Peritonite em pacientes em Diálise Peritoneal Automatizada: 18 anos de experiência de um centro de diálise do sul do Brasil.
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Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar as taxas e os desfechos de peritonite, além de características gerais de pacientes submetidos à diálise peritoneal automatizada em um centro de diálise de Passo Fundo, RS, Brasil. Foi realizado um estudo retrospectivo descritivo onde foram avaliados dados sociodemográficos, clínicos e laboratoriais. De 213 pacientes analisados, 88 apresentaram 181 episódios de peritonite. A idade média foi de 51,7 anos, 53,4% eram do sexo feminino e 36% eram diabéticos. Bactérias Gram-positivas foram a causa mais frequente (37,7%), com predominância de Staphylococcus coagulase-negativos (SCN) em 14,7% e Staphylococcus aureus em 13% dos casos. Em 32% dos episódios não houve detecção de micro-organismos. A taxa global de peritonite foi de 0,33 episódio/paciente/ano (ep./ano) e por micro-organismo foi de 0,048 para SCN, 0,042 para S. aureus e de 0,057 para bactérias Gram-negativas. Quanto aos desfechos, houve maior percentual de cura em peritonites por bactérias Gram-positivas (82%) do que por Gram-negativas (60,6%), infecções mistas (50%) e fungos (18%). Remoção de cateter e óbito foram mais frequentes nos casos de peritonite fúngica, polimicrobianas e por Gram-negativos. As taxas de peritonite encontram-se dentro dos limites preconizados pelas diretrizes internacionais.
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