Interfaces da presença familiar no tratamento da criança gravemente enferma

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Gabriele Cieslak
Tereza Cristina de Lima Martins
Mari Ângela Berté
Débora Maria Vargas Makuch

Resumo

Objetivo: Descrever as interfaces da presença familiar em contexto de terapia intensiva pediátrica (UTIP) durante o tratamento da criança gravemente enferma. Métodos: Estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa; coleta de dados se deu por meio de entrevista semiestruturada. Participaram do estudo, 17 familiares de pacientes em UTIP em uma instituição de grande porte exclusivamente pediátrica, no estado do Paraná, entre os meses de Março e Julho de 2020. Para análise das informações, optou-se pela metodologia de Minayo MCS (2007). Resultados: As entrevistas em sua maioria (70,6%) foram realizadas em UTIP cardiológica, sendo 64,7% das participantes mães, com idade média de 18 a 29 anos (53%) e tempo de internação de 1 até 29 dias (64,7%). Os discursos entre UTIP cardiológica e UTIP cirúrgica, apresentaram semelhanças emergindo duas unidades de contexto: Presença Familiar em Terapia Intensiva Pediátrica: enfrentamento e adaptação, descreve-se a vivência dos familiares e processos adaptativos a luz de Roy; e a Segurança do Paciente Pediátrico: interface familiar, sendo encontrado discursos de qualidade assistencial. Conclusão: A inclusão efetiva do familiar no processo assistencial permite melhor enfrentamento e adaptação, os familiares coadjuvam com os mecanismos de modulação da resposta hormonal do paciente promovendo melhores desfechos clínicos e melhor resposta terapêutica.

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Como Citar
CieslakG., MartinsT. C. de L., BertéM. Ângela, & MakuchD. M. V. (2021). Interfaces da presença familiar no tratamento da criança gravemente enferma. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(2), e6314. https://doi.org/10.25248/reas.e6314.2021
Seção
Artigos Originais