Percepções e atitudes de enfermeiros oncologistas sobre morte e morrer segundo a escala FATCOD-B

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Andreina Carvalho da Silva
Maria Gabriela Soares Lima
Raísa Souza Silva
Seira Gabrielle de Freitas Rocha Damas
Államy Danilo Moura e Silva

Resumo

Objetivo: Analisar a percepção de enfermeiros assistenciais da área de oncologia, quanto ao processo de morte e morrer em seus pacientes, conforme a escala From melt Attitude Toward Care of the Dying (FATCOD-B). Métodos: Estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa. Abrangeu o estado do Piauí, como unidade de análise a cidade de Teresina. A coleta de dados foi efetivada com 31 enfermeiros oncológicos por meio da aplicação de um questionário estruturado e validado de forma on-line, onde foram utilizados testes paramétricos: Teste t de Student, Análise de Variância (ANOVA) e Correlação de Pearson. Resultados: Os dados indicam uma atitude predominantemente positiva e empática dos profissionais em relação ao cuidado de pessoas em fim de vida. Ressalta-se que a maior parte dos enfermeiros (84%) acredita ou concorda plenamente que cuidar de um paciente em fase terminal é uma experiência valiosa, e 77,4% afirmam que a morte não é, necessariamente, a pior coisa que pode ocorrer a alguém. Os dados indicam um grupo com ampla vivência e preparo para lidar com pacientes em cuidados paliativos. Conclusão: Constatou-se que a assistência oferecida pelos enfermeiros oncológicos é mais humana e de grande predominância do gênero feminino. Onde maior o conhecimento e as habilidades prévias, melhor a qualidade da assistência oferecida.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SilvaA. C. da, LimaM. G. S., SilvaR. S., DamasS. G. de F. R., & Silva Államy D. M. e. (2025). Percepções e atitudes de enfermeiros oncologistas sobre morte e morrer segundo a escala FATCOD-B. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(5), e20567. https://doi.org/10.25248/reas.e20567.2025
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALRASHEEDI O, et al. Factorsinfluencing nurses’ intentiontowork in theoncologyspecialty: multi-institutionalcross-sectionalstudy. BMC PalliativeCare, 2021; 20(72).

2. ARAÚJO AHIM, et al. O Papel da Enfermagem em Cuidados Paliativos com Pacientes Oncológico em Estado Terminal: Revisão de Literatura. REVISA, 2023; 12(1): 25-45.

3. BORBA FL, et al. MORTE E MORRER: COMPREENSÃO, ACEITAÇÃO E ENTRAVES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM. Revista Enfermagem Atual In Derme, 2022; 96(40): e021318.

4. CUNHA MAP, et al. Death in theintensivetherapyunit: nursingperceptions. Revista de Enfermagem da UFPI, 2020; 9.

5. FELICIANO WLL, et al. As representações sociais dos usuários do serviços de saúde sobre o homem na enfermagem. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 2019; 21(1): 15-21.

6. FURTADO MA, et al. PalliativeCare for SARS-CoV-2 Patients in theIntensiveCare Unit: A Comprehensive Study. Revista Brasileira de Enfermagem, 2024; 77(Suppl 1): e20230218.

7. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. 6th ed. Rio de Janeiro: INCA, 2020; 114 p.

8. LOPES MFGL, et al. VIVÊNCIAS DE ENFERMEIROS NO CUIDADO ÀS PESSOAS EM PROCESSO DE FINITUDE. Revista Ciência Plural, 2020; 6(2): 82-100.

9. MAFFONI M, et al. Healthcare professionals’ moral distress in adultpalliativecare: a systematic review. BMJ Supportive&PalliativeCare, 2019; 9(3): 245-254.

10. MAGALHÃES MDF. ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO NA ENFERMAGEM BRASILEIRA: MEMÓRIA E PERSPECTIVAS. Dissertação (Mestrado em Educação sexual) – Faculdade de Ciências e Letras. Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2021; 83p.

11. MASTROIANNI C, et al. FrommeItAttitudesTowardCareoftheDyingScaleForm B: psychometrictestingofthe Italian version for students. Omega (Westport), 2015; 70(3): 227-50.

12. MILAZZO S, et al. HowEffectiveIsPalliativeCare in ImprovingPatientOutcomes? Currenttreatment Options in oncology, 2020; 21(2): 12.

13. MONTEIRO LSN, et al. A percepção do enfermeiro sobre a morte e o morrer. Revista Pró-UniverSUS, 2022; 13(1): 153-7.

14. MUNIZ EA. AVALIAÇÃO DE SINTOMAS DA PESSOA COM CÂNCER AVANÇADO. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Setor de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2023; 103p.

15. NUNES SF, KOCK KS. Prevalência de tabagismo e morbimortalidade por câncer de pulmão nos estados brasileiros. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2024; 19(46): 3598.

16. SALBEGO C, et al. SENTIMENTOS, DIFICULDADES E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DA MORTE PELA ENFERMAGEM. Revista Enfermagem Atual In Derme, 2022; 96(38): e-021250.

17. SALES OP, et al. GÊNERO MASCULINO NA ENFERMAGEM: ESTUDO DE REVISÃO INTEGRATIVA. Humanidades & Inovação, 2018; 5(11): 278-88.

18. SANTOS TF. Tradução, validação e adaptação transcultural da FrommeItAttitudeTowardCareoftheDyingScaleForm B para o português brasileiro. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Setor de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2023; 145 p.

19. SANTOS LMA, et al. Cuidado e atenção à família de usuários em tratamento oncológico: um relato de experiência. Saúde em Redes, 2024; 10(1): 4293.

20. SARTOR SF. A MORTE NO AMBIENTE HOSPITALAR: O TESTEMUNHO DA PESSOA COM CÂNCER. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Setor de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2020; 81p.

21. SOUZA YR, et al. Conhecimento e prática de enfermeiros sobre cuidados paliativos na hospitalização: estudo transversal. Revista de Enfermagem UFPE OnLine, 2023; 17: e253863.

22. ZAHRAN Z, et al. Nursingstudents’ attitudestowards death andcaring for dyingpatients. Nursing Open, 2021; 9(1): 614-23.