Adesão a anti-hipertensivos orais e controle da pressão arterial entre usuários hipertensos: fatores associados
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar os fatores associados a adesão a anti-hipertensivos orais e controle da pressão arterial por usuários hipertensos. Métodos: Conduziu-se um estudo de revisão integrativa da literatura por meio das bases de dados secundários Biblioteca Virtual em Saúde, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scientific Eletronic Library Online e Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica a partir dos descritores específicos e recuperados nos Descritores em Ciências da Saúde. Resultados: Relacionaram-se aos desfechos analisados, procedência do usuário, autoavaliação do paciente quanto aos valores da pressão, desejo de abandonar o tratamento, aceitação da condição de saúde, número maior ou menor de medicamentos, vulnerabilidade socioeconômica, analfabetização, sexo, faixa etária, realização de hábitos saudáveis, acesso gratuito aos medicamentos, ocupação, tempo de diagnóstico, dificuldade para mudança de hábitos de vida, irregularidade às consultas médicas e aos horários das medicações e fatores psicossociais e estresse. Considerações finais: A adesão aos anti-hipertensivos e o controle da pressão arterial são complexos e multifatoriais e associam-se a fatores pessoais, estruturais, econômicos, terapêuticos e sociais.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ARAÚJO JDD. Polarização epidemiológica no Brasil (Republicação, 1992). Epidemiol. Serv. Saúde, 2022;4(11).
3. BARRETO MS, et al. Fatores associados ao inadequado controle pressórico em pacientes da atenção primária. Esc Anna Nery Rev Enferm, 2022; 20(1):114-20.
4. BARRETO MS. Prevalência de não adesão à farmacoterapia anti-hipertensiva e fatores associados. Rev Bras Enferm, 2025; 68(1): 60-67.
5. BAYER GF, GOES S. Mortalidade nas capitais brasileiras 1930-1980. Radis- Dados. 1984; 7(11):1-8.
6. BEN AJ, et al. Teste de Morisky-Green e Brief Medication Questionnaire para avaliar adesão a medicamentos. Rev Saúde Pública, 2022; 46(2):279-289.
7. BOCCOLINI CS. Morbimortalidade por doenças crônicas no Brasil: situação atual e futura. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz; 2016.
8. BRAGA, GB, FERREIRA, MAM, BRAGA BB. A eficiência da atenção primária à saúde: avaliando discrepâncias. Adm Pública Gest Soc. 2015;7(2):100-7.
9. BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Vigilância em Saúde – Parte 1. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Coleção Para Entender a Gestão do SUS, Brasília, 2011.
10. BRASIL. Ministério da Saúde. Estatísticas de mortalidade: Brasil, 1986. Estatísticas de mortalidade, Brasília, 2021.
11. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
12. BRASIL. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030. 2021.
13. BRASIL. Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2016. 2017.
14. CRAMER JA. Medication compliance and persistence: terminology and definitions. Value in Health, 2023; 11(1):100-111.
15. ERCOLE FF, et al. Revisão integrativa versus revisão sistemática. Rev. Min. Enferm, 2024; 18(1):9-11.
16. KNIGHT EL. Predictors of Uncontrolled Hypertension in Ambulatory Patients. Hypertension, 2021; 38(4):809-814.
17. MALACHIAS MVB, et al. 7ª Diretriz brasileira de hipertensão arterial. Arq Bras Cardiol, 2023; 107(3):1-103.
18. MALTA DC. Prevalence of high blood pressure measured in the Brazilian population, National Health Survey, 2023; 134(2):163-170.
19. MALTADC. Prevalence of high blood pressure measured in the Brazilian population, National Health Survey, 2013. 2016; 134(2):163-70.
20. MANCIA G, et al. Guidelines de 2013 da ESH/ESC para o Tratamento da Hipertensão Arteriale. Rev Port Hipertens e Risco Cardiovasc, 2024; 39(12):200-209.
21. MANCIA G. Guidelines de 2013 da ESH/ESC para o Tratamento da Hipertensão Arteriale. Rev Port Hipertens e Risco Cardiovasc, 2022; 39(9): 200-210.
22. MASNOON N, et al. What is polypharmacy? A systematic review of definitions. 2017; 17(1): 230-239.
23. MILLS KT. Global Disparities of Hypertension Prevalence and Control Clinical Perspective. Circulation, 2022; 134(6):441-450.
24. MILLS KT. Global Disparities of Hypertension Prevalence and ControlClinical Perspective. Circulation. 2016; 134(6):441-50.
25. MOTTA PG. Adesão medicamentosa ao tratamento da hipertensão de pacientes do hiperdia em Ipatinga e Timóteo, Minas Gerais. Rev Uningá, 2024; 40(1): 91-103.
26. OLIVEIRA PCDE, et al. Prevalência e fatores associados à polifarmácia em idosos atendidos na atenção primária à saúde em Belo Horizonte-MG, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 2021; 26(4):1553-1564.
27. PEREIRA RA, et al. Processo de transição epidemiológica no Brasil: uma revisão de literatura. Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 2015; 6(1):99-108.
28. PIMENTA FB. Fatores associados a doenças crônicas em idosos atendidos pela Estratégia de Saúde da Família. Ciênc Saúde Colet, 2025; 20(8):2489-2498.
29. PINHEIRO FM. Therapeutic adhesion in hypertensive elderly people: integration review. Rev Enferm Cent-Oeste Min, 2018; 8(1): e1938.
30. REINERS AAO, et al. Adesão ao tratamento de hipertensos da atenção básica. Ciênc Cuid Saúde. 2022; 11(3):581-87.
31. SOUZA MT, et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 2010; 8(1): 102-108.
32. TAVARES NUL. Fatores associados à baixa adesão ao tratamento medicamentoso em idosos. Rev Saúde Pública, 2025; 47(6): 1090-1098.
33. URSI ES. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem. Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2005; 130 p.