Mortalidade infantil em uma capital do norte do Brasil: estudo de série temporal
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Resumo
Objetivo: caracterizar e identificar causas de mortalidade infantil em Porto Velho, Rondônia de 2012 a 2017. Métodos: série temporal com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. As frequências e o coeficiente foram realizadas pelo software SPSS Statistics, versão 17. Resultados: Dos 53.321 nascidos vivos, 1,31% vieram a óbitos antes de completar um ano de vida. Destes, 48,93% ocorreram no período neonatal precoce e 56,78% foram por causas não claramente evitáveis. As maiores causas de óbitos foram associadas às ações com adequada atenção ao feto e recém-nascido (46,50%) e à mulher na gestação (32,87%). A principal causa de óbitos neonatais foi por septicemia bacteriana não especificada no recém-nascido (57,73%). O maior coeficiente de mortalidade Infantil foi em 2016 (14,82 óbitos/1.000 nascidos vivos). Conclusão: O óbito infantil no período neonatal precoce ocorreu por causas evitáveis ligadas à atenção ao feto/recém-nascido e à gestante. A mortalidade neonatal por septicemia bacteriana não especificada reflete falhas no pré-natal/parto/pós-nascimento. É imprescindível qualificar profissionais que atuam no ciclo gravídico-puerperal, sobretudo médicos responsáveis pelas notificações para melhorar a vigilância do óbito infantil. Sugere-se avaliar fatores que interferem na qualidade do pré-natal e na assistência realizada no momento do parto.
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