Retossigmoidectomia com anastomose colorretal e nefrectomia devidos a pólipos adenomatosos, adenocarcinoma retal e carcinoma de células renais em paciente pós-COVID-19

Resumo

Objetivo: Dissertar sobre um caso de paciente senil, com câncer colorretal, múltiplos pólipos adenomatosos, tumor renal e COVID-19. Analisar as terapêuticas propostas e a relevância da retossigmoidectomia e nefrectomia como tratamento ao adenocarcinoma retal e carcinoma renal. Detalhamento do caso: Paciente, masculino, 82 anos, admitido em 2019 com crises álgicas abdominais, equimose extensa em membro superior direito, petéquia em lábio inferior, calafrios, diaforese, hematúria e melena. À colonoscopia observou-se lesão retal vegetante, pólipos e diverticulose em cólon. Em junho de 2020 evoluiu com dispneia, febre, fraqueza e mal estar generalizado, confirmando COVID-19 em exames laboratoriais, evoluindo com cura 2 semanas após tratamento. Em agosto de 2020, em nova colonoscopia, observou-se diversos pólipos sésseis e lesão polipoide de 5cm em reto. À biópsia, indicado adenocarcinoma retal. À tomografia computadorizada de abdome e à ecografia de abdome total foi identificado tumor renal à direita. Paciente foi então submetido a retossigmoidectomia com anastomose colorretal e nefrectomia à direita. Considerações finais: A colonoscopia ainda é considerada um exame de rastreio excelente para os pólipos intestinais. Com relação ao adenocarcinoma retal, a retossigmoidectomia é considerada um tratamento curativo eficaz. Contudo, a COVID-19 é considerada um fator de risco com alta mortalidade em pacientes com câncer.