Gestantes e Sífilis, o que se sabe sobre a doença realidade em um município do Amapá

Resumo

Objetivo: Identificar o conhecimento das gestantes sobre sífilis gestacional e suas consequências para a mulher e o concepto. Métodos: Estudo descritivo, exploratório, quantitativo com análise da estatística descritiva e testes estatísticos. A amostra foi composta por 65 gestantes e puérperas, e a coleta de dados ocorreu por meio de formulário estruturado com 21 questões fechadas. Foi aplicado o teste de associação de Qui-quadrado com correção de Fischer para avaliar associações entre as perguntas. Resultados: Observou-se que maioria das participantes tinham entre 20 e 29 anos e ensino médio completo. Onde 50,8% não sabiam o que é sífilis, 84,6% desconheciam seus sintomas e 72,3% não sabiam dos riscos para a gestação, 23,1% não realizaram o teste rápido durante o pré-natal e apenas 4,6% relataram resultado positivo. Apenas 30,8% receberam orientações sobre ISTs nas consultas, e 32,3% relataram que seus parceiros realizaram o teste. Conclusão: O estudo evidencia déficit de informação entre gestantes, especialmente adolescentes e mulheres com baixa escolaridade. Destaca-se a importância de intensificar ações educativas, capacitar profissionais para uma abordagem eficaz no pré-natal e envolver os parceiros nas estratégias de prevenção para reduzir a sífilis congênita.