Síndrome da Encefalopatia Posterior Reversível (PRES) no ciclo gravídico puerperal: revisão bibliográfica
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Resumo
Objetivo: Elencar as principais características fisiopatológicas, clínicas, diagnósticas e manejo terapêutico da Síndrome da Encefalopatia Posterior Reversível (PRES) em gestantes e puérperas. Métodos: Esta revisão da literatura usou a base de dados de pesquisa CAPES, com os descritores: “PRES”, “Posterior Reversible Encephalopathy Syndrome”, “Posterior Leukoencephalopathy Syndrome” e “Pregnancy”, entre os anos de 2003 a 2019, resultando em 50 artigos que preencheram os critérios de inclusão. Resultados: Verificou-se que, os mecanismos fisiopatológicos que buscam explicar a ocorrência geral dessa síndrome, ainda não são claros. Os principais sinais clínicos identificados foram convulsões associadas a cefaleia e alterações visuais. O exame padrão-ouro é a ressonância magnética, preferencialmente em T1, T2, ADC e DWI, estando a restrição de difusão relacionada a um pior prognóstico. Feito o diagnóstico, é necessário o manejo terapêutico com estabilização da paciente, controles pressórico, controle de convulsões e afastar a causa base que desencadeou o processo da PRES. Considerações finais: A PRES é uma síndrome de início agudo, sendo importante o reconhecimento das suas características clínicas e diagnósticas. Por isso quando pensar em PRES? Sugerimos um recurso mnemônico para lembrar como diagnóstico diferencial. P: Pré-eclâmpsia e eclâmpsia; R: Restrição de difusão na Ressonância Magnética; E: Edema cerebral; S: Sintomas visuais.
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