Biossegurança e acidentes com material biológico na odontologia: considerações atuais
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Resumo
Objetivo: Identificar percepções dos cirurgiões-dentistas (CD) sobre as causas de exposição à material biológico, caracterizar mudanças comportamentais e práticas biosseguras adotadas pelos profissionais, após os acidentes. Métodos: Estudo transversal qualitativo, retroprospectivo realizado em hospital público, São Paulo, Brasil. Foram realizadas entrevistas, com dois questionários semiabertos e aplicados em dois grupos de 20 CD cada, no período de 2008 a 2012, selecionados, da notificação de 103 acidentes, pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Resultados: O momento do acidente e as mudanças decorridas permitiram a categorização do estudo, respectivamente: Ordem Pessoal, Ordem Técnica, Ordem de Trabalho, Reincidência de Acidente e Prevenção de Acidentes. Em ambos, a categoria Ordem Pessoal relatou fatores predisponentes para a ocorrência dos acidentes como desatenção, distração, estresse e fadiga. Já, mudanças ocorridas após o acidente relacionaram-se com: aumento no autocuidado, na atenção e biossegurança. Conclusão: As mudanças comportamentais relacionaram-se às práticas biosseguras, adesão aos equipamentos de proteção individual (EPI), aperfeiçoamento odontológico, autocuidado na atenção, nos limites pessoais e profissionais. As mudanças revelaram boas práticas de trabalho, adesão à imunização vacinal completa e sugestão a protocolos de atendimento, como coadjuvantes na segurança do trabalho.
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