Abordagem familiar para o cuidado interprofissional à família com múltiplas vulnerabilidades
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever o uso de ferramentas de abordagem familiar com uma família acompanhada por uma equipe de Saúde da Família em um município de Minas Gerais. Métodos: Estudo de caso qualitativo e descritivo, desenvolvido por residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade da Universidade Estadual de Montes Claros, entre setembro de 2024 e março de 2025. As ferramentas utilizadas foram Genograma, Ecomapa, Ciclo de Vida Familiar, FIRO, P.R.A.C.T.I.C.E. e Conferência Familiar. Detalhes do caso: A paciente índice apresentava doenças crônicas, autocuidado comprometido, limitações funcionais e conflitos familiares. A abordagem familiar revelou dificuldades de comunicação e vínculos fragilizados, gerando conflitos frequentes e impacto negativo na qualidade de vida devido à negligência no autocuidado. Foi necessário cuidar da paciente e de seus familiares, orientá-los quanto aos cuidados necessários e fortalecer os vínculos com a equipe de saúde. Conclusão: A atuação interdisciplinar favoreceu os vínculos afetivos, ampliou o protagonismo familiar e promoveu o cuidado compartilhado, demonstrando a relevância da intervenção ao contribuir para o bem-estar, autonomia e acompanhamento contínuo por parte da equipe de Saúde da Família.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de Atenção Básica: Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília, 2012; 272.
3. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Saúde da Família: diretrizes e estratégias. Brasília, 2017.
4. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF, 2017.
5. CARRAPATO P, et al. Determinantes da saúde no Brasil: a procura da equidade na saúde. Saúde e Sociedade, 2017; 26(3): 676-689.
6. CASTRO EA, et al. Aplicação das ferramentas de abordagem familiar para o cuidado de uma paciente idosa: relato de caso. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(1): 11392.
7. CESAR CC e COSTA JS. A vida das famílias e suas fases: desafios, mudanças e ajustes. Terapia familiar sistêmica. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2018; 280.
8. CHAPADEIRO CA, et al. A família como foco da atenção primária à saúde. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2011.
9. CHIARELLI TM e SATHLER TBS. Trajetória das políticas públicas brasileiras para pessoas idosas frente à Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030). Revista Kairós-Gerontologia, 2022; 25(1): 93–114.
10. DEL ROIO LC. Impacto socioeconômico nos indivíduos com asma relacionada ao trabalho. Tese de Doutorado (Doutorado em Pneumologia) – Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022; 48.
11. DIAS CMSB e ALBUQUERQUE KML. Avós que detêm a guarda judicial dos netos: que lugar é esse? Est. Inter. Psicol, 2019; 10(3- 1): 121-140.
12. FERREIRA J, et al. Comunicação familiar em contextos de crise e vulnerabilidade. São Paulo: Editora Família, 2019.
13. FERREIRA TPS, et al. A família no cuidado em saúde mental: desafios para a produção de vidas. Saúde em Debate, 2019; 43(121): 441-449.
14. GARCIA LF, et al. Um estudo de caso sobre vulnerabilidade social: reflexões para a promoção da saúde. Revista Bioética, 2019; 27(3): 1-9.
15. JULIANO MCC e YUNES MAM. Reflexões sobre rede de apoio social como mecanismo de proteção e promoção de resiliência. Ambient Soc, 2014; 17(3): 135-154.
16. KOPROWSKI AH, et al. Conflito conjugal e sistema parental: uma revisão integrativa da literatura nacional. Pensando Família, 2020; 24(2): 15-31.
17. LIMA MAS e CARVALHO ALB. Análise da abordagem familiar na perspectiva de implementação da prática no cenário da Residência de Medicina de Família e Comunidade do município de João Pessoa, PB. In: Residência em Medicina de Família e Comunidade. João Pessoa: Prefeitura Municipal de João Pessoa; 2022; 25(2).
18. MAGALHÃES AKS, et al. Experiência no uso das ferramentas de abordagem familiar por uma equipe da Estratégia Saúde da Família. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2024; 19(46): 3410.
19. MAGALHÃES J, et al. Abordagem integral da saúde em famílias com doenças crônicas. Belo Horizonte: Editora Saúde e Família, 2024.
20. MORAES M e VASCONCELOS EM. O trabalho em equipe interdisciplinar na saúde: desafios e possibilidades. Saúde e Sociedade, São Paulo, 2018; 27(3): 866-878.
21. OLIVEIRA LM e SOARES CMT. Perfil de vulnerabilidade diante das desigualdades sociais e seu impacto na saúde: uma revisão sistemática. Cadernos UniFOA, 2023; 18(53): 1–10.
22. OLIVEIRA RG. Práticas de saúde em contextos de vulnerabilização e negligência de doenças, sujeitos e territórios: potencialidades e contradições na atenção à saúde de pessoas em situação de rua. Saúde e Sociedade, 2018; 27(1): 37-50.
23. OPAS. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Década do Envelhecimento Saudável nas Américas (2021-2030).Disponível em: https ://www.paho.org/pt/decada-do-envelhecimento-saudavel-nas-americas-2021-2030. Aces sado em: 2 de abril de 2025.
24. SÁ MAB, et al. Abordagem familiar na visão de uma equipe multiprofissional: estudo de caso. In: UNIMONTES Científica. Montes Claros: UNIMONTES; 2016; 18(2).
25. SANTOS JAD, et al. Ferramenta de abordagem familiar na atenção básica: um relato de caso. Journal of Health Science Institute, 2016; 34(4): 249-252.
26. SILVA MAI, et al. A rede social de apoio e suas implicações no cuidado em saúde da família. Revista de Enfermagem UFPE Online, Recife, 2019; 13(2): 334–342.
27. SILVA R, et al. Conferência familiar em cuidados paliativos: análise de conceito. Revista Brasileira de Enfermagem, 2018; 71: 206-213.
28. SOUZA MHL, et al. Vulnerabilidades sociais no contexto familiar: implicações para a saúde da criança. Revista Brasileira de Enfermagem, 2020; 73(6): 20190350.