Cloroquina e hidroxicloroquina: o risco de prolongamento do intervalo QT no uso da dose recomendada para o tratamento da COVID-19

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Mateus Camargos Silva Alves Simão
Jhonson Tizzo Godoy
Antônio Mascarenhas Oliveira
Bruno Mialarett Borja
Felipe Santiago de Almeida
Letícia Pereira Mendonça
Luiza Fagundes Isolani
Adriel Gustavo Lopes

Resumo

Objetivos: Avaliar através de uma revisão narrativa a relação risco-benefício do uso da cloroquina e do sulfato de hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19, nas dosagens preconizadas pelo Ministério da Saúde, levando em consideração o possível prolongamento do intervalo QT. Revisão bibliográfica: Os estudos analisados demonstraram tanto resultados benéficos quanto nenhum resultado no combate ao SARS-Cov-19. Entretanto, explicitaram a ocorrência do prolongamento do intervalo QT em 9,1% a 25% dos pacientes, sendo este efeito adverso e suas consequências dose-dependentes. Esta repercussão adversa apresenta caráter grave, sendo potencialmente fatal. Considerações finais: Apesar de os trabalhos serem divergentes entre si, o prolongamento do intervalo QT foi frequente, evidenciando a necessidade de um monitoramento eletrocardiográfico subsequente dos pacientes. Além disso, é necessário produzir maior quantidade de estudos para uma conclusão segura acerca do uso seguro da terapia avaliada, visto que os riscos do uso da cloroquina e do sulfato de hidroxicloroquina devem ser superados pelos benefícios do tratamento, que ainda apresenta sua eficácia em discussão.

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Como Citar
SimãoM. C. S. A., GodoyJ. T., OliveiraA. M., BorjaB. M., de AlmeidaF. S., MendonçaL. P., IsolaniL. F., & LopesA. G. (2020). Cloroquina e hidroxicloroquina: o risco de prolongamento do intervalo QT no uso da dose recomendada para o tratamento da COVID-19. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 12(10), e4694. https://doi.org/10.25248/reas.e4694.2020
Seção
Revisão Bibliográfica