Transplante hepático após transplante de células progenitoras hematopoiéticas em doença falciforme
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Resumo
Objetivo: Esse trabalho descreveu um caso inédito em literatura de descompensação hepática pela doença falciforme em paciente já transplantado de medula óssea que levou a necessidade de transplante hepático Detalhamento do caso: Paciente de 51 anos, transplantado com células tronco progenitoras em razão de doença falciforme aos 38 anos de idade, sabidamente portador de hepatopatia crônica por hemossiderose com altos níveis de ferritina e saturação de transferrina, inicia descompensação do quadro hepático após procedimento dentário com queda do hematócrito em exames sucessivos. Após introdução de terapêutica adequada para prevenção de peritonite bacteriana espontânea apresenta nova descompensação com suspeita de hepatite aguda medicamentosa, necessitando de internação em UTI e transplante de fígado. Após transplante hepático paciente evoluiu com melhora dos níveis de saturação de transferrina e ferritina, sem necessidade de uso de quelantes de ferro. Considerações finais: O transplante de células progenitoras para tratamento da DF é uma opção de tratamento curativa disponível, porém não é capaz de prevenir complicações inerentes às comorbidades apresentadas previamente ao procedimento, como a progressão de hepatopatia crônica culminando em falência hepática.
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