Puerpério remoto: seguimento do primeiro ano pós-parto pela atenção primária de saúde

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Áurea Fabrícia Amâncio Quirino Silva
Alexandrina Aparecida Maciel Cardelli
Rosângela Aparecida Pimenta Ferrari
Fabiana Fontana Medeiros
Izabel Dayana de Lemos Santos
Franciane Maria da Silva Curan
Juliana Vicente de Oliveira Franchi

Resumo

Objetivo: Identificar as possíveis lacunas no seguimento puerperal pelo serviço de saúde e a procura por cuidado pela mulher no primeiro ano pós-parto. Métodos: Coorte prospectiva, com 310 mulheres, em um município do Paraná, entre julho de 2013 a março de 2015. Realizou-se análise estatísca dos dados por meio do Teste Qui-quadrado e do Coeficiente de Spearman. Resultados: Encontrou-se significância estatística entre ter adoecido (p ≤ 0,024); dificuldade para urinar (p ≤ 0,011); autopercepção de doença depressiva (p ≤ 0,007); realização de ações para melhorar os sinais e sintomas de depressão (p ≤ 0,007); citologia oncótica (p ≤ 0,000); procura por cuidado até 42 dias após o parto (p ≤ 0,031) e entre 43 dias e um ano após o parto (p ≤ 0,012); satisfação com atendimento multiprofissional (p ≤ 0,001), médico (p ≤ 0,000), de enfermagem (p ≤ 0,000); e as variáveis. O Coeficiente de Spearman evidenciou correlação muito forte entre realização de revisão puerperal precoce domiciliar (RPPD) e agendamento da revisão puerperal tardia na UBS na RPP (r = 0,953). Conclusão: A lacuna identificada no puerpério foi de abandono assistencial e a procura por cuidado evidenciou a tentativa das mães de suprir a demanda dos filhos, em detrimento da própria.

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Como Citar
Silva Áurea F. A. Q., CardelliA. A. M., FerrariR. A. P., MedeirosF. F., SantosI. D. de L., CuranF. M. da S., & FranchiJ. V. de O. (2021). Puerpério remoto: seguimento do primeiro ano pós-parto pela atenção primária de saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(1), e5217. https://doi.org/10.25248/reas.e5217.2021
Seção
Artigos Originais