Pré-natal da gestante adolescente: assistência qualificada e práticas profissionais para o cuidado
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar as estratégias e práticas profissionais adotadas por enfermeiros da Atenção Primária à Saúde, em um município do interior do Rio Grande do Sul, na Serra Gaúcha, no acompanhamento pré-natal de gestantes adolescentes. Métodos: Estudo de campo, com abordagem qualitativa, de natureza descritivo-exploratória, realizado em Unidades Básicas de Saúde e em Estratégias Saúde da Família, com participação de enfermeiros, em um município do interior do Rio Grande do Sul. A amostragem foi não probabilística, por conveniência, envolvendo dez unidades com maior fluxo de atendimento as gestantes adolescentes. A coleta de dados ocorreu em março e abril de 2025, por meio de entrevistas presenciais audiogravadas, utilizando roteiro semiestruturado. As entrevistas foram posteriormente transcritas para análise. Resultados: As estratégias de comunicação mais citadas foram o uso de linguagem simples e acessível, escuta ativa e empatia, elementos que favorecem o vínculo e a adesão ao pré-natal. No entanto, observou-se a predominância de práticas padronizadas, sem diferenciação no atendimento às gestantes adolescentes. Também foi identificada a escassa realização de ações educativas, como grupos de gestantes, apesar de sua relevância reconhecida na literatura. Conclusão: O estudo evidencia a necessidade de práticas diferenciadas para gestantes adolescentes. A ausência de estratégias específicas para esse grupo aponta limitações que comprometem a integralidade da assistência.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ARAÚJO WM, et al. Assistência de enfermagem ao pré-natal na atenção básica: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 14(7): e9057.
3. ASSIS, TDSC, et al. Gravidez na adolescência no Brasil: fatores associados à idade materna. Revista brasileira de saúde materno infantil, 2021; 21: 1055-1064.
4. BALDIN L. Análise de conteúdo. São Paulo: Almedina Brasi, 2016; 279p.
5. BRASIL. Cadernos de Atenção Básica nº 32: Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf. Acessado em: 26 abril de 2025.
6. HENRIQUES AHB, et al. Grupo de gestantes: contribuições e potencialidades na complementaridade da assistência pré-natal. Rev Bras Promoção Saúde, 2015; 28(1): 23-31.
7. HIGA, EFR, et al. A intersetorialidade como estratégia para promoção da saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, 2015; 19: 879-891.
8. LEITE, MG, et al. Sentimentos advindos da maternidade: revelações de um grupo de gestantes. Psicologia em Estudos, 2014; 19: 115-124.
9. LIMA, IMD, et al. Ações do enfermeiro nas práticas educativas em saúde à gestante. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 2022; 5(10): 68-76.
10. NEVES AM, et al. Práticas educativas com gestantes adolescentes visando a promoção, proteção e prevenção em saúde. Revista Mineira de Enfermagem, 2015, 19(1).
11. NEVES RF, et al. A relevância do grupo de gestantes na Atenção Primária à Saúde: uma revisão da literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 15(9): e10098.
12. NOGUEIRA LDP, et al. Assistência pré-natal qualificada: as atribuições do enfermeiro – um levantamento bibliográfico. Revista Enfermagem Atenção Saúde,2017; 6(1):107-119.
13. OLIVEIRA, BFL, et al. Promoção e Proteção da Saúde da Mulher ATM 2025/1. Universidade Federal do rio Grande do Sul, Porto Alegre: 2022, p. 187-204.
14. PEDRAZZA DF, LINS ACI. Complicações clínicas na gravidez: uma revisão sistemática de estudos com gestantes brasileiras. Ciência & saúde coletiva, 2021; 26: 5329-5350.
15. QUEIROZ, MVO, et al. Grupo de gestantes adolescentes: contribuições para o cuidado no pré-natal. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2016; 37: e2016-0029.
16. REIS JS, et al. Pré-natal de mulheres adolescentes: Uma Revisão Integrativa de Literatura. UNIP, São Paulo, 2024..
17. REIS, RS, et al. O papel do enfermeiro no acompanhamento de pré natal de baixo risco utilizando a abordagem centrada na pessoa-gestante. International Journal of Health Management Review, v. 3, n. 2, 2017.
18. SANTOS EAM, et al. A relevância do grupo de gestantes na Atenção Primária à Saúde: uma revisão da literatura. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, 2022; 17: e9837.
19. TORRES JDRV, et al. O significado da maternidade para adolescentes atendidas na estratégia de saúde da família. Revista Online Cuidado é Fundamental, 2018; 10: 1003-1013.
20. VALERIO PCA, OLIVEIRA VR. Papel do enfermeiro no acompanhamento pré-natal na estratégia de saúde da família. Cadernos da Escola de Saúde, 2022; 22(2): 12-22.
21. VIANA GCN, et al. A importância do enfermeiro na promoção de adolescentes grávidas na adesão ao pré-natal na Atenção Básica. Research, Society and Development, 2023; 12(12): e56121243926.
22. VIANA RM, et al. A assistência no pré-natal no contexto da estratégia de saúde da família sob o olhar do enfermeiro. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 15(9): e11132.