Distribuição espacial e evolução temporal da hanseníase em uma área de antiga colônia no estado do Pará
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Resumo
Objetivo: Identificar o padrão de distribuição espacial e evolução temporal da hanseníase, levando em consideração aspectos clínicos, demográficos e territoriais da Vila Santo Antônio do Prata, município considerado hiperendêmico, no estado do Pará de 2003 a 2013. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, observacional e retrospectivo. O estudo teve como unidade de análise, a ex-colônia de hansenianos, conhecida atualmente como Vila de Santo Antônio do Prata. Resultados: Verificou-se altas taxas de detecção de casos novos de hanseníase apresentando coeficiente de detecção hiperendêmico no período de 2003 a 2009. O mapa da distribuição espacial dos casos totais de hanseníase apresenta um padrão de distribuição com diversos focos, nos quais se concentram as maiores incidências de casos multibacilares. A estimativa de tendência para 2020 demonstrou que o Brasil manterá o índice em redução lenta e gradativa, enquanto o estado do Pará seguirá com índices elevados de hiperendemicidade e o município de Igarapé-Açú superará a região Norte. Conclusão: Sugere-se que há a existência de uma dinâmica ativa de transmissão na área da Vila Santo Antônio do Prata avaliada com necessidade de monitoramento constante de novos casos de hanseníase.
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