A pandemia de COVID-19 e suas repercussões na epidemia da obesidade de crianças e adolescentes
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Resumo
Objetivo: Abordar os fatores implicados na gênese da obesidade, suas repercussões e estratégias para seu enfrentamento, além de elencar os possíveis impactos do distanciamento social decorrente da pandemia de COVID-19 na epidemia de obesidade infantil e juvenil. Revisão bibliográfica: O Brasil passou por uma rápida transição nutricional que culminou na diminuição percentual da desnutrição e despontamento da obesidade como importante problema de saúde pública. O caráter de sua distribuição e sua progressiva prevalência permitem caracterizar a obesidade como uma epidemia global. Entre as estratégias para enfrentá-la na população mais jovem estão o estímulo às atividades físicas, alimentação balanceada e limitação do tempo de exposição a aparelhos eletrônicos. O distanciamento social imposto pela epidemia de COVID-19 acarreta dificuldades para realização das estratégias de enfrentamento e estimula as práticas que podem desencadear ou agravar o excesso de peso, sendo potencialmente um complicador da epidemia de obesidade cujos reais impactos serão percebidos posteriormente. Considerações finais: As modificações nos hábitos de vida no que tange à restrição de atividades, alterações da dinâmica alimentar e aumento do tempo de utilização de eletrônicos, contribuem para um balanço energético positivo e, consequentemente, para maior possibilidade de surgimento ou agravamento de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes.
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