Fatores associados ao sucesso da ventilação não invasiva em crianças com insuficiência respiratória aguda em situação de emergência
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar o uso da ventilação não invasiva (VNI) por pressão positiva em crianças com insuficiência respiratória aguda (IRA) internadas em emergência. Métodos: Estudo longitudinal, retrospectivo, analítico. Coleta de dados de prontuários (1 de julho de 2014 a 30 de outubro de 2016). Estudaram-se variáveis demográficas e clínicas e o desfecho dos pacientes: positivo (macronebulizacão) ou negativo (ventilação mecânica invasiva). Foi empregada a escala de Wood Downes (EWD) para insuficiência respiratória. Utilizada estatística descritiva e regressão logística univariada e multivariada para estudar as variáveis relacionadas ao desfecho. Resultados: Havia 27(51%) pacientes do sexo feminino; 21(39,6%) com bronquiolite; 20 (37,7%) com pneumonia e 12(22,7%) com asma. Observou-se que quanto menor a idade maior a probabilidade de desfecho negativo (p < 0,001). Para cada aumento de 1 unidade na EWD pré VNI, o risco de desfecho positivo diminuiu em 75%. A cada aumento de 1 unidade na saturação de O2(Sat O2) pós VNI, o risco de desfecho positivo aumentou três vezes seu valor (p< 0,001). Conclusão: Avaliou-se que o uso da VNI em crianças com IRA foi influenciado negativamente pela baixa idade e pelo aumento na EWD e positivamente pelo aumento da Sat O2 pós VNI.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.