Doenças prostáticas no Pará: perfil epidemiológico da região Xingu de 2014 – 2023
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico das doenças prostáticas, registradas entre os anos de 2014 a 2023 na Região Xingu/PA. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A pesquisa analisou idade, etnia, município de residência e causa da mortalidade por Neoplasia Maligna da Próstata (NMP) e Hiperplasia da Próstata (HP), sendo os dados tabulados e analisados de modo quantitativo no software Excel 2019. Resultados: Identificou-se a prevalência de morbidade por HP e maior mortalidade por NMP. A faixa etária mais acometida por ambas as condições foi de 60 a 79 anos, com predominância entre homens pardos. Os municípios de Altamira, Vitória do Xingu e Medicilândia apresentaram as maiores taxas de casos. Observou-se que a mortalidade por NP cresceu progressivamente e, 2023, foi o ano com maior número de óbitos, contudo, por HPB registrou apenas um caso. Conclusão: O estudo revela a necessidade de estratégias para o rastreamento precoce, especialmente em áreas com precária infraestrutura de saúde, para melhorar a qualidade de vida dos homens, sobretudo os idosos e grupos étnicos vulneráveis.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALMEIDA LS, et al. Hiperplasia prostática e os principais sintomas do aparelho genito-urinário na população masculina de Coari - Amazonas, Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020; 12(8): 3360.
3. ANDRADE MG, et al. Perfil de pacientes com câncer de próstata atendidos em um centro de oncologia. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, 2021; 8: 5855.
4. ARAÚJO MSM, et al. Caracterização sociodemográfica e clínica de homens com câncer de próstata. Revista de Salud Pública. 2019; 21(3): 362-367.
5. BARROCO AV, et al. Hiperplasia prostática benigna-uma revisão abrangente sobre epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação e estadiamento, tratamento, perspectivas futuras e pesquisa em andamento. Brazilian Journal of Health Review. 2024; 68795-68795.
6. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2023a. Disponível em: https ://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/pros tata. Acessado em: 30 de novembro de 2024.
7. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Recomendação pelo não rastreamento populacional do câncer de próstata. Nota Técnica nº 9/2023-COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS, Brasília: Ministério da Saúde, 2023. Disponível em: https ://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/notas-tecnicas/20 23/nota-tecnica-no-9-2023.pdf. Acessado em: 30 nov. 2024.
8. FERREIRA MDC, et al. Social inequalities in male cancer in a metropolis in the Southeast region of Brazil. Rev Saude Publica. 2023; 57: 38.
9. FRANCISCO MSB, et al. Prevalência de diagnóstico e tipos de câncer em idosos: dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2020; 23(2): 200023.
10. GULATI R, et al. Racial disparities in prostate cancer mortality: a model-based decomposition of contributing factors. J Natl Cancer Inst Monogr, 2023; 2023(62): 212-218.
11. INAMURA S e TERADA N. Chronic inflammation in benign prostatic hyperplasia: Pathophysiology and treatment options. Int J Urol, 2024; 31(9): 968-974.
12. INCA. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2022. Disponível em: https ://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca .loca l/files/media/document/estimativa-2023.pdf. Acesso em: 30 nov. 2024.
13. INCA. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Câncer de próstata. 2020. Disponível em: https ://www.gov.br/inca/pt-br/a ssun tos/cancer/tipos/prostata. Acessado em: 30 de novembro de 2024.
14. LARANJEIRA TA, et al. Morbidade da hiperplasia prostática benigna e do câncer de próstata, no estado de Goiás, entre 2016 e 2020. In: I Congresso Acadêmico Beneficente de Oncologia e Hematologia (CABOH) - Goiânia, 2020.
15. MEDRONHO RA. Epidemiologia: indicadores de Saúde. Especialização Multiprofissional na atenção básica, 2020.
16. MITCHELL RN, et al. Robbins & Cotran Fundamentos de Patologia. 9th ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2017.
17. OLIVEIRA JFP, et al. Cancer Incidence in Mato Grosso state, Brazil: analysis of population - based registries (2007 a 2011). Rev bras epidemiol, 2022.
18. RIBEIRO TS, et al. Efeitos de idade, período e coorte na mortalidade por câncer de próstata em homens no estado do Acre, oeste Amazônico brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, 2024; 29(9): 14782022.
19. SACRAMENTO RS, et al. Associação de variáveis sociodemográficas e clínicas com os tempos para início do tratamento do câncer de próstata. Ciênc saúde coletiva, 2019; (9): 3265–74.
20. SARRIS AB, et al. Câncer de próstata: uma breve revisão atualizada. Visão Acadêmica, Curitiba, 2018; 19(1).
21. SESPA. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARÁ. Disponível em: http ://www.saude.pa.gov.br/a-secre taria/regionais-de-saude/. Acessado em: 30 de novembro de 2024.
22. SIEGEL RL, et al. Cancer statistics, 2023. CA Cancer Clin. 2023; 73(1): 1 7-48.
23. SILVERTHORN DU. Fisiologia humana: uma abordagem integrada [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Artmed, 2017; 7.
24. SOUZA JEV, et al. Perfil de morbiletalidade e impacto econômico por neoplasia maligna prostática. Rev enferm UFPE. 2019; 13: 240679.