Ocorrência da coinfecção leishmaniose tegumentar americana/HIV no Estado do Maranhão

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Romário de Sousa Oliveira
Karen Brayner Andrade Pimentel
Francisco José Sousa Magalhães
Glícia Cardoso Nascimento
Lúcio Lauro Leite dos Santos
Luciano André Assunção Barros
Valéria Cristina Soares Pinheiro

Resumo

Objetivo: Caracterizar a dinâmica temporal, espacial e os fatores clínico-epidemiológicos relacionados à ocorrência da coinfecção leishmaniose tegumentar americana/HIV no Maranhão. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico com análise espacial e temporal dos casos de coinfecção leishmaniose tegumentar americana/HIV. Foram coletados os casos notificados no período de 2008 a 2017, segundo as variáveis sociodemográficas, clínicas e laboratoriais. Os dados foram tabulados utilizando-se o software Statistical Package Social Science versão 18. Para a distribuição espacial dos casos utilizou-se o software QGIS versão 2.14.9. Resultados: No período de 2008 a 2017, foram notificados 120 casos de coinfecção. O maior número ocorreu em indivíduos do sexo masculino (76,7%), com 31 a 45 anos (33,3%), que residiam em zona urbana (50,8%) e tinham 1 a 4 anos de estudos (31,7%). A forma clínica cutânea foi predominante (93,3%). A droga leishmanicida mais utilizada foi o antimonial pentavalente (89,2%). São Luís, Imperatriz, Centro do Guilherme e Açailândia foram os municípios com maiores registros de casos de coinfecção. Conclusão: A coinfecção leishmaniose tegumentar americana/HIV no Maranhão tem ocorrência heterogênea, com expressivo número de casos registrados. Tal fato reflete a importância do fortalecimento de medidas proativas no contexto da assistência à saúde.

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Como Citar
OliveiraR. de S., PimentelK. B. A., MagalhãesF. J. S., NascimentoG. C., SantosL. L. L. dos, BarrosL. A. A., & PinheiroV. C. S. (2019). Ocorrência da coinfecção leishmaniose tegumentar americana/HIV no Estado do Maranhão. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 11(11), e487. https://doi.org/10.25248/reas.e487.2019
Seção
Artigos Originais