Adesão à farmacoterapia em hipertensos cadastrados na Estratégia Saúde da Família
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Resumo
Objetivo: Analisar os fatores associados à adesão à farmacoterapia em usuários hipertensos, assim como sua relação com o controle pressórico. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, baseado nos dados do estudo RedeNut, conduzido na Estratégia Saúde da Família nos municípios polos das macrorregiões de saúde de Pernambuco, em 2015-16. Foram sorteados 404 usuários acima de 20 anos. O escore de adesão baseou-se num instrumento validado para este fim, o Brief Medication Questionnaire. Resultados: A amostra analisada foi de 339 hipertensos, sendo 68,4% mulheres. 48,8% tinham a pressão controlada e 45,4%, eram hipertensos e diabéticos. 60% dos hipertensos foram considerados aderentes ao tratamento farmacológico. Na análise multivariada, as variáveis associadas, positivamente, à adesão foram, a idade (OR=1,028; p=0,021) e a renda familiar mensal (OR=2,147; p=0,060), e negativamente, a politerapia antidiabética (OR=0,270; p=0,010) e a dificuldade em tomar vários medicamentos (OR=0,357; p=0,038). Conclusão: Os resultados demonstraram que os fatores socioeconômicos e demográficos, bem como os relacionados à farmacoterapia e algumas limitações dos usuários, influenciam na adesão ao tratamento farmacológico. Recomenda-se, assim, a adoção de estratégias para aprimorar a adesão.
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