Atividades lúdicas para pessoas idosas em Instituições de longa permanência

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Michel Siqueira da Silva
Mayara Priscilla Dantas Araújo
Júlia Danielle de Medeiros Leão
João Carlos Romano Rodrigheiro Júnior
Josiane Pereira dos Santos
Clemer Mateus Gomes Teixeira
Italo Henrique Martins Correa
Kellen Rosa Coelho
Gilson de Vasconcelos Torres
Vilani Medeiros de Araújo Nunes

Resumo

Objetivo: Relatar a experiência de atividades lúdicas com pessoas idosas em Instituições de Longa Permanência. Relato de experiência: A vivência ocorreu por meio de um projeto de extensão, entre março e dezembro de 2024, conduzido pelo grupo de pesquisa Longeviver, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Envolveu sete ILPIs filantrópicas na região metropolitana de Natal/RN. Foram realizadas ações como bingo, música, dança e declamação de poemas, com a participação de cinquenta idosos, profissionais das instituições e membros do grupo. As atividades promoveram melhora no humor e na interação social dos idosos, evidenciando o valor da estimulação sociocognitiva no envelhecimento saudável. A atuação multiprofissional foi essencial para o sucesso das intervenções, seguindo diretrizes geriátricas contemporâneas. Considerações finais: A experiência reforça a importância da humanização do cuidado, da atuação em equipe e da integração entre universidade e instituições. Ações lúdicas planejadas podem impactar positivamente na qualidade de vida dos idosos institucionalizados, sendo necessário investir em estratégias permanentes e em pesquisas que avaliem seus efeitos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SilvaM. S. da, AraújoM. P. D., LeãoJ. D. de M., JúniorJ. C. R. R., SantosJ. P. dos, TeixeiraC. M. G., CorreaI. H. M., CoelhoK. R., TorresG. de V., & NunesV. M. de A. (2025). Atividades lúdicas para pessoas idosas em Instituições de longa permanência. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(6), e20552. https://doi.org/10.25248/reas.e20552.2025
Seção
Relatos de Experiência

Referências

1. ALEIXO MAR. Active music therapy in dementia: results from an open-label trial. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2022; 71(2): 117–125.

2. ALMEIDA AC. O impacto das atividades lúdicas no bem-estar dos idosos institucionalizados. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2022; 25(3): 456-472.

3. ANVISA. Resolução Anvisa/RDC nº 502, de 27 de maio de 2021. Diário Oficial da União, 2021.

4. BARROS LR. Assistência geriátrica e a importância da equipe multiprofissional. Revista Brasileira de Saúde Coletiva, 2022; 32(1): 89-105.

5. BEZERRA MCS. A experiência intersubjetiva na ludoterapia humanista sob uma perspectiva fenomenológica. Psicologia: Ciência e Profissão, 2023; 43: 250265.

6. BLEIBEL M, et al. O efeito da musicoterapia nas funções cognitivas em pacientes com doença de Alzheimer: uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados. Alzheimers Research and Therapy, 2023; 15(1): 65.

7. BORGES EGS. Effects of dance on the postural balance, cognition and functional autonomy of older adults. Revista Brasileira de Enfermagem, 2018; 71: 2302–2309.

8. BRASIL. Portaria nº 2.528, de 19 de outubro de 2006. Diário Oficial da União, 2006.

9. FONSECA JR. A influência da música na cognição e bem-estar de idosos institucionalizados. Revista Enfermagem Contemporânea, 2021; 29: 134-150.

10. FREIRE VECS. Horta comunitária como atividade lúdica para idosos institucionalizados. Revista Enfermagem Atual In Derme, 2020; 32: 20087.

11. LOUREIRO LMJ. O impacto da institucionalização na saúde mental dos idosos: uma revisão integrativa. Revista de Enfermagem Referência, 2015; 7: 151-160.

12. MENEZES AC. Dance therapy and cognitive impairment in older people: a review of clinical data. Dementia & Neuropsychologia, 2022; 16(4): 373–383.

13. MOREIRA AGG. Atividade física e desempenho em tarefas de funções executivas em idosos saudáveis: dados preliminares. Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), 2010; 37(3): 109–112.

14. MOURA GA. Práticas de lazer de idosos institucionalizados. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 2013; 4: 69-93.

15. NELSON KL. Further exploration of treatment response in Latinos with comorbid asthma and panic disorder: a brief report of HRV and ETCO2 as potential mediators of treatment response. Applied Psychophysiology and Biofeedback, 2020; 45(2): 67-74.

16. PEREIRA APS. Musicoterapia e dança como reabilitação da marcha em pacientes com doença de Parkinson: uma revisão de evidências. Journal of Geriatric Psychiatry and Neurology, 2019; 32(1): 49-56.

17. RIBEIRO MA. Atividades recreativas e a saúde mental dos idosos em ILPIs: uma revisão integrativa. Revista de Saúde Pública, 2023; 47(2): 76-90.

18. ROCHA LA. Effects of concert music on cognitive, physiological, and psychological parameters in the elderly with dementia: a quasi-experimental study. Dementia & Neuropsychologia, 2022; 16(2): 194–201.

19. SANTOS GT. Estímulos cognitivos e a prevenção do declínio mental em idosos institucionalizados. Cadernos de Saúde Pública, 2019; 36(4): 12-29.

20. SANTOS MR. Effects of musical improvisation as a cognitive and motor intervention for the elderly. Estudos de Psicologia (Campinas), 2021; 38: 190132.

21. SILVA PR. Estratégias para melhorar a qualidade de vida de idosos em ILPIs: uma abordagem interdisciplinar. Revista de Geriatria e Gerontologia, 2021; 30(2): 55-71.

22. SOUZA NASCIMENTO M. Estímulo cognitivo e socialização de idosos institucionalizados na pandemia por Covid-19. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2022; 35: 7.