Sobrevida e perfis social, clínico e hemodinâmico de pacientes admitidos em Unidade de Terapia Intensiva que evoluíram a óbito
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Resumo
Objetivo: Caracterizar os perfis social, clínico e hemodinâmico de pacientes admitidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que evoluíram a óbito e verificar a influência na sobrevida. Métodos: Coleta de prontuários de pacientes admitidos na UTI de um Hospital de referência terciária na região amazônica, que evoluíram a óbito (n=200), com análise das variáveis clínicas, sociais e hemodinâmicas e descrição das frequências absoluta e relativa, média, desvio padrão e intervalo de confiança de 95%. Resultados: Características sociais predominantes: idade 20-59 anos (48,5%), sexo masculino (52%), raça/cor pardo (72,5%), profissão empregada doméstica (10,5%), religião católica (6,5%), escolaridade 9 anos (21%) e estado civil solteiro (30%). Características clínicas principais: doenças respiratórias (20,5%), estado grave na admissão (70,5%), coma induzido (42%), acamados (87%), uso de ventilação mecânica invasiva (91%) e média de aspiração brônquica 1,27 ± 0,55 por dia. Complicações clínicas prevalentes: sepse (79,5%), choque (69%) e edema (61%). Uso de sonda vesical (82,5%) e tempo médio de internação 11,81 ± 9,50 dias. As características hemodinâmicas acentuadas foram: creatinina, uréia, lactato e leucócitos. Além disso, observou-se menor sobrevida de indivíduos da raça Branca e com leucocitose admissional. Conclusão: Este estudo auxilia na compreensão do perfil epidemiológico da população local, contribuindo no melhor manejo do paciente crítico.
Descritores: Unidade de Terapia Intensiva, Perfil de saúde, Monitorização hemodinâmica, Sobrevida e Morte.
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