Percepção de pacientes em tratamento oncológico ambulatorial sobre o ato de se alimentar
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Resumo
Objetivo: Avaliar a percepção de pacientes em tratamento oncológico ambulatorial sobre o ato de se alimentar, investigar as mudanças alimentares e como enfrentam as restrições físicas e alimentares dos pacientes em relação a doenças e/ou tratamento. Métodos: Trata-se de estudo transversal, descritivo e quantiqualitativo, realizado com pacientes adultos, em acompanhamento nutricional em um hospital oncológico em Belém-Pará. Foi aplicado formulário com oito perguntas sobre a percepção do ato de se alimentar frente aos desafios impostos pelo tratamento oncológico, dados clínicos e sociodemográficos. Resultados: Participaram 24 pacientes oncológicos entre 29 e 80 anos, sendo a maioria adulto (70,8%). Houve prevalência de mulheres (79,2%), com câncer de mama (45,8%) e em tratamento pós-cirúrgico (58,3%). Alterações fisiológicas e/ou sensoriais afetam a alimentação do paciente, causando insatisfação e tristeza com a mudança alimentar. A saúde comprometida, os agravos ocasionados pelo tratamento e as mudanças na alimentação têm impacto emocional, levando a maioria a buscar apoio da religião, família, amigos ou profissionais de saúde (95,2%). Conclusão: As mudanças na alimentação e as restrições impostas ocasionam insatisfação e têm influência na qualidade de vida, embora a maioria concorde que a alimentação adequada diminui os agravos e está relacionada à recuperação.
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