Mortalidade infantil em uma capital do norte do Brasil: estudo de série temporal

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Jeanne Lúcia Gadelha Freitas
Kátia Fernanda Alves Moreira
Priscilla Perez da Silva Pereira
Marcos Antônio Sales Rodrigues
Camila Pardo Dala Riva
André Lucas Santana Barbosa
Edson dos Santos Farias

Resumo

Objetivo: caracterizar e identificar causas de mortalidade infantil em Porto Velho, Rondônia de 2012 a 2017. Métodos: série temporal com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. As frequências e o coeficiente foram realizadas pelo software SPSS Statistics, versão 17. Resultados: Dos 53.321 nascidos vivos, 1,31% vieram a óbitos antes de completar um ano de vida. Destes, 48,93% ocorreram no período neonatal precoce e 56,78% foram por causas não claramente evitáveis. As maiores causas de óbitos foram associadas às ações com adequada atenção ao feto e recém-nascido (46,50%) e à mulher na gestação (32,87%). A principal causa de óbitos neonatais foi por septicemia bacteriana não especificada no recém-nascido (57,73%). O maior coeficiente de mortalidade Infantil foi em 2016 (14,82 óbitos/1.000 nascidos vivos). Conclusão: O óbito infantil no período neonatal precoce ocorreu por causas evitáveis ligadas à atenção ao feto/recém-nascido e à gestante. A mortalidade neonatal por septicemia bacteriana não especificada reflete falhas no pré-natal/parto/pós-nascimento. É imprescindível qualificar profissionais que atuam no ciclo gravídico-puerperal, sobretudo médicos responsáveis pelas notificações para melhorar a vigilância do óbito infantil. Sugere-se avaliar fatores que interferem na qualidade do pré-natal e na assistência realizada no momento do parto.

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Como Citar
FreitasJ. L. G., MoreiraK. F. A., PereiraP. P. da S., RodriguesM. A. S., RivaC. P. D., BarbosaA. L. S., & FariasE. dos S. (2020). Mortalidade infantil em uma capital do norte do Brasil: estudo de série temporal. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 12(11), e4981. https://doi.org/10.25248/reas.e4981.2020
Seção
Artigos Originais