção das ACF, ACFT e AFAM/AFAI. As correlações entre os ângulos e medidas cefalométricas e as más oclusões mostraram associações significativas, com exceção do ACFT e do AFAI. Conclusão: Conclui-se que há forte correlação entre as grandezas cefalométricas e as más oclusões, sendo necessárias mais pesquisas sobre essa temática.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BOECK EM, et al. Prevalência de maloclusão em escolares de 5 a 12 anos de rede municipal de ensino de Araraquara. Rev CEFAC, 2013; 15(5): 1270–80.
3. CAMPELLO V, et al. Correção da Classe II esquelética sob análise facial em paciente adulto. Ciências Biológicas, Ciências da Saúde, 2023; 27(121).
4. CAPELOZZA FILHO L. Diagnóstico em Ortodontia. Maringá: Dental Press Editora, 2004; 544.
5. DEPAULI M, et al. Correção da má oclusão de Classe II com propulsor mandibular: revisão de literatura. Revista da Faculdade de Odontologia - UPF, 2023; 26(1): 159–166.
6. EICKHOFF P, et al. Anemia diseritropoiética congênita tipo II com padrão de herança autossômico dominante: relato de caso. Hematology, Transfusion and Cell Therapy, 2022; 44: 62–63.
7. FERREIRA LPA. Tratamento da má oclusão Classe II sem extrações. Journal of Multidisciplinary Dentistry, 2023; 13(1): 55–61.
8. FOGGIATO A, et al. Classificação de Angle: uma sugestão de modificação pela relação sagital de caninos. Odonto, 2020; 27: 19.
9. GIMENEZ CMM, et al. Prevalência de más oclusões na primeira infância e sua relação com as formas de aleitamento e hábitos infantis. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, 2008; 13(2): 96–102.
10. GONÇALVES CMM e GUEDES ACS. O papel da ortodontia no desencadeamento ou prevenção da DTM. Journal of Multidisciplinary Dentistry, 2024; 11(3): 36–47.
11. GUIMARÃES RS, et al. Tratamento orto-cirúrgico de uma má oclusão de Classe II com retrognatismo mandibular: relato de caso. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2025; 7(3): 1253–1268.
12. JANZEN EK. A balanced smile – a most important treatment objective. American Journal of Orthodontics, 1977; 72(4): 359–372.
13. JÚNIOR M, et al. Estudo tomográfico das variações do ângulo mandibular em diferentes tipos de deformidades faciais no âmbito da harmonização orofacial. Journal of the Brazilian College of Oral and Maxillofacial Surgery, 2024; 10(1): 75–89.
14. LOUREIRO C, et al. #SPODF2024-R6 Orientação craniofacial em casos complexos para diagnóstico ortodôntico. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, 2024; 65: 1367.
15. PACHECO AB, et al. Influência do perfil e da tendência facial nas funções do sistema estomatognático. Distúrbios da Comunicação, 2014; 26(1): 77–85.
16. REIS SAB, et al. Características cefalométricas dos indivíduos Padrão I. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, 2005; 10(1): 67–78.
17. SANT’ANA E, et al. Avaliação comparativa do padrão de normalidade do perfil facial em pacientes brasileiros leucodermas e em norte-americanos. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, 2009; 14(1): 80–89.
18. SANTOS JWA. Investigação sobre agenesia dentária em indivíduos jovens: desafios e perspectivas. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2024; 6: 2805–2812.
19. SANTOS M, et al. #SPODF2024-CC11 Tratamento orto-cirúrgico da má-oclusão esquelética de classe III: Série de casos. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, 2024; 65.
20. SILVA I e FREITAS E. Má oclusão Classe II de Angle tratada com aparelho funcional e aparelho fixo com propulsor mandibular, em paciente com Transtorno do Espectro do Autismo. Clinical Orthodontics, 2023; 22(3): 111–120.
21. ZUPPA ÉS, et al. Tratamento de má oclusão de Classe II esquelética associada à luxação recidivante da ATM – relato de caso. Brazilian Journal of Health Review, 2024; 7(5): 73139.