Distribuição espacial e evolução temporal da hanseníase em uma área de antiga colônia no estado do Pará

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Geraldo Mariano Moraes de Macedo
Marcos Fabiano de Almeida Queiroz
Alison Ramos da Silva
Bruno Vinícius da Silva Pinheiro
Mariane Cordeiro Alves Franco
Marília Brasil Xavier

Resumo

Objetivo: Identificar o padrão de distribuição espacial e evolução temporal da hanseníase, levando em consideração aspectos clínicos, demográficos e territoriais da Vila Santo Antônio do Prata, município considerado hiperendêmico, no estado do Pará de 2003 a 2013. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, observacional e retrospectivo. O estudo teve como unidade de análise, a ex-colônia de hansenianos, conhecida atualmente como Vila de Santo Antônio do Prata. Resultados: Verificou-se altas taxas de detecção de casos novos de hanseníase apresentando coeficiente de detecção hiperendêmico no período de 2003 a 2009. O mapa da distribuição espacial dos casos totais de hanseníase apresenta um padrão de distribuição com diversos focos, nos quais se concentram as maiores incidências de casos multibacilares. A estimativa de tendência para 2020 demonstrou que o Brasil manterá o índice em redução lenta e gradativa, enquanto o estado do Pará seguirá com índices elevados de hiperendemicidade e o município de Igarapé-Açú superará a região Norte. Conclusão: Sugere-se que há a existência de uma dinâmica ativa de transmissão na área da Vila Santo Antônio do Prata avaliada com necessidade de monitoramento constante de novos casos de hanseníase.

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Como Citar
MacedoG. M. M. de, QueirozM. F. de A., SilvaA. R. da, PinheiroB. V. da S., FrancoM. C. A., & XavierM. B. (2019). Distribuição espacial e evolução temporal da hanseníase em uma área de antiga colônia no estado do Pará. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 11(12), e582. https://doi.org/10.25248/reas.e582.2019
Seção
Artigos Originais