A massagem infantil como recurso para modulação do estresse em bebês em ambiente de cuidados coletivos
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Resumo
Objetivo: A presente revisão integrativa traz uma reflexão, fundamentada em evidências científicas dos potenciais benefícios das massagens infantis sobre a modulação do estresse em bebês de 0 a 6 meses de idade em ambientes de cuidados coletivos. Métodos: entre janeiro de 2007 e maio de 2018, a partir do portal dos Periódicos CAPES, foram levantados 64 artigos que contemplassem os objetivos deste estudo. Partindo-se destes, selecionou-se aqueles que avaliaram o estresse dos bebês com base em escalas de dor, marcadores bioquímicos e sinais vitais, e cujas descrições metodológicas descrevessem experimentos realizados especificamente em ambiente de cuidados coletivos, o que culminou em 18 artigos. Resultados: o único estudo ocorrido em creche era brasileiro e todos os demais, em hospitais, destacando-se as Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Independentemente do tempo de duração das sessões e do período de aplicação das massagens, a maioria dos estudos indicaram mudanças nos indicadores de estresse nos bebês estudados. Os EUA foram o país com maior produtividade. A massagem de Tiffany Field se destacou dentre as técnicas ocidentais de massagem. Apenas dois estudos descreveram intervenções com massagens tradicionais: a Shantala (indiana) e a Yakson (coreana). Considerações Finais: os resultados dos estudos indicam que diversas técnicas de massagem infantil podem promover mudanças nos indicadores de estresse entre bebês em ambiente de cuidados coletivos. Novos estudos são necessários para explorar mais profundamente as massagens infantis originadas dos conhecimentos tradicionais dos povos. As lacunas observadas incentivam futuros estudos da mesma natureza em ambientes de creche e de acolhimento institucional.
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