Motivações dos cuidadores informais de pessoas com demência e o paradoxo do cuidado
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Caracterizar o cuidador informal (CI) de uma pessoa com demência (PcD) e explorar as motivações dos CI para a assumirem estes cuidados. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e exploratório. O estudo foi conduzido com 90 CI de PcD tendo como cenário de pesquisa as Unidades de Saúde no Norte de Portugal. A recolha de dados procedeu-se de setembro a novembro de 2016 através de um protocolo desenvolvido para o efeito. Os dados foram analisados com recurso ao SPSS®. Este estudo mereceu parecer positivo pela Comissão de Ética da Administração Regional de Saúde do Norte. Resultados: Os CI são predominantemente mulheres (82,2%) com idade média de 61,43 anos, com relação próxima de parentesco, que coabitam com a PcD e que prestam cuidados há 6,9 anos. Verificámos que tanto os cônjuges (69,5%) como os filhos (as) (57,2%), assumiram os cuidados por razões emocionais, no entanto os filhos(as) assumiram esse papel por um sentido maior de dever e responsabilidade (28,5%) do que os cônjuges (24,9%). Conclusão: Apesar das exigências dos cuidados a uma PcD, os CI revelaram as razões emocionais, como as principais motivações para assumirem esse papel, refletidas no paradoxo do cuidado traduzido nas experiências positivas do cuidar.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.