Puerpério remoto: seguimento do primeiro ano pós-parto pela atenção primária de saúde
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar as possíveis lacunas no seguimento puerperal pelo serviço de saúde e a procura por cuidado pela mulher no primeiro ano pós-parto. Métodos: Coorte prospectiva, com 310 mulheres, em um município do Paraná, entre julho de 2013 a março de 2015. Realizou-se análise estatísca dos dados por meio do Teste Qui-quadrado e do Coeficiente de Spearman. Resultados: Encontrou-se significância estatística entre ter adoecido (p ≤ 0,024); dificuldade para urinar (p ≤ 0,011); autopercepção de doença depressiva (p ≤ 0,007); realização de ações para melhorar os sinais e sintomas de depressão (p ≤ 0,007); citologia oncótica (p ≤ 0,000); procura por cuidado até 42 dias após o parto (p ≤ 0,031) e entre 43 dias e um ano após o parto (p ≤ 0,012); satisfação com atendimento multiprofissional (p ≤ 0,001), médico (p ≤ 0,000), de enfermagem (p ≤ 0,000); e as variáveis. O Coeficiente de Spearman evidenciou correlação muito forte entre realização de revisão puerperal precoce domiciliar (RPPD) e agendamento da revisão puerperal tardia na UBS na RPP (r = 0,953). Conclusão: A lacuna identificada no puerpério foi de abandono assistencial e a procura por cuidado evidenciou a tentativa das mães de suprir a demanda dos filhos, em detrimento da própria.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.