Motivos da não realização do pré-natal por gestantes
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Conhecer quais os motivos que levaram gestantes a não realizarem nenhuma consulta de pré-natal em um município da Região Central do Rio Grande do Sul, no ano de 2017. Métodos: Estudo de campo de abordagem qualitativa de natureza descritivo-exploratória. Os endereços das mulheres foram acessados por meio de consulta ao Banco de Dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos. Na sequência, foi realizada a busca ativa no domicílio. Participaram oito mulheres, por meio de entrevista semiestruturada. Análise de conteúdo seguiu os passos preconizados por Minayo, pré-análise, exploração do material, tratamento e interpretação dos resultados. Resultados: Emergiu-se três categorias de análise: “Fragilidade da rede de apoio social a mulher gestante”; “Fragilidades no cuidado com o “eu”, com olhar para o cuidado com o bebê” e “Fragilidade nos processos de trabalho das equipes de saúde no cuidado a gestantes”. Conclusão: Evidencia-se vários motivos para a não realização do pré-natal por parte das gestantes, estes envolvem atitudes e transcendem os aspectos biológicos, sendo que este estudo poderá subsidiar a academia, gestores e profissionais da saúde com vistas a assegurar as políticas públicas preconizadas à saúde da mulher, em especial no processo da gestação.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, 1. Atenção Básica. 2. Protocolos. 3. Saúde da Mulher. I. Título. II. Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Cadernos de Atenção Básica, n° 32. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher:princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual de acolhimento e classificação de risco em obstetrícia / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Manual Prático para Implementação da Rede Cegonha. Brasília, 2011.
7. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço / Secretaria de Políticas de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
8. FERREIRA ALCG, SOUZA AI. Demanda contraceptiva não atendida. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. Recife, 2018; 18(4): 693-694.
9. GOMES CBA, et.al. Consulta de enfermagem no prénatal: narrativas de gestantes e enfermeiras. Revista Texto & Contexto Enfermagem, 2019; 28: e20170544.
10. GONÇALVES CV, et al. Qualidade e equidade na assistência à gestante: um estudo de base populacional no Sul do Brasil. Caderno de Saúde Pública, 2009.
11. LANSKY S, et al. Pesquisa Nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da assistência à gestante e ao recém-nascido. Caderno de Saúde Pública. 2014; 30 Suppl 1:S192-207.
12. MARTINS QPM, et al Conhecimentos de gestantes no pré-natal: evidências para o cuidado de enfermagem. S A N A R E, Sobral, 2015; 14(02): 65-71.
13. MINAYO MCS. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
14. OLIVEIRA MR, DESSEN MA. Alterações na rede social de apoio durante a gestação e o nascimento de filhos. Estudos de Psicologia. Campinas. 2012; 29(1) - 81-88.
15. RIBEIRO SVO, et al. Violência e sintomas de depressão na gestação e materna na coorte BRISA: uma abordagem com modelagem de equações estruturais. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., Recife, 2019.
16. ROCHA IMS, et.al. Fatores que influenciam a não adesão ao programa de pré-natal. São Paulo: Revista Recien. 2017; 7(21):21-29.
17. ROMAGNOLI J. Aborto no caso de gravidez resultante de estupro: o prazo de escolha para a vítima. Revista Científica Doctum: Direito. DOCTUM. Caratinga. 2019; 1(3).
18. ROSA CQ, et al. Fatores associados à não realização de pré-natal em município de grande porte. Rev Saúde Pública. 2014; 48(6): 977-984.
19. SCHWARTZ T. Apoio social a gestantes adolescentes: desvelando percepções. Ciência& Saúde Coletiva, 2011; 16(5): 2575-2585.
20. SILVA LA, et al. A humanização do cuidado pré-natal na perspectiva valorativa das mulheres gestantes. Rev Fun Care Online. 2018; 10(4):1014-1019.
21. VIELLAS EF, et.al. Assistência pré-natal no Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2014; 30, supl. 1: S85-S100.