Avaliação de microorganismos presentes em aparelhos celulares utilizados por profissionais de saúde: um estudo realizado em um hospital da Baixada Fluminense (RJ)
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Resumo
Objetivo: Investigar as bactérias presentes nos aparelhos dos profissionais de saúde que atuam em quatro áreas distintas do hospital: Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Centro Cirúrgico, Emergência e recintos estritamente administrativos, este último constitui o grupo de controle. Métodos: Foi realizado um estudo transversal aplicado em um hospital a partir de 120 amostras coletadas dos telefones celulares de profissionais que atuam em setores de especialidades distintas. Para isso, seus swabs foram cultivados em meio Ágar em placas de cultura e suas leituras realizadas em 24 e 48h, os resultados então foram diferenciados em conformidade com as especialidades. Resultados: Do total de aparelhos (120) avaliados, 92,5% (111) estavam colonizados por um ou mais tipos de bactérias. O tipo de bactéria mais frequente foi o Staphylococcus coagulase-negativa (51%), seguido do Staphylococcus aureus MRSA (6%), Acinetobacter baumannii (3,3%) e Klebsiella pneumoniae (1,6%). Conclusão: Como identificado em outros estudos que confirmaram a contaminação de aparelhos celulares de profissionais no ambiente hospitalar, estes dispositivos podem servir como agentes carreadores de bactérias potencialmente patogênicas. Isto posto, medidas para regulamentar seu uso e a necessidade de revisão dos protocolos de higiene fazem-se indispensáveis.
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