Análise da mortalidade por causas externas, Santa Catarina, 2008 a 2017

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

João Augusto Brancher Fuck
Gláucia de Oliveira Assis
Carmen Susana Tornquist

Resumo

Objetivo: Analisar os óbitos por causas externas em Santa Catarina, no período de 2008 a 2017. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo com dados secundários do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Resultados: As causas externas se apresentam como uma das principais causas de óbito em Santa Catarina. Os óbitos não estão distribuídos de forma uniforme no território catarinense, com concentração (49,8%) em quatro regiões de saúde. Entre as principais causas estão os acidentes de transporte – ocupantes de motos, veículos e pedestres, as quedas e afogamentos, as agressões por armas de fogo e as lesões autoprovocadas por enforcamento. No período analisado, observou-se uma queda da taxa de mortalidade por acidentes de transporte e, ao mesmo tempo, aumento por agressões. Os homens na faixa etária entre 20 a 49 anos são os mais afetados. As mortes em pessoas brancas representam 87,3% do total, embora as pessoas pretas e pardas morrem em proporções maiores na faixa etária entre 20 e 49 anos, assim como é maior o número de mortes por agressões. Conclusão: A mortalidade por causas externas e, portanto, evitáveis, constitui um importante problema de saúde pública e afeta de forma diferente as pessoas segundo o sexo, cor e faixa etária.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
FuckJ. A. B., AssisG. de O., & TornquistC. S. (2020). Análise da mortalidade por causas externas, Santa Catarina, 2008 a 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 12(8), e3381. https://doi.org/10.25248/reas.e3381.2020
Seção
Artigos Originais