Tendência das internações hospitalares por complicações de aborto no Brasil, 2000-2015
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Resumo
Objetivo: Analisar a magnitude e tendências das internações hospitalares por complicações de aborto no Brasil, entre 2000 e 2015. Métodos: Estudo ecológico, de tendência temporal, com dados de 2000-2015 sobre internações hospitalares por complicações de aborto em mulheres de 15-44 anos no Brasil, regiões e estados, obtidos do DATASUS e do IBGE. Utilizou-se o método Joinpoint para avaliar a tendência das taxas de internações, com determinação da variação percentual anual (VPA) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Entre 2000-2015, ocorreram 3.569.661 internações por complicações de aborto no Brasil. A região com maior taxa foi a Nordeste (7,0) em 2000-2003, enquanto que a Sul apresentou as menores taxas nos quatro quadriênios. Dentre os estados, Amapá (12,2) e Sergipe (11,0) tiveram as maiores taxas em 2000-2003, enquanto Paraíba (3,0) e Rio Grande do Sul (3,2) as menores. Houve tendência de redução da taxa de internações no Brasil (VPA= -4,21/IC95% -7,23;-1,78), assim como nas regiões Nordeste (VPA=-4,21/IC95% -7,23;-1,78) e Sudeste (VPA=-4,21/IC95% -7,23;-1,78). As demais apresentaram tendência estável. Conclusão: Apesar da diminuição no número de internações e tendência de declínio das taxas entre 2000-2015 no país, ainda permanece alto o número de mulheres que precisam ser internadas para finalizar o aborto.
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