Baixa avidez de IgG para Toxoplasma gondii em gestações consecutivas
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Resumo
Objetivo: Apresentar um caso clínico de uma gestante que permaneceu com teste de avidez baixa para Toxoplasma gondii em duas gestações consecutivas. Detalhamento do caso: G5P2A2, 41 anos, acompanhada no Pré-Natal de Alto Risco devido sorologias para T. gondii com IgM+/IgG+ e teste de avidez realizado com 11 semanas, exibindo 49% de avidez. Trouxe exames da gestação anterior que também mostraram sorologias para T. gondii com IgM+/IgG+ e avidez de IgG baixa (42%). O feto foi avaliado no ambulatório de Medicina Fetal, onde não demonstrou alterações ultrassonográficas. Durante o estudo, testes adicionais foram realizados na paciente, incluindo Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay confirmatório, avidez de IgG (59%) e Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real, com resultado negativo. Evoluiu para parto vaginal espontâneo com 38 semanas, com um recém-nascido saudável. Considerações finais: Observa-se a importância do teste de avidez no manejo da toxoplasmose gestacional e a limitação diagnóstica quando da presença da baixa avidez, sugerindo-se a padronização de prontuários eficazes entre os serviços de saúde com histórico sorológico das gestantes, além da capacitação dos profissionais em protocolos clínicos, como a Nota Técnica (NT) No 100/2022 do Ministério da Saúde, a fim de evitar tratamentos desnecessários.
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